Primeiro: De repente menos um

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— Meu Deus! — Um aluno do sexto exclamou ao achar o corpo falecido de um dos estudantes de sua escola.

— O que aconteceu, Lin? Alguém, por favor, venha cá! — O amigo de Lin apareceu atrás do garoto que já chorava horrores e pediu por ajuda. Havia apenas alunos ali, como poderiam fazer algo?

— Eu vou chamar um professor — um outro rapaz foi chamar aos superiores e não demorou muito para que tivesse policiais e uma ambulância na frente da escola.

O que está acontecendo? Voltarei um pouco no tempo para se contextualizar.

Os alunos do terceiro B entraram no vestiário para poderem tomar um banho e trocarem de roupa antes que a outra aula começasse. Era uma sala de 28 alunos tendo que dividir um banheiro com 8 chuveiros, o banho tinha que ser rápido.

— Jeno, por favor, vai na frente — Renjun foi o último a tomar banho e dispensou o colega que lhe fazia companhia. Achava que agora estivesse sozinho naquele vestiário enorme.

Cantarolando uma música do BtoB o garoto saiu do chuveiro fechando o registro e foi se vestir para ir até a sala de aula, nesse momento um som soou atrás de si, foi uma porta batendo, o garoto até então que havia vestido apenas a calça olhou em volta.

— Tem alguém aí? — não escutou uma resposta, mas o som de uma lâmina raspando no espelho assustou-lhe — Se for uma brincadeira de mal gosto, por favor, estou ficando com medo — o silêncio fez seu retorno fazendo o garoto tremer de medo.

— Está com medo de mim, Renjunnie, logo eu que nunca lhe fiz nada — a mão quente de seu colega de classe tocou as suas costas nuas, suspirou aliviado por ser apenas ele, mas isso não durou muito, sentiu uma espécie de faca encostar em seu pescoço, diferente da temperatura corporal dos dois garotos a lâmina estava gelada e molhada…? Não sabia bem.

— Me diz que isso é uma brincadeira de mal gosto, por favor — ouviu o riso sarcástico do de cabelos pretos e temeu pela sua vida, as lágrimas já começavam a escapar de seus olhos, era ali que tudo acabava?

— Eu não queria, Junnie, oh, mentira, queria sim — seu riso ecoou pelo local novamente antes da faca rasgar com facilidade o pescoço do garoto.

— Tinha alguém perto? — Lin negou.

— A minha turma tinha acabado de entrar no vestiário, fui trocar de roupa e vi o Renjun morto.

— Então o nome dele é Renjun, de qual turma ele é? — o rapaz não soube dizer então chamaram um colega da turma para responder.

— Ele é do terceiro B — o garoto mostrou o caminho para a sala da qual o falecido fazia parte.

— Melhor irem para suas devidas casas, rapazes — o policial caminhou até a sala citada e bateu na porta, a sala toda ficou confusa quando o homem entrou pela porta e ficou frente a frente com a turma. Educados, os garotos levantaram e fizeram uma reverência ao homem.

— Bom dia, senhor — disseram juntos e sentaram-se novamente para ouvir a autoridade.

— Meninos, um menino da turma de vocês foi encontrado morto no vestiário — a sala arregalou os olhos, um olhou para o outro sem saber direito o que dizer, chocados, olharam em volta para saber quem era e ninguém sabia.

— Renjun… Renjun! — Jeno se desesperou ao não ver seu melhor amigo, queria levantar e correr para ver se tinha tempo de ver o amigo, também queria chorar até não aguentar mais.

— Calma, Jeno, calma, deixa ele terminar de falar — a professora falou ríspida sem ligar para os sentimentos do aluno.

— Os garotos do sexto ano acharam o corpo, a morte deve ter acontecido quando saíram do lugar, quem foi o último a sair? — Jeno levantou a mão, trêmulo, ele não havia matado o amigo — Você viu alguém matando o amigo ou fez tal ato?

Mistério do terceiro ano BOnde histórias criam vida. Descubra agora