O Presente

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Depois desse dia algo mudou seriamente, já não tínhamos matérias para rever nem trabalhos para fazer acabando assim com os motivos para continuar a encontrar-me com Harry.
Talvez seja isso o correto, ficar longe dos inimigos e manter o foco na vitória das casas, no entanto ele não saía da minha cabeça.

Era Natal e debaixo da minha árvore estava lá uma caixinha verde com um pingente em forma de serpente que tinha esmeraldas nos olhos.
Não sabia quem me tinha dado aquilo nem porquê, mas ficou perfeito em mim.

Confesso ter ficado intrigad(*), porém decidi não focar nisso, pois pela primeira vez na vida só conseguia pensar numa coisa que me assustava profundamente .

Coloquei o pingente e saí para ir ao jardim.

<Visão Harry Potter>

Estes dias têm sido estranhos, as aulas tranquilizaram e depois do beijo eu e S/n mal nos falamos.
Sei que devia ser assim, só que sinto a falta del(*)...
Era Natal e eu queria mostrar o quanto estava grato por tudo o que el(*) fez, por isso, comprei-lhe um presente e deixei-o lá com a minha capa da invisibilidade.

Passado algum tempo vi-(*) nos corredores e el(*) estava a usa-lo fiquei tao feliz. Ficou perfeito nel(*), mas ainda não podia admitir que tinha sido eu.

<Visão S/n>

Saí da sala comunal e encontrei a Pansy nos corredores.
- Bom dia!

-Bom dia, Pansy. Feliz Natal!

- Hoje alguém acordou bem dispost(*), quem morreu?

- Ha-ha-ha o Natal deixa-te muito engraçadinha- comentei revirando os olhos

-Calma, cubo de gelo. É bom ver-te assim... RARO, mas MUITO BOM.

A que se deve esse sorriso conta-me lá.

- Sei lá, estou com um bom pressentimento. Sinto-me com sorte!

-Deve ser por causa desse pingente lindo! Onde compras-te?

- Foi um presente.

- De quem?

-Não sei - respondi indiferente

- Uiiiii! (*) Black tem um admirador secretoooooo - cantarolou ela

- Chegaa!- ordenei meio irritad(*)

Ela riu-se da minha cara e eu continuei o meu caminho, agora menos entusiasmada.

No entanto, a Pansy tinha razão. Hoje algo em mim estava diferente, sentia uma mistura de emoções e isso assustava-me.

Mais à frente deparei-me sob um olhar intenso, era Harry.

Fiquei aliviada por o ver, quando nos cruzamos dividimos um sorriso e eu disse:

- Happy Cristhmas, Harry!
- Happy Cristhmas, S/n!

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Depois do proibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora