Denki - Acorde.

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( Vocês já tem mais de 18 anos nesse universo )

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( Vocês já tem mais de 18 anos nesse universo )

Alguns anos depois da formatura da U.a, S/n e Denki se casaram. Mesmo que na época não se entendessem bem, todos sabiam que em algum momento acabariam juntos.

Até porque, os opostos se atraem.

Kaminari, se tornou um herói profissional e acabou por trabalhar na mesma empresa em que Kirishima e Tetsutetsu trabalhavam.

Já S/n, se profissionalizou em medicina, por causa de sua individualidade, era melhor como médica do que em campo de batalha. Mas não era apenas por isso que não se tornou uma heroína.

Temia com todas as forças o campo de batalha em si. Os vilões, o sangue inocente, vidas perdidas, tudo lhe apavorava. Principalmente, quando seu amado loiro voltava para casa machucado, ou até mesmo se encontrava com S/n no hospital por ter usado demais a individualidade. Temia perdê-lo.

Mas a coisa que mais lhe assustava, era sua própria mente. Podia estar totalmente segura de si sobre estar cuidando de pessoas feridas ou doentes, mas sua mente lhe jogava para os lados mais obscuros possíveis.

Esse, infelizmente, era o contra-ponto de sua individualidade. Quanto mais o usasse, mais cansada ficava. E com o cansasso a tristeza lhe tomava conta facilmente ou até mesmo o estresse psicólogo.

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A noite.

- Cheguei! - Falou Denki deixando a jaqueta de couro no cabideiro que ficava ao lado da porta. - Meu amor? - Sorriu confuso olhando em volta. Estava tudo arrumado e normalmente S/n estaria ou na sala lendo seus livros, ou na cozinha comendo alguma besteira cotidiana. - Amor? - Ela não estava em nenhum lugar. - Foi até o quarto, mas também não conseguiu encontrá-la. - Hey querida, onde você está? - Perguntou indo até o banheiro do quarto. Tentou abrir a porta mas estava trancada. - Amor..? Está aí? Abra a porta para mim. - Falou batendo na porta.

Respirou fundo um tanto nervoso e pegou as chaves reservas do bolso. Colocou a chave na tranca da porta e pegou na maçaneta gélida, virando-a lentamente sentindo um arrepio lhe passar pelas costas. Pegou as chaves novamente enquanto abria a porta.

- S/n o que est- - Deixou as chaves caírem no chão. - Ah... - Sua respiração parou por alguns segundos. Parecia que seu peito estava sendo martelado fortemente várias vezes seguidas. - S/n...? - Foi até a garota que estava sentada no chão do box. - Meu amor.. Não brinque com isso... - Engoliu seco se abaixando perto de sua esposa. Levantou o cabelo que estava na frente do rosto de sua amada e pôde perceber toda sua pele pálida. No mesmo momento em que viu um pote de remédios anti-depressivos jogado no chão vazio, sua respiração acelerou. - M-eu bem... - Com a voz trêmula e falha, voltou a olhar para a mulher. - Acorde.. - Pegou o corpo desacordado de S/n com cuidado e a colocou em seu colo. Aproximou seu rosto do peito de S/n tentando ouvir seus batimentos, ao mesmo tempo em que discava o número de emergência em seu aparelho celular. - Meu bem vamos isso..- Sua voz falhou nas últimas palavras.

Imagine Boku No Hero [Boys]Onde histórias criam vida. Descubra agora