「𝐖𝐡𝐢𝐭𝐞 𝐈𝐬 𝐓𝐡𝐞 𝐍𝐞𝐰 𝐂𝐨𝐥𝐨𝐫 𝐨𝐟 𝐋𝐨𝐯𝐞 ❥ ᴄʜᴏɪ ʙᴇᴏᴍɢʏᴜ」

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Sexta-feira 05/01/2029

O inverno estava com tudo aquele ano, um vento muito forte e um frio mais intenso que o normal.

Mas aqueles dois não se importavam nem um pouco com o que acontecia fora daquele café, a conversa que estavam tendo era muito mais importante e interessante que qualquer outra coisa naquele momento. A cada dia que se passava, estavam cada vez mais próximos um sentimento bem maior que amizade estava crescendo, e logo se tornaria como um oceano de sentimentos.

— Então, o que vai pedir? – O rapaz perguntou, pegando o cardápio.

— Uhm... Não sei ainda. – Ela disse.

— Que tal café? – Perguntou, afinal era a melhor bebida que vendiam alí.

— Oh, não. Tudo menos café! – Ela respondeu, rindo levemente. Se havia algo que ela não gostava no mundo, essa coisa com certeza seria café. — É horrível.

— Espera, não gosta de café? – Perguntou em um tom de indignação.

— Não mesmo. – Confirmou sem sequer hesitar.

— O que vai querer então? – O rapaz perguntou curioso, afinal, a principal bebida dalí era café.

— Uhm... – Parou para pensar, observando o cardápio. Seus olhos chegaram a brilhar quando ela leu o nome de uma de suas bebidas prediletas. — Chocolate quente!

— Chocolate quente? – Perguntou.

— Isso! – Respondeu com entusiasmo e animação.

— Tudo bem então. – Ele sorriu. — E o que mais?

— Chocolate e... Um bolo. – Acrescentou. Ele a encarou, ainda com um sorriso encantado em seus lábios. Era incrível como tudo o que ela fazia era capaz de deixá-lo bobo.

— Gosta muito de doce, não é? – Mudou o rumo da conversa, por conta de uma breve curiosidade.

— Claro, você não? – Perguntou ela, ainda sorridente. Beomgyu se perdeu naquele sorriso, tão meigo, e acabou por não prestar atenção em mais nada somente nela, e em toda a doçura que a mesma carregava consigo.

—Sim, eu gosto bastante de você... – Ele falou sem pensar, pois mal conseguia colocar seus pensamentos em ordem. Assim que se deu conta do que havia dito, sentiu suas bochechas arderem.

— Quê? – Ela questionou constrangida.

— Quê? Oh, Nada... Eu pensei alto. – Disse se levantando, em busca de algo que lhe tirasse daquela situação vergonhosa. — Vou pedir o café!

— Chocolate para mim! – Lembrou.

— Certo, chocolate quente para você... Eu volto já! – Ele afirmou se afastando. A jovem lhe observou se afastar, com um sorriso em seus lábios, sentindo seu coração vibrar de uma maneira diferente e calorosa.
Soltou um suspiro, rindo da situação, enquanto balançava sua cabeça.

Logo, o rapaz retornou com os pedidos em mãos, eles comeram enquanto conversavam, e depois se levantaram para ir embora.

Após sair daquele aconchegante lugar, um vento forte acabou por levar o objeto que ela tanto estimava o cachecol branco, esse que tinha um significado mais que importante acabou por cair em uma poça de lama.

Naquele momento um olhar de desespero cresceu em seu rosto no momento, enquanto ela tentava o tirar da lama, chorando e dizendo que não poderia ficar sem sua lembrança preciosa.

Suas lágrimas tinham tantos sentimentos que o garoto não sabia como ajudar. Naquele momento apenas perguntou o porquê de ela gostar tanto assim daquilo. Afinal, ele sempre quis saber qual era o valor sentimental naquela coisa, que não a permitia tirar nem sequer para ir á praia.

A história era bem triste. Acontece que a muitos anos aquele cachecol pertencia a sua mãe, estaria tudo bem, mas sua mãe havia perdido uma longa luta contra o câncer, e ela gostava de manter aquele cachecol sempre por perto, porque assim ela poderia sempre ter um pedacinho de sua mãe consigo.

Naquele momento em meio as lágrimas ele não poderia evitar, a abraçou como nunca, tão forte quanto podia, mesmo que no meio da rua ele não se importava com nada. Queria apenas confortar a garota.

Naquele momento juntos em um único abraço a garota segurava forte o seu cachecol, que já não era mais tão branco. E o garoto não podia deixar de pensar que até mesmo em seu primeiro encontro foi aquele belo cachecol.

Esse que chamou a sua atenção, seria por conta do tamanho sentimento que ele carregava.
Um pensamento veio recorrente em sua mente, e esse era que o branco, aquele branco, era a nova cor para o amor. Para o amor daqueles dois.