Capítulo cinco: Auto controle

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Pov: Derek

Stiles saiu daqui com aquelas coxas a mostra, só de cueca e moletom, caiu em cima de mim e sentiu que certo músculo estava eréto, ficou com as mãos em meus peitos, ficou me olhando, nossas bocas estavam perto uma da outra, Stiles já provou o gosto da minha boca, e eu a dele, porém a vontade de juntar nossos lábios de novo não era pouca.
Ele deve ter se sentido envergonhado por ter sentido minha excitação, não tenho culpa se ele tem belas coxas.
E ontem tive que cuidar dele pra variar.

Flashback: on

Stiles estava sentindo muita dor, eu sabia o por que mas não poderia falar para ele.
Coloquei Stiles na mesa que guardava no porão, acendi a luz acima dele e tive que rasgar as roupas dele deixando ele só de cueca, não que eu não tenha visto aquilo descoberto, mas vendo agora mais de perto... não, eu tenho que deixar Stiles em paz e não misturar as coisas, a preparação está me deixando louco.

Peguei uma seringa na minha maleta com anestesiante pra cervos.
Nem sei por que Peter guardava aquilo.
Injetei no braço de Stiles, não foi difícil achar a veia, aparentemente durante o treinamento pro FBI ele ganhou massa muscular e não é mais aquele idiota magricelo.
Ao ver ele pegando no sono levei minhas mãos até suas costas e comecei a cura-lo, ele ainda ficaria com marcas mas ajudaria a não sentir mais dor.
Minhas veias escureceram e sentia sua dor sendo curada.

Quando soltei Stiles e pude respirar um pouco, olhei com mais atenção, aquele corpo, aquelas coxas enormes e seus braços com músculos, e aquela bunda...
Não teria problema se eu tocas.....
Transferi um soco em mim mesmo, estava consumido pelo desejo da preparação, não podia me permitir fazer isso com o garoto, ele já é adulto mas é apenas um jovem e não tem culpa de nada.
Por que eu fiz isso... se a lua não tivesse aparecido de repente.
Seria menos um fardo na minha consciência...

Soltei ele das algemas e peguei ele o colocando no meu ombro.
Ele era meio pesado porém era tão... pequeno, antes de sair do porão ele acabou enganchado a cueca em um prego na porta, tudo que cobria as partes íntimas dele já era.
Tive que leva-lo até o quarto de hóspedes com ele totalmente nu.
Eu mereço.
Quando deitei ele na cama vesti ele e o tapei, deixei a janela entre aberta e fui eu até minha cama, me deitei e fechei os olhos esperando pegar no sono, mas era só deixar meu corpo relaxar que desejos absurdos com um certo garoto de pontinhas entravam em minha mente, ter aquele corpo em minhas mãos, poder toca-lo, acaricia-lo...
Eu só queria uma noite com ele, mas de maneira alguma ousaria fazer mal a alguém que não tem culpa dos meus desejos.

Flashback: off

Aquele dia... eu me superei, quero Stiles bem longe daqui na Lua Azul.

Mas enfim, falando na Lua Azul, eu não quero passar meu cio na minha cama e no meu quarto sem graça, sei lá, se eu for tentar sobreviver sozinho vou querer no mínimo uma garrafa de vinho.

E se eu der uma arrumada naquele porão? Peter foi pro Brasil depois que eu reformei a casa Hale, então tem um quarto inteiro só de coisas dele.
Talvez se eu colocasse tudo ali, ficaria legal para Stiles me trancar com acônito em algum emprevisto.

Fiquei o dia inteiro arrumando aquilo, peguei cama, tapetes, vinhos, velas, preservativo...
Enfim.
Achei muita coisa inútil no quarto de Peter, quadros bregas e símbolos.
Coloquei tudo na frente de casa pra queimar, desci para o porão que agora parecia mais um quarto de motel, tinha que levar mais mais caixa pra rua, ouvi um barulho estranho e baixo vindo da frente de casa, achei que poderia ser algum animal e subi para conferir, quando vi tudo aquilo que eu havia deixado para queimar tinha virado areia??? Não era uma areia comum, era preta como as que saiam dos olhos dos cadáveres no Nemeton.
E estava em um formato definido... me aproximei mais, era uma lua minguante?
Qual o sentido? Seria bom eu falar com o Stiles antes de qualquer coisa.

Fui até a garagem, e pude ver meu precioso camaro que não via a semanas, não saia com ele a tanto tempo que talvez tenha até perdido a habilidade.
Entrei e assim dei partida, segurei firme o volante e respirei fundo, pisei no acelerador fazendo as folhas que estavam no vidro voarem e uma marca no chão se criar.
Eu amei fazer aquilo? Óbvio.
Fui rápido em direção a casa de Stiles, pensamentos sexuais invadiram a minha mente de novo quando vi a lua aparecendo no horizonte, eu odeio o cio, odeio, ODEIO.
Só quero que isso pare de uma vez para que eu possa me esconder do mundo insignificante que existe aqui fora.

Quando percebi já estava na rua onde Stiles morava, parei na frente de sua casa e sai ajeitando minha jaqueta.
Andei até a porta e dei algumas batidas esperando um "oi" do Stiles.
Mas quando a porta abriu ali estava o Ex Sheriff Stilinski.

- Oi Sheriff - O olhei meio constrangido.

- Oi Derek, pode entrar, Stiles está no quarto fazendo algo inútil.

Caramba, pensei.

Eu sem falar nada entrei e passei pelo corredor chegando no quarto de Stiles, bati algumas vezes lógico, não queria o ver em uma situação muito constrangedora, ou talvez. ... esquece.

Ninguém falou nada então eu abri, me deparei com um Stiles espichado na cama com o corpo tapado como um ursinho durante o sono.
Eu literalmente sai da minha própria personalidade achando aquilo muito, MUITO, fofo.

Tive que ir até ele é percebi que algo estava errado, ele estava meio quente e suando, talvez tendo um pesadelo ou algo assim.
Do nada ele acordou e começou a gritar feito um louco, ele gritava coisas confusas e aleatórias como "o segundo inverno" ou "o fim de tudo".
Chamei o pai dele para ajudar e enfim...

Wolf EvilOnde histórias criam vida. Descubra agora