Sam & Eu

Um café e o meu amor

Oi, pessoal! Finalmente, o outro capítulo saiu! 

Peço desculpas pela demora, estava enfrentando a Covid e não consegui aparecer por aqui antes.  Mas agora já está tudo bem e pretendo não demorar tanto para atualizar os próximos!

Vi os comentários no capítulo anterior e fiquei muito feliz com a interação de vocês. Neste aqui, introduzi um personagem fictício novo que vai movimentar um pouco a história. 

Se vocês puderem comentar o que estão achando, serei muito grata!

Boa leitura!

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Acho que não passava de seis horas da manhã e minhas pernas estavam bambas, mal conseguia me mexer. Acordei com um barulho alto de panela caindo. Pelo cheiro que vinha da cozinha, Sam provavelmente estava fazendo panquecas para o café. Continuei deitada, imóvel, imaginando a cena. Ele, na tentativa exagerada de não me acordar, porque adorava me surpreender com café na cama, deixava sempre alguma coisa (ou várias coisas) caírem e acordava o prédio inteiro (risos). Eu amo meu marido, mas devo confessar que habilidades motoras nunca foram o seu forte.

Fingi que ainda estava dormindo, mas pude sentir quando ele deu uma leve espiada pela porta do quarto, para conferir que não tinha atrapalhado meu sono. Aquele jeitinho meigo e desastrado dele me conquistava antes mesmo de trocar qualquer palavra pela manhã. Fiquei enrolada no lençol, toda manhosa, lembrando da noite incrível que tivemos no chão da sala e esperando ansiosamente o meu gentil chefe de cozinha voltar para a cama.

- Cait, tá acordada? - Ele me perguntou enquanto enchia meu rosto de beijos suaves. Resisti o máximo que pude para abrir os olhos, não queria que aqueles lábios deixassem minha pele logo.

- Uhum - Confirmei com a cabeça, enquanto meus braços enrolavam o corpo dele e o obrigavam a se deitar sobre mim.

- Eu trouxe panqueca para você e um café forte. Achei que depois dessa noite, você precisaria estar bem alimentada para conseguir se levantar - Ele disse sussurrando em um tom presunçoso e provocativo.

- Só eu preciso, convencido? Pelas marcas dessas mordidas que deixei aqui, parece que eu não fui a única que acordei toda quebrada hoje - Comentei dando uma leve palmada na sua bunda.

- Tá bom, tenho que admitir, você chegou completamente atacada daquela viagem. Acho até que vou gostar de te mandar mais vezes aos Estados Unidos, se os reencontros forem sempre desse jeito.

- Até parece que a gente precisa de distância para ser assim. - Falei já com a minha voz habitual de flerte. O que acontecia comigo? Aquela conversa simples estava me deixando toda molhada, minhas pernas pareciam dois corpos involuntários, que, quando eu menos esperava, tinham dado um nó em volta do quadril dele. - Mas você tem razão. Ontem foi especial. Foi a saudade, Sam. Cheguei com muita saudade, ainda estou, para ser sincera. Não quero pensar agora em todas as outras vezes que ainda precisarei ficar longe de você.

- Oh, meu amor. Pois não vamos pensar nisso. Eu quero você! - Disse beijando a cavidade entre meus seios.

- E o café? - Falei sem controlar meu riso.

- Esse café da manhã aqui tá mais gostoso.

Os beijos dele foram ficando mais intensos. De repente, envolveu meu seio inteiro dentro da boca e começou a puxar, fazendo com que eu sentisse a sua saliva cobrindo a minha pele. Pude perceber como ele estava rígido. Eu o queria o quanto antes dentro de mim, mas ele não demonstrava ter pressa. Foi beijando com intensidade minha barriga até chegar à região molhada entre minhas pernas. Ali, parecia que tinha encontrado minha própria boca, sua língua passava por todo meu órgão, enquanto ele se mantinha firme na tentativa de entrar, com os lábios, dentro de mim. Eu apenas gemia, e apertava sua cabeça com as minhas mãos.