♡Capítulo 9♡

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Angel On

Eu e Hailee sentamos na mesa, esperando nossos pedidos do restaurante. Eu estava desorientada e Hailee não parava de gargalhar.

Hailee: Você viu a cara das duas? Eu quase morri de rir lá dentro.

- Não ria, eu extorqui o seu irmão!

Hailee: Ele por acaso te deu alguma restrição de valor? - nego com a cabeça - Então pare de se culpar tanto!

Nossos pedidos chegam e comemos. Quando estávamos prestes a sair, o telefone da Hailee toca e ela atende.

Procuro não ouvir a conversa para deixá-la ter privacidade. Pelo modo como ela falava, era uma amiga. Tinha acontecido algo com ela.

A ligação acaba e ela levanta rapidamente.

Hailee: Minha amiga passou mal e está aqui no hospital da cidade. Eu vou até lá. Ela parece muito mal mesmo e não tem nenhum acompanhante.

- Eu te levo.

Saímos correndo do shopping, colocamos as compras no porta-malas e acelero o carro até o hospital em que ela colocou no GPS.

Hailee: Não precisa entrar comigo, talvez eu só volte de noite. Lucian irá me buscar, acabei de mandar mensagem para ele. - ela diz assim que estacionei na entrada.

- Certeza? Posso ficar aqui com você.

Hailee: Não precisa, está tudo bem. Só é permitido um acompanhante.

- Certo... Se cuide.

Hailee: Irei. Volte direto para casa. - ela diz e sai do carro

Resolvo dar uma volta pela região para me familiarizar com o lugar para  somente depois voltar para casa, então começo a dirigir pelas ruas, logo vendo uma placa para uma alcateia chamada Lua Nova. Acelero pela curiosidade.

Ela é bonita e parece ser bem agradável de se viver, mas nem tanto quanto a de Killian, que mesmo ele sendo o Supremo Alfa, responsável por todas as alcateias, possui uma para ele mesmo comandar. É muita responsabilidade para uma pessoa e mesmo assim, ele faz tudo perfeitamente. Além de eu ter descoberto que ele também é presidente de uma empresa, dobrando todo o trabalho.

Enquanto estava perdida em pensamentos, algo me faz voltar a realidade.

Eu estava passando em frente a uma escola e olho para o que estava ocorrendo no portão. Tinha uma garota com provavelmente 17 anos, caída no chão com lágrimas nos olhos e um grupo de quatro pessoas (dois garotos e duas garotas) a chutando e deferindo outros golpes como socos e arranhões enquanto a xingavam. As pessoas passavam em volta e nem estavam ligando. Alguns até riam da situação. Meu corpo esquenta de raiva.

Freio o carro com tudo na frente deles, os fazendo se assustar e parar de bater nela por um instante.

Quando o garoto mais alto e provavelmente líder do grupo volta a atenção para a garota e tenta a socar, corro em direção a ele e seguro o seu pulso. Provavelmente meus olhos estão dourados de tanta raiva.

- O que pensa que está fazendo? - a menina no chão me olha espantada.

XXX: Apenas cuidando de uma ômega inútil que não sabe o seu lugar.

- E você sabe o seu? O que te faz pensar que tem o direito de bater nela?

XXX: Ela é uma ômega. Uma desgraça para nós. Como próximo Alfa desta alcateia, preciso me livrar dos mais fracos para manter essa alcatéia forte.

- Como se um inútil como você pudesse se tornar o Alfa. - a garota arregala os olhos e segura a minha perna, tentando me puxar para longe. Avisando que ele é perigoso. Não me mexo um centímetro.

Em seus braçosOnde histórias criam vida. Descubra agora