Say Something | Frerard

I'm giving up on you

Hello! Você que por alguma razão encontrou essa fic, muito obrigada por ler!
Uns avisos, leiam...
Partes em itálico são flashbacks que acompanham a narrativa do Frankie
Partes em negrito itálico são narrativas da autora ( é algo pequeno mas vocês vão entender)

Perdão por todo é qualquer erro de gramática ou concordância eu sou apenas uma humana propensa aos erros

É a minha primeira fanfic frerard então eu tô morrendo de ansiedade por dentro, peguem leve comigo...

Boa leitura!

(♤♡◇♧)

Gerard, as vezes eu penso que amei você desde a primeira vez que eu te vi, como eu me senti encantado por você, como o meu coração parecia ter vida própria quando você chamava meu nome, eu amo tanto você, acredite, você significa o mundo inteiro para mim

Eu até achava que fomos feitos um para o outro e absolutamente nada nos separaria

Mas com o passar do tempo você pareceu estar sempre tão distraído, sempre tão inerte, tão cansado, você está cansado de mim? Eu me sinto tão insuficiente para você! Talvez eu não corresponda suas expectativas, talvez eu não seja mais o bastante, talvez nunca fui o bastante para você, esse pensamento assola minha mente e me traz uma angústia dilacerante ao qual eu gostaria poder arrancar com minhas próprias mãos de dentro do meu peito e jogar fora. Eu queria ser aquele ao qual você está pensado enquanto olha para a janela de vidro da nossa casa e suspira, um suspiro de saudade misturado com algo que eu temo que seja paixão ou amor mas eu sou apenas aquela caneca de café ralo ao qual você sequer encosta os dedos brancos e pálidos por achar desprezível.

[...]

Um dia chuvoso em New Jersey, frio, pálido, cinzento e infimamente triste, não havia crianças brincando no gramado e poucos carros se arriscaram a sair na rua, um silêncio que só não era ensurdecedor por conta das gotas de chuva batendo na janela, o vento uivando baixinho do lado de fora. Eu tinha acabado de limpar a cozinha e terminava de preparar o café, manualmente como havia apreendido pela internet, o café estava pronto dentro da caneca preferida de Gerard, uma branca de porcelana com uma letra “G” estampada, eu o dera de presente de aniversário que por coincidência também era nosso aniversário de um ano de casamento, lembro que ele ficou tão feliz com aquilo, me pegou em seus braços dizendo que aquele era o melhor presente que havia recebido e rodopiamos pela sala enquanto um vinil antigo tocava “Be my wife” do David Bowie, dançamos uma valsa estranha e desajeitada com Gerard equilibrado aquela caneca nos dedos e por muito pouco ela quase quebrou

A caneca estava quente, o líquido parecia meio claro, havia feito meu melhor mas a arte de preparar café não era algo que eu dominava, sai da cozinha me dirigindo até a sala levando comigo o café. Na poltrona quieto e distante estava Gerard, os dedos apoiados no queixo, um roupão vermelho escuro que eu nunca tinha visto até então e o olhar brilhante direcionado para fora como se almejasse mais do que tudo sair dali assim que a chuva parasse, eu almejava que fosse só impressão minha

– Dia frio, não? – sorri levemente apoiando a caneca na mesinha a sua frente fazendo o olhar para mim durante dois segundos depois voltar seu olhar para a maldita janela e responder com um grunhido baixo – Eu fiz café para você, sei que adora beber em dias chuvosos – tentei iniciar uma conversa com ele o que parecia não ter muito resultado, Gerard estava assim nos últimos meses, quieto, estressado, murmurava duas palavras quando necessário e mal olhava em meus olhos, aquilo me deixava puto mas também irremediavelmente triste
Gerard mais uma vez desviou o olhar para mim, se inclinou um pouco para olhar o conteúdo da caneca, franziu o nariz e suspirou