Cap. 61- Possesso, hipnotizado e passar dos limites

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Assim que entramos subimos para o andar de cima da balada, por algum motivo eu imaginei que Sofia estivesse lá. Mas ela não estava.

Haviam muitos rostos conhecidos dos funcionários da empresa, pessoas que foram no desfile e dos próprios modelos. Alguns me cumprimentaram quando me viram mas eu não estava pra bater papo então apenas acenei e me afastei em busca da mulher que estava acabando com todo o meu juízo.

Matt: aqui em cima elas não estão, eu soube que tem um lugar VIP. Quer procurar elas lá ou no andar debaixo?- fala gritando devido ao barulho alto da música eletrônica que tocava.

Eu: eu desço e você vai até o VIP.

Matt: tudo bem, quem achar elas primeiro manda mensagem avisando.

Eu: ok- desço para o andar debaixo a fim de procura- la porém fazer isso estava me parecendo impossível. Nem tanto pelo fato de o lugar ser grande, mas sim por que ele estava tão lotado e barulhento que era extremamente difícil passar pelas pessoas ou escuta- las.

Decido subir alguns degraus da escada que dava para o andar de cima para ver se conseguia enxergar melhor. Passo meu olho pelo local e de repente a reconheço com uma saia e um top branco dançando com um babaca aleatório. Aquilo fez meu sangue ferver, nós não tínhamos nada um com outro e eu não podia exigir algum tipo de "fidelidade" da parte dela. Porém ver outro homem a tocando ou estando tão próximo a ela me fazia ficar possesso.

Eu acho que era uma mistura cruel de ciúmes dela e inveja do homem que estava com ela. Droga! Eu estava fodido.

Continuo observando quando Carol a puxa para longe do homem (eu a agradeço mentalmente por isso), elas começam a falar algo que por conta da música alta e da distância era impossível de entender. Então decido que era hora de ir até elas.

Desço os degraus que eu havia subido e sigo com os olhos fixos em Sofia para chegar até ela sem perdê-la na multidão. Estávamos quase de frente um para o outro quando seu olhar encontra o meu e ela parece parar de falar o que estava falando.

Carol: o que foi agora?- eu já estava perto o bastante para ouvir ela dizendo isso, ela se vira e me vê- Droga!- pelo visto minha presença era um problema para ela também.

Eu: Sofia eu preciso falar com você

Carol: olha Liam eu não sei se essa é a melhor hora pra isso- droga! quando é a melhor hora então?

Sofia: eu não quero falar com você Luan- ela me chama de Luan e começa a dar risada feito uma louca- quer dizer Liamm- da ênfase no M do meu nome e percebo que ela estava completamente bêbada.

Eu: espera, você ta bêbada Sofia?- fico de frente para ela enquanto encaro seu rosto.

Tá certo que o que eu fiz foi uma pergunta meio óbvia, Sofia parece estar totalmente fora de si mas saiu automaticamente da minha boca.

Isso explica ela estar dançando e se esfregando em estranhos, não estou dizendo que ela é do tipo santinha e que jamais faria isso sóbria. É só que ela é decidida mas também é tímida na maioria das vezes (esse é um de seus maiores charmes) e fazer algo assim não me parece algo que ela faria só por fazer.

Sofia: ela disse beber para esquecer- ri e aponta para Caroline.

Então Carol a havia mandado beber?

Eu: droga Sofia, vem que eu te levo pra sua casa- pego em sua mão afim de tira-la dali.

Sofia: NÃO- fala como uma criança birrenta- EU NÃO VOU COM VOCÊ PRA LUGAR NENHUM- ela solta a minha mão com raiva.

Eu: eu só quero te ajudar- o que também me ajudaria.

Sofia: você é o maior babaca, eu não preciso da sua ajuda e não quero ir embora agora, na verdade eu acho que vou...- ela para de falar de repente.

A Estilista e o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora