Droga estou atrasado meu pai tinha que inventar essa viagem justo agora,saio correndo do quarto de hotel que nem me lembro de ter entrado e muito menos da garota deita naquela cama, estava muito bêbado ontem perdi a cabeça, mas afinal só se tem 21 anos uma única vez na vida, tenho que aproveitar.Pego meu carro e saio em disparada para a casa de seus pais, meu pai é um CEO muito influente em Boston e resolveu me levar junto nessa viagem de carro para aproveitar esses últimos dias,sou recém formado em direito, vou me mudar para Nova York onde iremos abrir nosso escritório com irmão Sam e mais dois amigos da faculdade. Essa será uma viagem de pai e filho e mais uma tentativa do meu pai de me convencer a tomar a direção dos négocios da família, pois ele acha que sou .
Agarro minhas coisas, passo a mão pelo cabelo e desço para pegar o carro. Mal entrei no veículo e acelerei, rumo à casa dos meus pais. Meu pai, o poderoso CEO em Boston, decidiu que deveríamos fazer essa viagem de carro juntos, só eu e ele. Eu recém-formado à direita, pretendo me mudar para Nova York, onde vou abrir um escritório com Sam e mais dois amigos da faculdade. Mas, conhecendo meu pai, sei que esta viagem tem um propósito: ele quer me convencer a assumir os negócios da família. Para ele, sou a escolha certa para liderar o império que construiu... mas, para mim, a justiça sempre foi meu verdadeiro chamado.
Assim que chego, ele me aguarda no portão, o relógio na mão, aquele olhar que mistura orgulho e cobrança.
— Está atrasado, Henry — ele diz, sem perder o tom firme.
— Desculpa, pai. Mas já estou aqui. Podemos só... tomar um café antes?
Minha mãe aparece na porta, sorrindo de leve. Ela sempre tenta aliviar o clima entre nós.
— Claro que pode, meu filho. Parece que você está precisando.
Ela me abraça, e eu sinto o carinho em seu olhar. Ela me estudou de cima a baixo, como só as mães sabem fazer.
— Filho, você está tão magro! Como vai se cuidar sozinho, tão longe de casa?
— Mãe, estou bem. Não estou magro demais, só... em forma.
— Em forma? Você está sempre com fome! — meu pai comenta, rindo. — Um poço sem fundo.
— Verdade, pai. Mas podemos comer, por favor?
– Vamos, Peter. Esse menino precisa ser alimentar e rápido — minha mãe corta a discussão.
— Obrigado, mãe. Você sempre me salva.
No meio do café, meu pai me olha com seriedade.
— Henry, vamos sair em 30 minutos. Vamos ser pontuais, certo?
— Tudo bem, pai.
Dou um beijo rápido na minha mãe, sentindo o carinho e a preocupação dela em seu abraço apertado.
— Até amanhã, querido — ela diz ao meu pai. — E, por favor, não vá encher a cabeça do nosso filho com esses assuntos da empresa. Ele tem seus próprios planos.
— Martha, eu só quero que ele saiba qual é a melhor escolha para o cargo.
— Vamos logo, pai — digo, rindo e olhando para minha mãe. — Vocês podem namorar quando voltarmos. Te amo, mãe. Até amanhã.
Ela me segura pelo braço e murmura baixinho:
— Henry, cuide-se. Tenho uma abertura no peito... uma sensação estranha sobre essa viagem.
Vejo sua mão pousando no coração e seus lábios movendo-se em uma oração silenciosa. Sinto um frio na espinha, mas sorrio e tento tranquilizá-la.
A manhã está nublada, e enquanto pegamos a estrada, conversamos sobre meus planos em Nova York, o novo escritório, o futuro. Meu pai fala dos seus próprios planos de expandir os negócios e tenta me convencer, mais uma vez, a me envolver. A estrada avançada e a conversa fluida entre risadas e silêncios. Sou grato por essa conexão com ele, mas o cansaço me pega de surpresa.
— Pai, você se importa se eu tirar um cochilo? A noite foi longa...
Ele ri e acena com a cabeça, e eu me acomodo no banco de trás. Aberto o cinto por um segundo, mas me ajeito para deitar e decido tirá-lo. "Só um cochilo rápido", penso. Fecho os olhos, e o som da estrada vira uma canção de ninar.
De repente, o silêncio é rasgado por um grito. Acordo assustado, mas tudo ao meu redor é uma confusão. O mundo gira, luzes vejo piscando, um som estridente, meu pai gritando algo que não entendo... e, então, o impacto.
Quando abrir os olhos novamente, a dor é insuportável, queimando como fogo na minha coluna. Tento me mexer, mas meu corpo não responde. O pânico me toma, meu coração acelera. A visão está turva, a cabeça pesada. Tudo está escuro ao meu redor, exceto por algumas luzes fracas. Tento enxergar melhor, mas a dor é paralisante.
— Pai! — grito, a voz rouca, desesperada. — Pai, onde você está?
Nenhuma resposta. Só o silêncio que me cerca, um vazio esmagador. Respiro fundo e sinto as lágrimas escorrendo pelo rosto, mas a dor se intensifica, me puxando para fora de mim mesmo. Meu corpo pesa, meus olhos se fecham, e tudo se apaga outra vez.
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QUANDO O AMOR ACONTECE!CONCLUÍDA
RomanceSophie é uma bailarina romântica e sem família. Henry é um CEO paraplégico de bem com a vida. O que eles tem em comum? Ela melhor amiga de Liz e ele irmão de Sam, os dois irão se casar e Sophie e Henry serão seus padrinhos. Uma história de superação...