- Fez as papeladas que eu pedi? — Elizabeth perguntou a Jungkook.O garoto era muito dedicado, ele tinha tirado toda a sua tarde livre para fazer o que sua superior havia pedido.
- Aqui está. — Ele entregou os papéis. Ela pegou e analisou um por mim, buscando possíveis erros, mas por mais incrível que parecesse, não tinha nada de errado com aqueles papéis. — S-sinto muito se tiver algo errado.
- Não tem... — Ele a olhou surpreso. — Estou impressionada com sua dedicação, Jeon.
Ele sorriu tímido.
- Obrigado, senhora.
- Senhorita, por favor, eu não sou tão velha assim, ou sou? — Ele imediatamente negou.
- Não, não é.
- Certo, vamos deixar de papo furado e voltar ao trabalho. Tenho coisas importantes para fazer no banco nacional, quer me acompanhar ou prefere ficar aqui fazendo mais algumas papeladas?
- Ah... eu posso ir com a senh... com você.
- Tudo bem então. Vamos.
(...)
Helena andava apressada. Iria perder a entrevista de emprego para um pequeno jornal da cidade, não pagava muito, mas era ao suficiente para ela por enquanto. A mulher não prestou atenção na sinalização da rua e ao pisar na rua quase correndo um carro freio com força, fazendo um barulho estridente. Por sorte, não havia a acertado. Helena olhava ofegante e assustada após quase ser atropelada. O homem saiu do carro esporte furioso.
- Sua maluca, não está vendo que está verde? — Ele falou rude.
Helena o olhou e imediatamente o reconheceu. Era difícil esquecer aquele rosto, muito difícil mesmo. Os traços do empresário eram fortes, os olhos puxados, boca cheia e vermelha, cabelos pretos, pele impecável e maxilar perfeitamente marcado. Aquele era Park Jimin.
- Ei, sua desmiolada! — Ele a chamou.
- Você me chamou do que? — Helena o olhou furiosa. — Você quase me atropelou seu psicopata!
- Talvez por conta de que o sinal estava aberto e eu tinha total liberdade, mas uma doida se meteu na frente! Você quer se matar ou algo assim?
- Seria mais fácil mesmo se eu fizesse isso. — Helena bufou. — Olha, engomadinho, eu não quero confusão.
Helena olhou em seu relógio e viu que já havia passado do horário. A mulher bufou frustrada.
- Escuta, se quiser me prestar uma queixa contra mim, não estou nem aí. Pelo menos na cadeia vou ter o que comer. — Helena se sentou na calçada e deitou.
- Você tá bem mesmo? Não bateu a cabeça?
- Estou normal, apenas frustrada. Poderia me fazer um favor?
- Não. Tenho mais o que fazer. — Ele falou e quando estava prestes a entrar no carro, viu que a garota chorava. — Certo.. o que você quer?
- Pode me dar uma carona até minha casa? — Helena enxugou suas lágrimas e sentou novamente. Jimin fechou os olhos suspirou.
- Onde você mora?
- Rive droite.
- Isso é literalmente do outro lado da cidade.
- Tudo bem, eu vou sozinha, não precisa se incomodar.
Helena se levantou e continuou andando. Ela resmungava algumas coisas para si mesma, parado ainda na porta do carro Jimin pensava se deveria ou não dar a carona. Ele entrou no carro e acelerou até ela.