Realms of Madness

Capítulo 2

Anny analisava o pátio do hospital e procurava a tal silhueta, ela abre a janela para ver direito, porém não encontra nada, apenas uma pequena rosa no batente da janela, a garota pega a rosa e fica confusa e se pergunta se foi aquela estranha silhueta que teria deixado aquilo em sua janela. A porta do quarto se abre e uma enfermeira mais velha entra.

-está na hora do remédio senhorita Anny - ela fala estendendo um copo com os remédios, Anny fecha a janela e vai até a mulher e pega o copo sem dizer nada- acorde Alice, está na hora dos seus remédios também- ela vai até alice e a acorda,a menor abre os olhos e fica confusa por alguns instantes,ela pega o copo dela e toma seu remédio, Anny também toma e vai pra cama e Alice vai pra dela e a enfermeira sai fechando a porta,a garota olha para cima e o sono vem chegando rapidamente, antes dela fechar os olhos ela vê a silhueta com a orelha de coelho e apaga de vez.

Um lugar sombrio e com apenas a lua iluminando uma densa floresta, era onde Anny acordou, ela estava bem tonta e olha ao redor não reconhecendo o local, um barulho alto de coruja era ouvido e uma passa perto da garota a assustando, a garota recua encostando as costas em uma árvore.

"Onde estou?? Não é possível eu estava até agora no meu quarto"

Ela pensava enquanto colocava a mão em sua cabeça. De Repente um barulho de passos na mata chamou a atenção da garota, ela se vira para olhar quem poderia ser, ela vê a mesma silhueta que teria visto antes de fechar seus olhos, um homem alto que quando a luz da lua atingiu seu rosto dava pra notar as orelhas de coelho branquinhas que ele tinha no topo da cabeça, ele vestia um terno branco e possuía um relógio no bolso e o seu era totalmente intimidador.

-Olhas só, temos uma ratinha perdida?- Ele ria e sua voz soava de modo simpático, a jovem não respondeu apenas observou o rapaz- você não vai me cumprimentar? Que rude de sua parte senhorita,bem me chamo white é um prazer ... você é a Anny certo?

-Como sabe??-ela fala assustada -da onde você me conhece?

-hum?- ele ri e chega seu rosto perto dela- digamos que você é bem famosa aqui.

-Famosa? Como assim eu não sou alguém com um talento que deve ser reconhecido- ela ainda fala com certo medo em sua voz.

- como não, você criou esse mundo sua boba- ele fala e se senta do lado dela e retira do seu bolso uma xícara de chá quente,a mesma olha assustada e surpresa, isso era algum truque?

-me escute senhor coelho eu não conheço aqui e eu não vou acreditar nisso,aliás não confio em quem tem usa uma máscara e não mostra o rosto- ela se levanta e limpa a sua camisola do hospital.

-você já foi mais divertida - ele bufa e se levanta e observa a menina saindo andando- aonde você vai?

-sair daqui- ela fala caminhando e do nada dá de cara com o rapaz com máscara de coelho- o'que?? Como? .... Sai da minha frente - ela o empurra e volta a andar e dá de cara dnv com o rapaz- como isso é possível você estava atrás de mim e eu não ouvi você vindo....

-ok vamos parar de graça vai- ele pega os pulsos de Anny e caminha até um grande buraco que tinha na clareira da floresta - vai pula não temos tempo para pitizinho de menininha mimada.

-pitizinho de menina mimada?- Anny olha para o rapaz e puxa seu braço se soltando-você é louco por acaso? eu não vou pular ai, nem morta... mesmo que seja um sonho eu não quero morrer aqui...

-Anny... você realmente se esqueceu desse mundo?-Após ele falar ele pega a garota e joga a mesma no buraco, os gritos da jovem eram de puro terror.

Enquanto caia, Anny sentia o vento forte da queda em seu rosto, seus gritos ecoavam pelo buraco, ela nota que a queda era longa e estava demorando para chegar ao chão, ela olha em volta e vê vários objetos e instrumentos hospitalares, remédios e roupas, ela encontra no meio das coisas uma caixinha de música a mesma estica a mão para agarrar a pequena caixa, ao alcançar ela se abre e se vê uma bailarina dançando, a jovem estava encantada, a caixa se parecia com a da sua infância, música começa a tocar, uma doce e inocente melodia, onde até a alma mais corrupta conhecia essa música em seus tempos de pureza, antes de se dar conta o chão se aproximava.