4- Melissa Carter

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Eita que tá difícil voltar hein, fim de semana passei com visitas e agora inicia a semana de trabalho, tá complicado, mas acho que vai...

Espero que gostem e para quem tem gatilhos (violência sexual, abusos psicológicos), não sugiro a leitura deste livro, afinal tratamos de violência física e psicológica durante quase todos os capítulos.


Sinto o ar sumir de meus pulmões, é como se uma bola de ferro imensa amassasse meu peito

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Sinto o ar sumir de meus pulmões, é como se uma bola de ferro imensa amassasse meu peito. Isso não pode acontecer, não pode!

Olho minha mãe pálida e com a respiração lenta, mas não posso fazer nada, nem mesmo ficar perto dela.

- Tirem-na daqui! - novamente o moço com roupa branca, grita. - Você não pode ficar aqui menina. - Sinto alguém me puxar me afastando mais da minha mãe.

- Me solta quero ficar com minha mãe! - Debato-me nos braços da desconhecida, mas ela segura mais forte. - Me solta sua idiota! - Grito mesmo estando aos prantos.

- Querida, ei sei que está preocupada com sua mãe, mas fez o certo. - Ela para na minha frente ainda tentando me segurar. - Por favor, se acalma, sua mãe está em boas mãos, vamos cuidar dela.

- Ela está morrendo! Não mente para mim! - grito novamente saindo de perto dela e indo ao corredor. - Mãe! mãe! Me solta! - continuo gritando.

- Meu Deus que menina forte. - Um dos homens que me segura comenta.

- Onde está o responsável por essa garota? - A mulher pergunta segurando meu braço enquanto continuo gritando e chorando.

- Pelo que parece ela veio sozinha com a mãe.

- Droga! Aí! Ela me mordeu. - Olho furiosa para ela. - Menina se não se acalmar vamos ter que seda-la - diz abanando a mão que mordi.

- Eu vou processar vocês por quererem matar minha mãe - grito irritada. - Me solta!

- Melissa, pelo amor de Deus, o que está fazendo? - ouço minha mãe e viro imediatamente. Ela está em uma cadeira de rodas e tem um enfermeiro ao lado segurando um negócio de soro, ela continua pálida, mas está brigando comigo então deve estar bem.

- Mãe! - solto meu braço da mão do homem e corro até ela. - Mãe, pensei que tinha morrido.

- Filha, pelo amor de Deus, estou escutando seu escândalo lá do fundo do corredor - mamãe diz tentando sorrir, e limpa meus olhos. - Estou bem querida, foi só um susto. E você não está se comportando como uma dama. Fico com raiva pela bronca dela, mas feliz por vê-la bem.

- Senhora, precisa deitar. - O enfermeiro diz e mamãe acena.

- Vou com você! - digo firme.

- Não pode meu anjo, é menor de idade. - Ela sorri bem fraco e acaricia minha bochecha. - Você é tão forte que derrotaria um exército sozinha. Tenho muito orgulho de você Anjinho. - Fecha os olhos como se estivesse com dor. - Liga para o Enzo, pede para ele vir te buscar, diz que vou ficar em observação. - Vou reclamar, ela coloca o dedo sobre minha boca. - Cuida do seu irmão, não quero chegar em casa e descobrir que está tudo queimado.

Incontrolável Desejo- Livro 5 - Série DestinosOnde histórias criam vida. Descubra agora