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Liliane Vianna.

Ficamos o resto do dia inteirinho vendo filmes, rindo sem motivos, e fizemos também o famoso chocolate quente com pipoca, tanto docê, quanto salgada, foi um dia tão divertido.

Mas é uma pena que Sofi voltará amanhã mesmo para sua residência, pois a vida dela não é nada fácil, Sofi cuida de três crianças pequenas que nem se quer são filhos dela.

Muitos devem estar se perguntando. Então afinal de quem eles são filhos?, bem claro que terei o prazer de explicar. A irmã dela Juliana é muito folgada e sim as três crianças são dela, sinceramente a Sofi é muito ingênua de aceitar cuidar das crianças grande parte do dia, isso tudo recebendo uma miséria que nem sei se posso chamar de "salário".

Ela tem uma folga de vez em nunca sabe, é algo que de fato me irrita bastante, mas infelizmente eu não posso mandar na vida dela.

Só espero que um dia ela abra os olhos para conseguir enxergar essa injustiça, que a irmã dela faz com a pobre coitada.

Sofi: Amiga, eu acho que está tarde né?.

Balancei a cabeça em concordância, ficamos tão animadas que nem vimos a hora passando.

Abri a boca, com um leve bossejo e ela deu uma risada disfarçada, claro que estou com um baita sono e estava óbvio, afinal já são 00:15.

Liliane: Amiga sim, acho melhor irmos dormir né?.

Ela disse um sim e balançou a cabeça em concordância, nem sei por que, mas temos mania de sempre fazer isso.

Sofi: Não me diga que terei de dormir no sofá de novo?.

Ela me olhou com uma carinha de cachorro sem dono, mas eu ri.

Liliane: É, não temos outra alternativa.

Sofi: Mas você não disse que iria comprar um conxonete para mim?.

Ela está bem irritada comigo.

Olhei para os cantos e fiquei muda, mas eu precisava lhe dar alguma resposta.

Liliane: Sim, mas eu não tive muito tempo.

Suspirei...

Sofi: né.

Ela se deitou no sofá, ainda estava um pouco emburrada, mas eu estou acostumada e sei que este é o jeito da Sofi.

Liliane: Eu vou ir pegar um traviseiro e cobertor para você tá?.

Ela não me responde nada, mas mesmo assim me viro e vou em direção ao meu quarto para pegar.

Infelizmente minha cama é minúscula e apartada, mal acomoda eu sozinha nela, imagine duas pessoas.

Sofi: Você acha que eu sou gorda né?.

De novo ela vem com isso, estou cansada, Sofi é mais magra do que eu mas insiste em dizer ao contrário.

Liliane: Eu falei algo?, acho que não.

Revirei os olhos.

Sofi: Não falou, mas querendo dizer, acho que eu vou embora hoje mesmo.

Não sei o que vou fazer com ela, pensei comigo mesma, Sofi sempre dá uma dessas do nada.

Liliane: Sofi, não pira está tarde como que você vai voltar, sendo que é longe.

Sofi: Eu dou um jeito, sei .

" dormir Sofi, você não sabe o que está dizendo". _ Digo por fim e entrego as coisas, logo após me retirei.

Deixei ela sozinha, eu sei que isso é o melhor a ser feito no momento, pois está tarde.

Me deitei e logo acabei caindo no sono. no outro dia acordei naturalmente, olhei no relógio do meu celular e vejo que são 10:00h, hoje é domingo e com certeza Sofi deve estar acordada.

Andei em direção à cozinha, que no caso também é a minha sala. Olhei em volta, vi no sofá, em todos os lugares que nem são muitos, entrei até no banheiro ao qual não tinha ninguém e então pensei cadê a minha amiga?.

Comecei a me desesperar, sim ela havia falado que iria sair na madrugada e eu conheço a Sofi como ninguém, são exatos 8 anos de amizade e há uma grande probabilidade dessa doida ter saído sozinha, sei para aonde.

Não percam o próximo capítulo...
Saberemos o que aconteceu com a nossa querida Sofi?.

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Lili a garota da FloriculturaOnde histórias criam vida. Descubra agora