As Lágrimas de um Tigre // Yoonseok

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O brilho escarlate das bandeiras hasteadas ao vento forte do oeste, podiam ser apreciadas a longas distâncias. O abrandar do tecidos exibindo os brasões em sua glória — vermelho e preto coloriam o dragão de garras afiadas — o cheiro da carne podre se desfazendo a poucos metros da cavalaria, não incomodava ele, do contrário, parecia o agradar debaixo do elmo de couraça retorcida, a peça lembrava os chifres curvados, a pintura em rubro, igual ao sangue real, trazia aparência que poderia ser confundida a de um demônio Rei, contudo, ele era apenas um príncipe ansioso com o trono demoníaco.

O estrondoso som do trote ressoou como a cavalaria dos deuses cobrindo os gritos dos gladiadores e sua dor, a terra seca vibrava com o peso dos soldados ferozes.

— Uma bela caçada, Majestade.

A voz grave elogiou o príncipe Kim, contudo os olhos afiados draconianos estavam focados totalmente no jovem Jeongin, estava banhado em sangue imundo, o peito do nobre subia e descia buscando regular o ritmo, a garganta seca. Yang puxou em um golpe único o braço, o devolvendo a forma humana a lâmina de diamante que cobria o membro, Jeongin tinha atravessado a caixa torácica do zero, o homem de feições sofridas ficou paralisado no tempo, gravando o rosto do cachorro do Kim, partindo a sua carne e deixando um vazio. Sem gritos e lamentações em forma de piedade, o zero não iria implorar pelo o que não tomar.

— Jeongin.

Não bastou nem um segundo a mais para que o anunciado fosse atendido. Yang rapidamente se aproximou do seu senhor e fixou os olhos aos do mesmo, Jeongin era o único que era permitido para tal ato, aquilo aquecia o menor por dentro durante os treinos até a sua exaustão.

A Deusa da Morte se deitou entre os cadáveres, na noite que se erguia no horizonte, misturados com terra úmida pelo sangue dos mesmo, suor e lágrimas raras dos soldados draconianos e das almas cefeitadas na caçada fervorosa. Imundos e sarnetos. A grande caçada estava sendo retomada novamente ao seu povo amado, sua origem estava ganhando cor e linhas novas. Ainda que o Rei tivesse buscado manter a maioria das tradições e seus pilares, o derramamento de sangue, era o que dava o sentindo as reis draconianas, isso era quem eles eram ou tinham sido há séculos atrás, mas agora com Taehyung, o herdeiro viu a oportunidade de demonstrar quem era ao seu pai, Mingyu, e os cidadãos.

Uma punição misturada com entretenimento, os criadores da desordem tinham causado tudo aquilo para a alegria do herdeiro Kim, a rebelião havia tomado o seu passo de início a quatro luas cheias, como ratos, eles se espalharam com uma falácia repugnante entre as mentes fracas do reino que não tardaram em abraçar a tola ideia "O Rei, Kim Mingyu Ⅱ, está doente, a doença do sangue o dominou. O Rei está sem juízo e sanidade, ele levará todos a desgraça!"

Os dedos da mão do herdeiro real fervilharão fortemente quando em uma noite tempestuosa, o seu estudo de contas foi interrompido pelo filhote dos Yang. Jeongin se curvou como uma dama sem graça e com uma informação entre os lábios rosados e machucados, ele soltou rápido o que tinha ouvido, assim escapando por pouco da ira do Kim, Taehyung era louco pela sua paz pessoal, os dedos rasparam levemente contra o fino pescoço do Yang, por hora, Yang estava com ar nos pulmões.

Taehyung não demorou para observar que ratos estavam se espreitando pelos corredores reais, sussurrando informações e merdas. Serviçais e filhos do estábulo foram os primeiros a terem as cabeças decepadas no piso, zeros, aqueles desgraçados sem sing estavam espalhando suas merdas tão loucas como verdades, jogado o nome do seu Rei e pai — Mingyu Ⅱ — na lama. Eles tinham esquecido os seus lugares no mundo e Taehyung iria lembrá-los.

Zeros. A anos estavam sendo uma maldita pedra sem utilidade na vida dos singulares de sangue, revogando direito de iguais, aquilo fazia o príncipe rir por longas horas, zeros querendo igualdade? O sangue deles eram inferiores a de um felino de Køwy ou qualquer animal que fizesse seu nariz coçar, podre, nunca iriam se comprar com a magnitude de um singular, eles eram uma raça poderosa e superior, forças e habilidades dos Deuses, contudo, se eles quisesse continuar com aquele pensamento esperançoso, porque não deixar que provem seu ponto.