Capítulo II- O encontro

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Por mais que queiras contar a alguém, a vida do Duarte corria perigo se ele soubesse do que se passava... e o que menos querias era que alguém lhe fizesse mal. Então desvias a conversa para que não sejam levantadas suspeitas...

Tomás- Não é nada, não te preocupes... espero que ela fique bem! Será que vai ficar muito tempo internada?

Duarte- Não sei, espero que não... nem somos tão próximos assim mas deixou-me bastante abalado na mesma... nunca tinha visto ninguém naquele estado... - O pai do Duarte chama-o e dá-lhe um abraço pois ele sabe que o filho nunca lida bem com o stress... então eu decido também ir para casa tentar esquecer o sucedido...

Mesmo dia, 21:47h

Cada vez perto estás hora mencionada na mensagem, e cada vez mais se torna maior o teu medo... devias mesmo contar a alguém, talvez aos teus pais? Não... a vida dos meus amigos corre perigo, olha o que aconteceu a Benedita, podia ter sido qualquer um deles... tentas colocar uma roupa discreta para não seres visto a ir ter ao combinado, e levas um gorro porque assim de trás não és reconhecido.

22:54h

Enquanto esperas nervoso e de mão nos bolsos numa esquina do condomínio, uma voz sussurra: <<por aqui>>
A mesma pessoa que viste nos arbustos está ali, à tua frente e a pedir-te que lhe sigas... sem dizer nenhuma palavra segues o indivíduo que também está vestido de forma discreta... a forma do corpo aparenta ser feminino, talvez aquela seja a tal "rapariga dos arbustos"... quando deixas de reconhecer o caminho abres a boca para falares...
A) ...perguntar para onde me leva... (2 votos)
B) ... permanecer calado...
(Sorte diminuiu) <<se tiveres dúvidas o que é a sorte vai aos comentários>>

Mal soltei a primeira palavra, a rapariga voltou-se para trás, e antes que eu pudesse detectar o seu rosto, atingiu-me com um punhal no braço... eu não chorei pois tinha medo que isso piorasse as coisas... mas eu entendi que deveria ficar calado e que aquela gente era perigosa... Eu estava decidido, assim que chegasse a casa ( se eu chegasse a casa ), iria pedir aos meus pais para sair daqui para fora...
Passavam- se horas, e já estávamos longe do condomínio. Tentei reconhecer o lugar mas era experiente naquela zona... A rapariga andava de um lado para outro, como se não tivesse rumo, mas depois voltava sempre ao mesmo trilho... "será que é para me confundir, e assim não saber como chegar ao lugar?", pensei para mim...
Finalmente, quando já caminhava cansado, avistei uma luz ao fundo de um beco na floresta. De repente, um vulto passou atrás das minhas costas, o que me fez olhar para trás... mas, quando me virei para a frente, já não lá estava a rapariga que me guiava... estava completamente assustado, com dores no braço enquanto o mesmo sangrava, e um vento forte batia nas minhas pernas...
Um vago silêncio estendeu-se por vários segundos... quando várias velas se acenderam ao mesmo tempo escondidas nos arbustos... quando olhei para baixo, nem pude acreditar... estava em cima de uma rede que cobria um enorme buraco de terra! Quando dei por mim, dois homens com tesouras na mão estavam a minha frente... sem tempo de reação, foram cortadas as redes, e eu caí dentro do buraco!

Tu- Não, POR FAVOR!

Uma pessoa com a cara tapada apareceu e disse:

MascFace- Os teus erros passados formaram o teu futuro... - e nisto tirou a sua máscara...

Tu- Como, tu, tu estavas morto... o que é que se passa aqui? Por favor NÃO!

Continua...

MURDER IN VILLA AZUL (incteractive fanfic)Where stories live. Discover now