the judge- sariette (G!P)

Capitulo 1

Oii gente

Essa é mnh primeira fanfic ent espero q gostem. Antes de começar vou avisar q a fic terá mtos capítulos. Mais e isso 💙

Boa leitura 💕✨

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⚠️ ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENAS DE ABUSO, CASO NÃO QUEIRA LER OU SE SINTA DESCONFORTÁVEL PULE ESTÁ PARTE!

Quatro anos atrás, São Paulo

As ruas de São Paulo pela madrugada geralmente são congeladas, é certo que as vezes o tempo fica abafado e com isso teremos uma clima frio mas ao mesmo tempo caloroso. Mas hoje era um daqueles dias frios, pela tarde havia caído uma chuva e além de estar um tempo frio as ruas também estavam alagadas.

Não era madrugada, era exatamente nove e quarenta da noite, é, eu sei que não deveria estar indo neste horário para o ponto de ônibus mas acontece que contava a companhia da minha tia, que por acaso acabou bebendo demais. Mas me contentei somente com a minha própria companhia, eu era acostumada a andar por aí, as pessoas me conheciam,apesar de ser uma área em que havia concentração de tráfico ninguém sequer olhava pra você quando passava. Era um bairro civilizado, havia boa pessoas ali. Mas acontece que hoje todo mundo resolveu se esconder em suas casas, as vizinhas fofoqueiras não estavam na porta falando da vida dos outros, as crianças não brincavam na rua e os traficantes não estavam pelos cantos vendendo sua "mercadoria" estava tudo vazio e escuro

Eu não estava com medo, ainda era cedo, e além do mais só tinha meu passe de ônibus comigo oque me roubariam ? Pelo meus cálculos em menos de 2 minutos o ônibus que eu esperava estaria no ponto de ônibus

Meus passos eram apressados, minhas mãos estavam no bolso do meu moletom preto, meus cabelos estavam soltos e a pulseira que minha mãe havia me dado, brilhava ao ser refletida pelas luzes dos postes da rua extensa. E como era frio, eu não derramava uma gota de suor.

Não havia problema ir sozinha, eu conhecia o caminho e andava rápido... talvez não tão rápido assim.

Eu tinha 19 anos, era Virgem e havia beijado somente 3 vezes durante minha vida inteira, SIM, eu era típica menina santa e conservadora.

Eu nunca fui de reclamar da minha vida, pelo contrário, todos os dias, após acordar eu agradecia ao meu Deus a acordar. Eu tinha uma família quase perfeita e unida, tinha ótimos amigos, o apoio e o amor de minha mãe é uma reservada na USP. Mas todos os meus sonhos e conquistas foram arrancados de mim... assim como minha inocência.

Eu estava quase próxima do ponto de ônibus quando uma viatura da polícia militar me abordou. Era homem. Ele estava sozinho.

-Tá vindo de onde? - ele pergunta com uma certa ignorância.

-capão redondo, senhor - digo firme.

Não estava conseguindo ver direito, mas sabia que ele estava sozinho. Eu meio que congelei, mais sabia que estava limpa, sabia que não havia nada comigo. Então ele abriu a porta da viatura e saiu pegando um revólver e metendo na cintura. Ele era enorme e musculoso, tinha cabelos loiros escuros e olhos azuis como o mar

-posso ver sua bolsa? - ele ergueu sua mão, seu olhar era lascivo e me causava uma repulsa. Sem mais delongas entreguei minha bolsa pequena, ele revirou em seguido me encarou com seus olhos que me davam medo. Por mais um instante senti um imenso frio na barriga - vira, vou te revistar.