Abri meus olhos, fechando-os em seguida por conta da forte claridade. Meu corpo todo doía, mas minha perna direita doía bem mais.
Abri novamente meus olhos, agora já me acostumando com a forte luz do sol. Me sento na areia, espera areia?
- Mais que porra é essa? - Digo olhando para todos os lados. Eu estava em uma espécie de Ilha?
Olho para minha perna, a mesma estava com um corte bem feio na região da canela que saia um pouco de sangue.
Tentei me levantar, mais foi inútil, minha perna ferida começou a sangrar mais. Respirei fundo tirando minha camisa de mangas longas, rasgando uma delas. Com a manga da camisa rasgada em minha mão, amarrei na minha perna na tentativa de parar o sangramento.
E funcionou, mas não aguentaria por muito tempo.
- Taehyung, você precisa está vivo! - Digo para mim mesmo, com lágrimas nos olhos. Seco as lágrimas e me levanto com certa dificuldade. Ando até o mar, irei lava esse ferimento.
Pego um pouco d'agua do mar com as duas mãos, água salgada em ferimentos é recomendado.
- Ok, isso vai doer muito - Levei minhas mãos com água salgada até minha feriada, respirei fundo e fechei meus olhos, joguei a água de uma vez.
Gritei de dor, xingando tudo que é nome, aquilo doía bem mais do eu imaginei, caí sentado no chão, comecei a chorar, ardia muito mas teria que lavar aquele corte para não pegar infecção.
Levantando fiz o mesmo processo, mas a dor não diminui, parecia piorar.
Gritei e mais lágrimas deciam pelas minhas bochechas.
Já tinha lavado o suficiente, então andei até a minha camisa que estava no chão, rasgando a outra manga e em seguida vestindo o pedaço de pano sem mangas. Me sentei na areia da ilha fechando os olhos sentindo o vento bater em meu rosto.
Olhando para minha perna, tirei o pano com sangue que coloquei limpo minutos atrás, agora enrolando outro.
Levantei novamente, agora indo para dentro do mato verde da ilha. Andei sem rumo por alguns minutos, até que avistei uma árvore com cocós.
- Comida! - Gritei sorrindo. Cheguei perto da árvore com frutos e comecei a subir, não é difícil subir em árvores, mas o que dificultou a minha subida foi a perna ferida, mesmo assim consegui pegar dois cocós.
Desci da árvore com cuidado. Quando ja estava no chão, procurei uma pedra para abrir a fruta, achei uma pedra grande que daria certo para abrir os cocós e voltei para a beira do mar.
Sentei no chão com a pedra nas mãos e coloquei os cocós na areia, comecei a tacar a pedra em um dos cocós abrindo aos poucos a fruta verde por fora e branca por dentro.
Quando vi que já tinha abrido o suficiente, soltei a pedra e peguei o cocó com as duas mãos, bebi a água da fruta, comi o resto é por fim joguei a casca perto de uma árvore, deixarei o outro cocó para comer mais tarde.
Me sentei escorado em uma árvore um pouco longe da água.
Agradeço ao meu pai por ter me colocado em aulas para sobrevivência na mata quando eu tinha por volta dos meus 12 anos. O mais velho não batia bem da cabeça, depois que minha mãe morreu parece que ele ficou mais louco ainda, fiquei furioso quando ele disse que iria me colocar em uma escola para sobrevivência no meio do mato. Poxa! Eu só tinha 12 anos, era para eu estar me divertindo, mas foi tatalmente ao contrario.
As crianças e adolescentes daquela escola parecia que iam para o exército, todos eram sérios, uniforme igual para todos, para lanchar era uma fila organizada, sem falar do diretor, ele era o demônio! me lembro de uma das aulas que os alunos teriam que passar três dias em uma floresta, não tínhamos comida e nem água, tinhamos que escalar montanhas, caçar animais e matar-los, também tinhamos que fazer barracas com pedaços de madeiras.
A aula mais difícil foi a que nos ficamos uma semana na floresta, eu odiava matar os animais, então comia apenas frutas que achava raramente, mais os outros matavam sem piedade os pobres animais.
Saí daquele inferno com 16 anos, mais eu ainda estudava, a escola era para sobreviver sozinho e davam aulas normais na semana. Não achem que nos finas de semana a gente tinha paz, os alunos tinham que fazer execisios das 08:00 até as 15:00, era realmente cansativo.
Eu e Taehyung estudavamos nessa mesma escola, porém, já nos conhecíamos a muito tempo, as nossas mães eram melhores amigas, então a gente se considera irmãos.
- Cala a porra da boca, Hyun! - Saío dos meus pensamentos ao escultar uma voz feminina soar entre as árvores.
Me levanto assustado, andando para trás, mancando pela perna ferida.
- Quem está aí? - Pergunto em um tom alto para quem estiver lá ouvisse. Meu semblante estava sério e ao mesmo tempo assustado.
Passou-se alguns minutos até que duas pessoas saíssem de dentro da floresta.
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Ilhados [ jjk+pjm ]
FanfictionO avião onde estava Park Jimin, seu melhor amigo e mais 280 pessoas, cai em uma ilha desconhecida e fora do mapa, os poucos sobreviventes terão que lutar para sobreviver naquela ilha. Começo: 09/03/2021 Fim: ??? >Jikook< [Jimin battom - Jungkook top]