Prólogo.

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Olá Anjinhos.

Olha eu aqui de novo.
Vamos nos aventurar nas descobertas desse irmão, que faz de tudo pra proteger a família e manter o que é seu.

Capítulo especialmente dedicado a BlancMoonn e _LarsHope

Boa leitura...

                      ***🐼***

Yifan bocejou enquanto ia para a cozinha apagar a luz antes de ir para a cama. Sua mão estava no interruptor quando um som que não tinha escutado desde que ele tinha dezoito anos alcançou seus ouvidos. Um arrepio endureceu sua espinha com a melodia distinta, que apenas alguns membros de sua árvore genealógica tinham sido dotados de sua audição. 

Mudando de direção, ele foi para a porta da frente, tirando a espingarda do rack, abrindo a porta e andando a passos largos para a iluminada varanda da frente. Ainda estava abafado e a noite de verão estava estranhamente silenciosa. Os olhos de Yifan vasculharam sua terra, à procura de qualquer coisa fora do lugar. Ele levantou o rifle, esperando atirar em algum idiota o suficiente para se mover. O invasor reconheceria o som característico.

— O que há de errado? — A voz baixa de Jongdae alertou para a presença dele enquanto ele caminhava para ficar ao seu lado, o rifle habilmente seguro em suas mãos.

— Não sei. — Yifan respondeu, sem tirar os olhos das árvores que fazem fronteira com a sua casa.

Jongdae não questionava os seus instintos. Em sua profissão, suas vidas e daqueles na sua casa dependiam dele estar em alerta permanente para um perigo iminente. A sombra de Jongin foi a próxima a se juntar com os seus irmãos, seu rifle apontado para as florestas escuras.

— Quer que eu vá verificar o campo? — Jongin perguntou.

— Não. — Yifan respondeu bruscamente. — Eu vou. Chen, fique de olho lá fora. Kai, volte para dentro para ficar com Xiumin e Mingyu. — Ele deu um passo se afastando da varanda, parando de costas para seus irmãos. — Eu ouvi o sino da morte.

— Merda! Quantas vezes? — A pergunta brusca de Jongin demonstrava a sua preocupação por seu filho dormindo na casa.

— Uma vez.

Cada um dos irmãos Kim tinham um dom, ou maldição, dependendo de quem você se referia. Hyuna era a mais poderosa dos quatro, tendo herdado a maioria dos dons de sua avó. O próprio poder de Yifan não era um dom, mas a maldição de saber que alguém morreria. Ele nunca soube quem a morte atacaria. Poderia ser um membro da família ou alguém que tinha estado perto recentemente. O primeiro presságio era um aviso que a morte se aproximava, o segundo significava que a morte tinha encontrado sua vítima, e o terceiro era a chegada da Morte. Ele tinha escutado os sinos de forma alternadamente durante a infância. Ele havia perguntado a sua avó sobre os sons que mais ninguém parecia ser capaz de ouvir, e ela olhou para ele com tristeza, explicando que os sinos da morte eram um aviso.

 Como saberei quem vai morrer?  Ele perguntou.

 Você não saberá.

 Então para que serve?

 É um aviso para manter sua família segura. Não deixe a morte se esgueirar pela porta dos fundos para roubar o que é seu.

Yifan tinha levado as palavras de sua avó para o coração. Sempre que ouvia os sinos, se tornava vigilante, cuidando de sua família até que a próxima vítima da morte fosse revelada. No entanto, apenas uma vez ele soube para quem os sinos tinham sido destinados, e era para a sua avó. Ela estava doente há algum tempo. Ele esteve com ela até tarde da noite, quando tinha escutado o segundo sino, lhe dando o aviso que ela sabia o que estava por vir.

Mantendo o seu Amor. (TAORIS)Onde histórias criam vida. Descubra agora