um adeus e surpresas

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boa leitura ❤️
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Marinette estava pensativa enquanto ia em direção a cidade.

Morava no interior de Paris, numa pequena taberna que comandava junto com os pais.

Depois que o novo rei fora coroado - a menos de 3 semanas atrás, onde o Rei Agreste I, nomeou seu filho mais velho, Adrien, como novo rei daquele pequeno reino chamado Farfalle - o movimento da taberna ficou estupidamente maior.

Mesmo sendo no interior, o local chamava a atenção dos turistas por conta da boa comida e a aparência agradável do local.

Ela, com seus 19 anos, ainda não conhecia o tal Rei.

Muitas garotas com quem conversava ao ir à cidade, falavam que era um lindo homem de 23 anos, loiro, com olhos incrivelmentes verdes e de boa índole.

Ela não acreditava muito, achava que elas estavam exagerando por conta de ser o príncipe - agora Rei.

Até porque, ela tinha olhos para outro garoto.

Havia o conhecido a meses quando a mesma estava pegando um atalho pela floresta e foi atacada por alguns bandidos.

Como mágica, ele pareceu e botou os bandidos para correr.

Após o ocorrido, ela descobriu o nome do rapaz, que se intitulava Chat Noir.

O nome combinava com ele.

Estava todo trajado de preto, com direto a máscara e tudo.

Quando os bandidos foram embora, ele a levou até o começo da cidade para que ela ficasse a salvo.

Depois disso, ele começou a aparecer praticamente todos os dias no começo da trilha para acompanhá-la e isso os deixou incrivelmente próximos.

Conversavam sobre tudo.

Ele era um garoto extremamente gentil, engraçado e muito, muito galante.

Ela não queria confessar em voz alta, mas adorava esse jeito dele.

Já era o 5 dia que não o via e estava ficando preocupada.

Ela sabia pouquíssimas coisas do dia a dia do rapaz, mas sabia que o mesmo era muitíssimo ocupado, principalmente agora com o novo Rei no comando.

A azulada tinha na cabeça que ele era algum guarda real para ficar tão ocupado assim e ter uma maestria tremenda com o manuseio de uma espada.

Estava andando calmamente e olhando para os lados tentando encontrar aqueles olhos que ela tanto gostava.

Ficou tão distraída que acabou esbarrando num galho, o que a deixou com um corte no braço direto.

- A que ótimo, agora além de me preocupar com a compra, vou ter que me preocupa com isso aqui. - bufou.

Continuou andando até escutar alguns passos atrás de si.

Por mais que não gostasse de pegar o atalho desde aquele fatídico dia - a não ser quando estivesse com o Noir - hoje ela precisava ser rápida e seguiu o caminho mesmo sem vê-lo esperando-a.

Começou a andar com passos apressados e foi surpreendida quando alguém a puxou e tampou sua boca, abafando seu grito.

Como não era tão indefesa assim, deu um pisão no pé do rapaz que a soltou de prontidão, onde ela se virou e com um movimento rápido, lhe acertou a face com a cesta que levava para fazer a feira.

Estava ofegante e só quando o homem virou o rosto, ela pode ver de quem se tratava.

Levou a mão a boca espantada.

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