Capitulo 2.

90 9 1
                                    

Depois de um tempo acordei e aparentemente ainda estava no cio. Abri meus olhos e vi o teto branco, não era de meu quarto e não aparentava ser de algum hospital, olhei para o lado e vi aquele garoto de cabelos pretos, ele estava roendo as unhas como se estive-se preocupado, achei fofo e soltei um risinho sentindo logo em seguida as dores do cio voltar junto com o imenso desejo de ser domado. Ele me olhou e tampou o nariz, meu lobo se sentiu triste nesse momento. Por que ele estava impedindo de meu cheiro chegar a ele? Ele não gostava? Eu fedia? Não era bom o suficiente? Então eu perdi a posse do meu corpo para meu lobo e comecei a chorar, chorar muito.
- ei ei, por que choras? - ele me perguntou e eu levantei me sentando em seu colo apertando sua camisa. Ele não sabia o que fazer porém me deu carinho em minha cabeça e eu gemi com aquele contato. - garoto não faça isso, é difícil me controlar ainda mais com você sendo um lúpus, não faça eu escolher o caminho errado - ele diz com sinceridade em seus olhos, meu lobo estava necessitado ele precisava daquele alfa, só aquele alfa. Portanto se aproximou do pescoço do grande moço e começou a sentir o cheiro do jovem.
- alfa...por favor, me faça seu, meu alfa por favor - eu implorava em meio aos gemidos, estava fora de meus sentidos novamente e ele parece perceber isso. Pegou-me no colo e me colocou de volta na cama, ia se retirando quando segurei a ponta de seu suéter chorando mais e mais - você não gostas de mim...eu não sou o suficiente? Eu sou feio? Meu cheiro não te agradas? Por que não me tomas para si? - ele suspira e vejo seus olhos mudarem de cor por milésimos de segundos para um tom avermelhado, a vista disso ele tirou seu suéter e me deu.
- espere um pouco, vou ver se a enfermeira ja esta de volta. Me espere aqui eu irei voltar ok? Não tente sair - ele faz um carinho em meu rosto e vejo ele saindo do quarto. Com isso me deito e aproximo seu suéter de minha narina e minha genitália.

Pov felipe

Depois de sair da enfermaria e trancar a porta me escorei na parede e sentei no chão. Eu estava perdido, o garoto me tirava do controle, eu estava louco para ataca-lo enquanto estava dentro daquele quarto, mas eu não podia, tinha que manter o controle e não cometer um crime, e pra isso eu precisava de uma ajuda denominada enfermeira, mas a mesma não estava na enfermaria quando cheguei e não voltou depois de uns 20 minutos. Pois então fui atrás dela, me levantei e pensei a onde poderia começar a procurar. Lembrei da sala de professores e corri para a tal, bati na porta e uma das assistentes do diretor abriu a porta, entrei e estranhei do por que todos estavam ali, tanto professores quanto o próprio diretor.
- Felipe meu jovem, que bom que está aqui. Você viu algum aluno no cio que saiu para tomar supressores? Ele estava na aula do senhor Edson quando saiu. - eu paralisei, olhei mais a fundo e vi Alex, um amigo meu a ponto de ter um infarto, o garoto estava com as mãos no cabelo andando para um lado e para o outro com um olhar mega preocupado.
- por que o Alex está desse jeito? - pergunto ainda perplexo com tudo aquilo - e cade a enfermeira?
- A Felipe, o Alex é irmão do ômega e a enfermeira estava pegando supressores no estoque - respiro e expiro umas três vezes e volto a falar.
- o irmão de Alex está na enfermaria, levei ele depois de vê-lo caído no corredor com um alfa por cima dele, esperamos a enfermeira mas já que ela não aparecia resolvi vim procura-la - falo tudo mais calmo e vejo Alex vim quase correndo para cima de mim, ele me pega pelos ombros e olha fixamente para os meus olhos.
- Me diz que ele está bem e que ninguém o tocou - seu instinto protetor estava o dominando e eu senti uma leve irritação com isso, por que ele iria se preocupar tanto com o irmão desse jeito?
- sim ele está bem e ninguém o tocou - digo incomodado e ele me solta. A enfermeira aparece e pede pra nós a seguir-mos e assim fazemos.
O caminho até a enfermaria foi em completo silêncio, porém eu sentia o olhar de Alex pra cima de mim. Qua l é ele me conhece, ele acha mesmo que eu ataquei o querido irmãozinho dele? Bem que eu queria confesso mas ainda sou controlado e tenho meus sentidos. Chegamos no nosso destino e a enfermeira chamada Evelin abre a porta: ela fica parada e leva a mão a boca como se visse algo impressionante, ela entra e quando eu e Alex chegamos perto da porta vimos aquela cena um tanto embaraçosa. O menino a qual eu descobri que seu nome era Arthur estava com meu suéter roçando suas bochechas coradas, e estava com a sua ereção coberta pelo pano grosso do casaco. Ele se masturbava intensamente enquanto gemia e aspirava os feromônios contidos em meu casaco, Alex me olha com um olhar fulminante e eu apenas não sei o que fazer. Ele entra no cômodo finalmente e eu faço o mesmo, a enfermeira estava preparando a dose de um supressor mais forte enquanto eu e Alex lutavámos contra nós mesmos para manter o controle.
- m-meu alfa...por favor me toque, por que não me toca - Arthur chora olhando para mim e estendendo sua mão me chamando, me viro de costas e respiro fundo sentindo meu corpo se arrepiar por completo.
- acho melhor eu dar uma volta - olho pra Alex e ele concorda, só que alguém não parece concordar com isso.
- não por favor não vá..uhn...por favor alfa não me deixe aqui - ele se levanta e corre até mim me abraçando pelas costas - por favor... - Alex não contente com isso pega o irmão no volo e olha em seu rosto delicadamente, meu coração dói com aquela cena e uma raiva sobe mas me contenho.
- meu amor olha aqui pro seu irmão. Eu sei que você quer ele mas...ele está ocupado - Alex diz e me olha emburrado, acho que pelo irmão está pedindo a minha presença e toque.
- mas ele não pode ir - Arthur responde - olhe como eu estou - ele se vira no colo do irmão e abre as pernas para minha direção mostrando sua entrada e a ponta de seu pênis molhadas, eu senti todo o meu esforço de se manter consciente e controlado ir por água abaixo. Meu lobo se sentiu ameaçado por ver o ômega exposto em frente de um outro alfa e ainda no colo do mesmo, com isso eu peguei Arthur (ler-se como arranquei Arthur) do colo de Alex e me agachei no canto colocando Arthur por de baixo do meu corpo encostado a uma das paredes
- não toque no meu ômega! - eu me encontrava fora de si e com uma raiva enorme.
- Felipe pare com isso, me de Arthur agora! - Alex grita e eu rosno em retorno. A atmosfera já não era a mesma no local, eu espalhava meus feromônios muito rápido e isso fazia Arthur se contorcer mais em baixo de mim.
- era só o que me faltava - diz a enfermeira - eu termino de fazer o supressor de um e agora tenho que fazer de outro - olhamos para ela e a mesma estava com uma careta engraçada. A cara de Alex era a melhor, estava confuso por ela estar tão calma naquele momento, isso faz eu rir e eu volto aos meus sentidos. - obrigada deus, menos trabalho - ela se aproxima de mim e Arthur e aplica o supressor nele, claro que não foi fácil pois o menor chorava e me abraçava dizendo que ela queria me tirar dele, contudo eu o acalmei o abraçando e ela pode aplicar o supressor fazendo ele desmaiar novamente.

Love My Life (reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora