Capítulo 2.

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[...]

Quando acordou no dormitório na sala comunal da Grifinória, oficialmente começava o sexto e penúltimo ano em Hogwarts. O título de monitor chefe fazia com que tivesse que acordar mais cedo e dormir mais tarde por causa das reuniões matinais e das rondas noturnas pelos corredores, mas era uma responsabilidade que Jun gostava.

Desde que seus pais morreram quando tinha sete anos de idade e foi criado pela avó materna, o menino era mais reservado e tímido, e esse comportamento o atrapalhava quando o assunto era se relacionar com outras crianças. Quando descobriu que era um bruxo, a oportunidade de estudar em Hogwarts era única e por isso decidiu reajustar sua personalidade para se enturmar em seu tão desejado recomeço.

Claro que os amigos desde o primeiro ano na escola sempre o trataram perfeitamente bem mas Jun ainda tinha certas dificuldades em lidar com pessoas e viu que ser monitor era uma chance para melhorar e se surpreendeu no quanto era bom quando foi convidado para ser o monitor chefe.

Dividia o dormitório com os amigos: Joshua e Seungcheol. Para não acorda-lós, sempre usava meias e caminhava em passos lentos para o banheiro. Jun tomou seu banho gelado, escovou os dentes e vestiu o manto preto e vermelho com o brasão da Grifinória no peito e acima o broche dourado de monitor chefe que tanto se orgulhava de usar.

Deixou o dormitório, desceu as escadas de mármore e encontrou com os outros monitores chefes na porta do salão principal para treinarem a recepção. Uma hora depois, os alunos começavam a acordar e aparecer para o banquete de café da manhã para em seguida irem para sua primeira aula do dia.

Jun segurava um pedaço de pergaminho com os nomes dos recém chegados na Grifinória, verificava se estavam usando corretamente o uniforme, os levava para a mesa e entregava seus horários das aulas. Talvez os amigos tivessem razão, as funções do cargo lembravam as funções de uma babá no mundo trouxa mas isso não o incomodava.

O grupo de amigos passou pela grande porta do salão e sentaram na mesma mesa para tomar o banquete de café da manhã e correr para a aula de defesa contra as artes das trevas.

— Bom dia. Como vão suas crianças? — perguntou Wonwoo.

— Perfeitamente bem! — disse Jun.

— Claro, estão em boas mãos. — sorriu Minghao e Jun corou.

— Qual é a nossa primeira aula mesmo? — perguntou Vernon se servindo com ovos mexidos.

— Defesa contra as artes das trevas. — respondeu Mingyu com o chocolate quente.

— Estou tão ansioso para descobrir qual é o meu patrono! — ditou Jeonghan animado.

— Espero que seja um animal legal. — disse Dino. — Porque se for, vou querer investir para ser um animago! Não deve ser interessante ser animago de... Sei lá... Um sapo?

— Você tem um ponto. — respondeu Woozi.

— Queria que o meu patrono fosse uma raposa... É um animal que admiro desde pequeno e seria ótimo ser um animago! — comentou Jun.

— Ou um lobo! Imagina! — disse Vernon.

— Prefiro ser uma águia ou uma coruja... Você pode voar! — disse Joshua.

O amor da lua. Onde histórias criam vida. Descubra agora