[Liana Merlin, a filha de Merlin e a mais cobiçada das garotas do mundo bruxo! E não seria diferente com os marotos...]
Era início dos anos 70, ano que niguém sabia mas 5 jovens certamente iam mudar o rumo das coisas e das vidas do professores! Mas...
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Eu subi com Liana no colo levando ela para o nosso dormitório, ela estava dormindo tão serena que eu não tive coragem de acorda-lá. Ao colocar ela na cama, eu sem perceber fico analisando seu rosto, aquela garota mexeu comigo de uma forma inexplicável, a maneira que ela me ajudou nas luas cheias, a maneira que ela sempre esteve lá para me abraçar quando eu precisei.
Eu me sento na cama e levo minha mão aos seus cabelos loiros e macios, sua expressão estava tão calma que me deixava feliz, era tão bom ver ela não sofrendo, quando vi ela chorar pela morte do seu pai, eu me desmontei por dentro, se eu pudesse eu traria toda dor dela para mim sem pensar duas vezes.
Acho que eu encarei a garota por tempo demais que ela percebeu até dormindo, ela se remexe um pouco na cama e pisca algumas vezes para se acostumar com a claridade.
- eu morri e você tá me velando? - responde a garota me arrancando um sorriso leve. - desculpa, você tava tão serena que me prendeu aqui. - já é de noite, caraca - ela fala olhando na direção da janela. - sim, mas se você correr ainda dá para encontrar Regulos no lago - por algum motivo falar aquilo me rendeu uma pontada no peito. - eu não consigo - ela me responde com um sorriso fraco. - do que você tem medo? - me aproximo mais da garota. - eu nunca beijei ninguém Remus, tenho medo de ir mal e a escola inteira ficar sabendo - ela fala cabisbaixa.
Eu levo minha mão até seu queixo, levantando seu queixo e olho no fundo de seus olhos, com a outra mão eu coloco uma mecha de cabelo atrás da sua orelha.
- ei princesa, você vai se sair bem não tenha medo, todos são assim antes de dar o primeiro passo.
Por algum motivo enquanto eu falava isso eu acabei desviando meu olhar para a boca dela, porém o mais surpreendente foi que quando eu voltei o olhar para seus olhos ela também estava olhando para minha boca.
- Remus...- fala a garota tentando compreender a situação. - posso te beijar, se você quiser - me ofereci sem pensar muito como se cada gota de sangue do meu corpo quisesse isso.
A garota afirma que sim com a cabeça, e eu levo meus lábios em sua direção e selo nossas bocas com um selinho, sem muita pressa eu peço permissão para passar om a língua, e nossas bocas entram em harmonia, borboletas fazem festa na minha barriga, incrível como ela está me fazendo me sentir como se fosse meu primeiro beijo de novo, era mágico. Descolo nossos lábios porém finalizo com um selinho e sorrio como uma criança boba.
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