Capítulo doze.

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Olá Anjinhos.

Boa leitura...

                ***🐼***

Zitao olhou para o dia chuvoso, sentindo como se estivesse prestes a subir pelas paredes. Wonho passou na noite passada para lhes falar que o resultado da análise forense das balas deve sair hoje. Se elas forem da mesma arma, então isso oficialmente limpava o nome do Yifan. Isso significava que ele voltaria para casa dele esta noite ou pela manhã.

Ele colocou as mãos no bolso de trás, balançando para frente e para trás nas pontas dos pés, contando para si mesmo. Seu terapeuta tinha dito que isso aliviaria a ansiedade de uma situação estressante. Isso não estava funcionando. Sua mente estava se debatendo se ele devia ou não dormir com Yifan. Começar um novo relacionamento assustava o inferno fora dele, especialmente um que não tinha terminado bem da primeira vez. Yifan estava sendo tão gentil e atencioso com ele. 

Ele queria se esfregar contra Yifan e pedir para ele fodê-lo. Por outro lado, ele tinha odiado ter sexo com Dylan. Ele ingenuamente guardou a sua virgindade para o homem que ele tinha planejado se casar. Então, quando ele tinha tido sexo com Dylan, tinha sido a maior decepção que ele tinha experimentado. Para ser justo, ele estava tão ansioso para estar com Yifan que não sabia se alguém poderia ultrapassar as expectativas que ele tinha estabelecido.

Sua noite de núpcias foi gasta com Dylan ficando bêbado em seu casamento. No quarto de hotel, ele se encontrou na cama com a calça de seu terno de casamento puxada até os  tornozelos. Dylan terminou antes que ele percebesse que tinha começado. Se ele não tivesse sentido a dor de sua entrada, ele nunca teria notado que teve sexo. 

Isso tinha ficado cada vez pior. Ele tinha tentado pensar em alguma coisa para tornar a experiência mais agradável. O que causou a primeira surra que Dylan tinha lhe dado e que o levou a admitir que tinha cometido um erro. Ele se culpava pelas agressões, acreditando que sua falta de desejo o levara a agir dessa forma para expulsar a sua frustração. O terapeuta tinha tentado convencê-lo de que Dylan era o culpado, não ter feito nenhum esforço para excitá-lo. Zitao tentou se convencer mais e mais, mas ele sabia a verdade que estava enterrada no fundo do seu coração. Ele nunca deixou de amar Yifan, de modo que cada vez que ele tinha feito sexo com Dylan, ele sentia que estava traindo esse amor.

Seu dedo traçou o nevoeiro da janela. 

— Quer ver um pouco de televisão?

Ele não se virou quando ouviu Yifan entrar na sala.

— Não. — Ele respondeu.

— Cartas?

— Não.

— O que você quer fazer, então?

— Eu quero que você me deixe em paz. Posso ter um pouco de paz e sossego?

— Tudo o que tinha que fazer era falar.  

Sua voz calma o deixou irritado. — Eu estou falando. Ok? — Zitao começou a passar por ele, mas Yifan deu um passo à frente, bloqueando sua fuga.

— O que está errado?

— Nada, Kris. Eu só quero ficar sozinho. — Zitao passou a mão pelo cabelo, retirando o elástico que o prendia os pequenos fios. Seu cabelo caiu em seus olhos.

— Bem. Se você não quer me falar, então tudo bem. — Ele se moveu para o lado para deixá-lo passar.

— Pare de me acalmar como se eu fosse uma maldita criança.

— Então pare de agir como uma. — Ele retrucou.

Zitao queria bater nele tão mal que ele estremeceu fisicamente. Ele tinha que sair de casa, ou ele faria algo que iria se arrepender. Ele se virou, correndo pela porta da frente, como se a cabana estivesse em chamas.

Mantendo o seu Amor. (TAORIS)Onde histórias criam vida. Descubra agora