Pequenas palavras.

Único; Amargo.

tarde, família 👐

Sim, meu novo objetivo de vida é ENALTECER os figurantes de tpn.

Beleza, o trio friboi é incrível, MAS NÓS PODEMOS POR FAVOR APLAUDIR OS OUTROS BEBÊS???? ELE SÃO TÃO INCRÍVEIS QUANTO- 😭😭😭

E mais uma vez: Estou criando meu próprio alimento, já que não achei nada do tipo.

Tema de hoje: Sentimentos/Envio.

Uma boa leitura e desculpem por qualquer erro!

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Para Don, a notícia da remessa de Norman foi algo não planejado. A princípio, ele pensou seriamente que estava dormindo e iria acordar com o grito animado de Emma como em todas as manhãs.

Mas não, ele definitivamente não estava dormindo.

E quando a ficha finalmente caiu, ele sentiu seu estômago se embrulhar. Vários sentimentos borbulhando: Pânico, confusão, raiva. Mas principalmente: Medo.

Don estava com medo. Ele estava morrendo de medo. Ele estava com medo por Norman.

Porque o albino não seria adotado como ele antigamente pensava, Norman seria enviado como alimento para os demônios.

Naquele dia, ele não estava perdendo somente um amigo, mas também um irmão.

Don admitia, talvez ele sentisse um pouco de inveja de Norman, mas quem não sentiria? O menino era literalmente um gênio em tudo o que fazia, era divertido e era amado por todos na casa. Ele era o verdadeiro exemplo de irmão mais velho, ao lado de Emma e Ray, claro.

Mas não era isso, Don sabia. Ele não tinha inveja de Norman, ele na verdade o admirava. Desde pequeno, ele sempre havia visto em Norman alguém incrível e admirável. Don arriscava dizer que, aos cinco anos, ele queria ser como o albino quando crescesse.

Talvez ele fosse julgado por implicar um pouco com Norman, e depois do soco que ele deu no rosto do albino, ele tinha certeza disso, mas no fundo Don sabia:

Ele admirava Norman acima de tudo, ele via nele um exemplo de irmão e pessoa, alguém incrível e que não merecia aquele destino tão trágico.

Don queria que sua admiração por Norman pudesse impedir sua remessa. Mas aquilo seria inútil.

Gilda não falava muito com Norman. É claro, eles viviam na mesma casa, compartilhavam a mesma mãe e irmãos durante anos, mas ela nunca foi tão íntima do menino, levando em conta que ele estava sempre grudado com Emma ou Ray.

Mesmo assim, ela não pode evitar o sentimento de angústia crescendo em seu peito. Ele estava indo. Norman iria ser enviado.

Dentre tantas pessoas, por que ele? Norman era alguém tão bom, tão gentil. Já fazia parte de seus dias acordar e ver o garoto sorrindo ternamente enquanto ajudava Mama a colocar a mesa para o café.

Ao contrário de Emma, que estava mais para sua melhor amiga, ela realmente via em Norman uma figura de irmão mais velho. Alguém sábio, e que sempre estaria ali caso ela precisasse de ajuda.

Não somente ela, mas como todos os seus irmãos.

Gilda se arrependeu. Ela passou sua vida cercada por Norman e pelos outros, mas em nenhum momento ela fez questão de ter uma amizade mais sólida com ele. Sim, eles se falavam normalmente, se tratavam bem e até mesmo trocavam opniões, mas não era a mesma coisa. Talvez fosse pela sua timidez, talvez pelo fato de Norman ser dependente da amizade de Emma e Ray, mas naquele momento onde Mama anunciou sua remessa ela se arrependeu.