Plano suicida

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New York 1:30 da manhã

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New York
1:30 da manhã

A boate lotada estava a todo vapor. Luzes piscando freneticamente e pessoas se esbarrando a todo momento. A música era alta e cheia de batidas rápidas, e Cely Winchester, dançava de olhos fechados, encima do balcão do bar, jogando os braços para o alto e sorrindo de orelha a orelha.

Ela estava mal, péssima na verdade. A música alta e a multidão de pessoas em sua volta, eram uma distração. Uma distração inútil, porquê enquanto dançava, a mente de Cely vagueia por cinco meses atrás, o exato dia em que perdeu seu irmãozinho.

Frustada e com raiva, Cely sai de cima do balcão e pede ao barmen uma nova garrava de gin. Rapidamente o barmen entrega a garrava e Cely a agarra forte. A Winchester abre, bebe o líquido forte e vira umas cinco goladas inteiras. Segundos depois, ela deixa a garrafa no balcão e corre pra pista de dança. Começando novamente, o processo doloroso de uma nova distração.

Dançando ou melhor, sarrando um desconhecido e esbaldando sensualidade em seu vestido preto colado no corpo, Cely consegue parar de pensar em tudo pela primeira vez. Bêbada, ela estava muito bêbada.

Quando em um segundo, seus olhos se abrem pra visualizar a multidão, o coração de Cely quase para de bater por um momento ao ver a figura familiar a alguns metros a frente. A garota para de dançar imediatamente e continua a olhar fixamente para o rapaz de sobretudo que a encarava sério.

Cinco meses. Cinco malditos meses, sem nenhuma notícia. Apenas uma aparição na primeira semana após o "não apocalipse" com a informação de que o céu estava um caos e uma guerra entre anjos pode acontecer, e só. Mais nada. Silêncio total.

Cely estava confusa como sempre ficava quando estava perto de Castiel. A Winchester estava com raiva, tremenda raiva de Castiel, por não dar se quer uma notícia, ou responder uma de suas muitas e repetidas orações. E felicidade, pura felicidade radiante por vê-lo. Castiel, o anjo amigo e leal as suas causas.

Sem pensar mais ela começa a andar em sua direção, em passos rápidos e raivosos. Quando finalmente atravessa a multidão de pessoas da boate e o encontra, ela o encara. Seus belos olhos azuis, seus traços que não são realmente seus. Suas roupas tão familiares, sua boca tão....

— O que está fazendo aqui? Aconteceu alguma coisa?— Cely pergunta, alto o suficiente por causa do barulho alto da música, tentando ao máximo reprimir seus pensamentos confusos e frustrantes.

— Precisamos conversar.
É tudo o que o anjo diz, antes de segurar seu braço e puxa-la rumo aos fundos da boate.

Era difícil pensar racionalmente quando Castiel segurava um de seus pulsos com força. O calor reconfortante do anjo era incrivelmente familiar. Cely sentia mais falta do anjo do que admitia. E odiava isso.

A Winchester (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora