Elizabeth arregalou os olhos e Anne a olhou confusa.
- Kim Taehyung? — Anne assentiu. — Porra, não pode ser.
- Você conhece? — Helena perguntou.
- Lembram do senhor Kim que eu comentei? — As duas imediatamente arregalaram os olhos. — Será que é ele? O senhor Kim?
- Oh meu Deus.
- O nome dele é Taehyung? — Anne perguntou e Elizabeth assentiu.
- Mas pode ser que não sejam a mesma pessoa. — Helena falou.
- A probabilidade é muito pequena. — Elizabeth falou.
- Oh meu Deus... — Anne colocou sua mão sobre a boca.
- Eu estou desacreditada! Ele é literalmente um dos homens mais poderosos do mundo. — Elizabeth comentou rindo.
- E? Acha que eu não tenho capacidade pra me relacionar com ele? — Anne perguntou.
- Não viaja, a minha surpresa não é por você estar se relacionando com ele e sim pelo fato de você ter o encontrado em um site fajuto de relacionamento.
- Ele não é mesmo casado? — Helena perguntou.
- Não. — Elizabeth respondeu.
- Então é isso... — Anne comentou e bebeu um gole do vinho. — Uma coincidência interessante.
- Demais.
- Agora que sabem que é o Taehyung, podem parar de me azucrinar com as piadinhas? Ele não é nenhum desconhecido como vocês viram.
- Talvez a gente pare. — Helena riu.
- Certo, mas eu tenho um conselho. — Elizabeth falou e Anne revirou os olhos.
- Você sempre tem. — Anne bufou.
- E agradeça por isso. — Elizabeth virou o pouco de vinho que tinha em sua taça. — Escute, Anne... ele é rico e pode estar te ajudando agora, mas não deixe de correr atrás de suas coisas. Você não sabe se isso tem prazo de validade ou sei lá, só tenha um plano B.
Anne engoliu seco. No fim a amiga estava certa, ela não iria viver em função da ajuda de Taehyung pra sempre e nem queria isso. Precisava focar em achar suas coisas.
- Eu sei e não se preocupe. Vou aproveitar agora que estou mais tranquila em relação as contas e procurar um novo emprego.
- Então viva ao HAE! — Helena falou e as outras duas a olharam rindo.
- Faz tempo que não nos chamamos assim. — Anne riu.
- Era nosso grupinho na época da escola e faculdade. Éramos crianças. — Elizabeth lembrou. — Bom, então viva ao HAE!
(...)
- Isso não é certo, Jungkook. — Elizabeth ofegou só sentir os lábios de Jungkook em seu pescoço.
- Não se preocupe... é só você gemer baixo. — Ele sussurrou rente ao ouvido da mais velha.
A sala da mulher estava apenas com a porta fechada e sem estar trancada e isso deixava tudo ainda mais excitante, saber que alguém poderia entrar ali a qualquer momento aumentava toda a sensação de prazer dos dois. Adrenalina corria pelas veias.
- Jungkook... aqui não é um bom lugar... — Ele passeava com suas mãos magras pelo corpo de Elizabeth.
- Eu amo o seu cheiro. — Ele a apertava contra o corpo dele.
