O início de uma saga

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O ano é 1311 da era cristã, a ordem dos Magos luta contra a ordem dos Feiticeiros da Valaquia para retomar o medalhão  de Brandabak.

Segundo a lenda a ordem que o mantivesse seria detentora do poder absoluto, contudo os Magos nunca almejaram usar o poder do artefato, mas dedicaram-se  por séculos a protege-lo.

Contudo um dos feiticeiros chamado Kior fingiu ter-se aliado aos magos e se infiltrou na fortaleza localizada ao norte da Valaquia, e roubou o artefato.

Por este motivo iniciou-se a maldita batalha, pois os Magos foram até o leste da valaquia para retomar o poder, e então se iniciou a batalha das ordens; por dias a fio lutaram usando feitiços e armas.

O conflito acabou com a derrota total dos magos, e para que não fosse possível que os magos voltassem a vida por algum meio, os sete retiraram de seus corpos até a ultima centelha de poder, e depositou no artefato.

Para segurança deles dividiram em sete partes o medalhão e entregou uma a cada um dos sete membros da ordem dos feiticeiros da Valaquia, porém um deles traiu a ordem e fugiu.

Por anos a fio os demais membros da ordem o procurou, porém sem sucesso, o tempo passou, e os feiticeiros foram morrendo, pois sem os sete reunidos o poder é limitado.

Um a um foi tombando, Kior foi morto em campo de batalha pois era também um soldado; Alma morreu por complicações no coração, sobre Brutus, Fary e Santorun não se sabe muita coisa; vivos ficaram o lider da ordem e provavelmente o traidor da mesma.

Precisamente 162 anos depois da batalha entre as ordens, um velho ancião na Grécia estava prestes a morrer, a muita idade já o empurrava para o além, Naryon era seu nome.

Um senhor respeitado por todos que o conhecia, havia especulações sobre o segredo de sua vida longa mas nada se sabia de concreto.

Naryon chamou seus filhos estando em leito de morte, seus filhos eram Pandor e Prandár, os dois homens fortes e determinados, ao perder sua mãe Garya ainda quando crianças, foram criados por seu pai, e ele era o que tinham de mais sagrado.

_Estou morrendo, isso é notório, mas quero pedir uma coisa a vocês, ou melhor, ordenar.

A luz fraca da lareira com o fogo já quase se apagando, iluminava e já na aquecia o quarto frio do velho homem.

_Diga meu pai_respondeu Pandor.

_ Ressuscitem-me, custe o que custar, ou nunca irão morrer, esta é a Maldição da Vida Eterna, nem eu a posso revogar, vão até a Valaquia e procure por Kiryor, o chefe de minha ordem._ disse Naryon com a voz já extremamente fraca.

_Que ordem pai, do que você está falando?_perguntou Prandár agoniado.

_a ordem dos feiticeiros da Valaquia, eu pertenci a esta ordem, fui o segundo mais poderoso; Kirior e os outros detém seis de sete partes de um amuleto, o medalhão de  Brandabak, este artefato poderá me trazer de volta a vid..._ disse o velho deixando este mundo antes mesmo de concluir sua fala.

Prandár não entendeu nada, mas Pandor sim, por ser o primogênito ouviu muito sobre a ordem dos feiticeiros da Valaquia, mas nunca inaginaria que seu pai seria um dos sete.

Ao amanhecer , após dar ao seu pai um enterro digno, os irmãos se prepararam para a viajem, os criados celaram quantro cavalos para eles escolherem.

Os cavalos Rompe-ferro, Corta-Vento, Pé de Vento e a égua Ventania, Pandor escolheu Corta-Vento e seu irmão a Ventania, desde então partiram da Grécia até a Valaquia em uma missão praticamente impossível e diga-se de passagem, extremamente perigosa.

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O Tratado de Paz- A lenda de Licantor e NosferusOnde histórias criam vida. Descubra agora