Cap11

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Nine on

Já haviam se passado dois meses desde aquela tarde mágica, os dias com Joong eram muito agradáveis e as tardes eram especiais.

Nas aulas ele me transmitia olhares doces, e eu escondia pequenas cartas de amor em meus cadernos lhe mandando indiretas em plena sala de aula sobre o tanto que eu o amava.

Eu ficava até o final da tarde esperando o colégio ficar vazio, enquanto ele tomava conta dos professores para que quando eles se fossem, ele pudesse ir me buscar já que a gente ia ir embora juntos.

A gente almoçava na sua casa ou as vezes ele me levava até algum restaurante que conhecia, sempre éramos muito carinhosos quando estávamos juntos, mas a gente nunca tinha muita intimidade porque nós sempre éramos interrompidos pelo Dome ou pelo Earth.

Os dias têm sido bem agradáveis e românticos ao seu lado, mas nem tudo era flor que se cheire, aqueles bilhetes de ameaças não deixaram de aparecer no meu armário, toda vez ficavam mais violentas e rigorosas, ainda não tinha contado para Joong sobre essas ameaças, pois tinha medo dele terminar comigo.

Eu tinha pedido ajuda a Dome para checar de quem eram as ameaças, mas nada dava certo, parecia que a gente andava no meio do nada sobre esse assunto.

E com a minha mãe, ela continuava me insistindo para levar em casa a minha nova namorada, se tornava cada vez mais estressante ter que escutá-la pois começava a falar de netos e família.

Era um sábado a tarde e eu estava me olhando mais uma vez no espelho, esta noite ia sair com Joong e queria estar bonito para ele.

Depois de eu dar uma última olhada no espelho decidi sair do meu quarto – Mãe, vou sair por um momento – gritei para que ela pudesse me escutar.

- Vai voltar em casa com a sua namorada? – perguntou ela emocionada.

- Não, mãe e para de insistir nisso – digo irritado, ela concorda um pouco decepcionada, mas me deixa ir.

Começo a andar em direção até a rua principal, esperando que Joong já estivesse ali.

- Ei, lindeza – escuto um grito de um dos carros que estavam estacionados por ali.

Meu rosto ficou vermelho, amava quando ele me chamava desse jeito.

- Não quer entrar? – voltou a falar daquela forma tão única que só ele tinha.

- Esperava que fosse um pouco mais romântico – disse, tentando fingir tristeza.

Quando entrei no carro ele fez carinho na minha bochecha e a beijou em seguida – Desculpa, amor – depois de dizer aquilo começou a dirigir até o parque de diversões.

O lugar estava muito cheio, era possível escutar gritos por toda a parte devido aos jogos radicais que haviam naquele parque.

Joong era aquele tipo de garoto que gostava de sentir adrenalina, e por causa disso a gente foi em um monte de atrações que nos faziam soltar um par de gritos.

Estávamos nos divertindo muito, e quando eu tinha medo ele me segurava na cintura aproximando seu corpo ao meu e depois beijava a minha testa, com aquilo eu podia me acalmar.

Estamos indo comprar algodão doce até que escutamos um homem falando.

- Senhoras e senhores, cheguem mais perto, esta noite preparamos um jogo muito divertido para todos vocês – disse enquanto mostrava o pequeno espetáculo que um pequeno grupo de jovens fazia – Vocês têm coragem de jogar? O grupo vencedor vai receber um prêmio surpresa. – retornou a falar.

O jogo se baseava em passar cartas a seu companheiro utilizando somente a boca, parecia muito divertido mas era algo que eu não podia fazer.

- Ei, jovens vocês querem participar? – disse novamente aquele homem, mas dessa vez se dirigindo a Joong – Por acaso não quer ganhar o prêmio para o seu amigo? – disse apontando seu dedo para mim.

E foi a única coisa que podia ser dito para que meu namorado aceitasse participar, ele era muito competitivo e se o desafiavam era muito pior.

Olhava como ele jogava junto com um grupo de pessoas, na verdade eu não estava com ciúmes pois Joong tinha a sua volta dois homens, os quais tentavam evitar ter contato um pelo outro.

Estava tudo indo sem problemas nenhum até que mudaram a ordem das pessoas e colocaram uma garota do lado de Joong.

A carta não deixava de cair por sua culpa e isso me irritava, sabia que ela fazia isso de propósito já que olhava de um jeito todo assanhado para Joong tentando provocá-lo.

- Eu... eu quero jogar – disse ao dono do jogo, ele assentiu e me colocou na equipe de Joong.

A ordem das pessoas tinha mudado de novo, e eu estava muito feliz ao estar do lado do meu namorado, já que aquela vagabunda não ia mais tocar nele.

O jogo começou e a nossa equipe estava ganhando, todos nós éramos muito rápidos, até que uma das cartas que me passaram começou a cair.

Joong tentou evitar que ela caísse, e para fazer isso ele me segurou no colo me colocando sobre o seu quadril, mas mesmo assim a carta acabou caindo fazendo Joong me beijar.

Nesse mesmo instante sentir como se alguém nos observasse com ciúmes, não podia ver exatamente o lugar que aqueles olhares provocaram isso, mas sabia que não seria nada bom.

O jogo terminou com um resultado positivo para a nossa equipe, ganhando fichas de comida para um restaurante.

Tínhamos nos divertido muito, mas agora já era hora de voltar para casa, a gente estava prestes a entrar no carro quando Joong começou a falar.

- Nine, por favor, fica na minha casa essa noite – disse implorando Joong.

- Hm, não sei, a minha mãe talvez não queira que eu vá – disse duvidoso, não queria que a minha mãe insistisse com aquele assunto de namorada.

- Só essa noite, pode? – disse meu namorado fazendo um beicinho com os lábios.

- Tudo bem – começo a rir daquele comentário e entro em seu carro indo em direção até seu apartamento.

Na volta Joong se comportou de um jeito muito carinhoso.

Quando vi que a gente já estava no estacionamento prestes a descer do carro, tentei falar – Ei, Joong não acha que... – mas sou interrompido pelos lábios do meu companheiro.

- Nine, eu quero você – sussurrou enquanto acariciava o meu corpo de um jeito indecente – Por favor, eu preciso de você meu amor – voltou a dizer.

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Querido Professor [JoongxNine] - Tradução em portuguêsOnde histórias criam vida. Descubra agora