Os marotos

Hogwarts

Severo amava Hogwarts. Quando era criança pensava que a escola seria algum tipo de salvação, onde fugiria com a menina bonita da vizinhança legal, e viveria feliz para sempre. Hogwarts fez a sua vida pior. Agora nem era amigo da menina bonita, quando voltou para casa seu pai se tornou ainda mais violento e todo mundo na escola o odiava.

Snape conseguia sentir os olhares, olhares que até os professores já o lançarão.

A viajem de trem era um pesadelo. Era barulhento e mesmo quando conseguia uma cabine, vivia com o medo de alguém poderia entrar nela. Como na vez em que Potter apareceu, e teve que fazer a viagem inteira molhado de alguma coisa que Potter jogou nele.

Pelo menos no salão podia se encolher, enquanto via o resto das pessoas comendo do incrível banquete. Sentava na ponta da mesa da Sonserina, onde alguns alunos do primeiro ano até se aventuravam a se sentar mas todos sabiam para não falar com ele. O seu rosto expressava o suficiente.

Se sentar ali e escutar o diretor falar as coisas sem sentido de costume, como Voldemort podia temer um homem daqueles?

Olhou para o outro lado do salão, Lily sempre foi fascinada por Dumbledore, só pelos os olhos d esmeralda dela brilhando com cada palavra era o suficiente para saber o como ela o admirava, como realmente acreditava que aquele homem era o maior bruxo de uma geração.

Snape mordeu os seus lábios, alguns minutos e o banquete de boas vindas teria acabado. Alguns minutos e poderia voltar ara o seu dormitório.

- Snape. - Yaxle, dois anos mais velho, começou a falar com Snape depois que parou de falar com Lilian - Lucious tentou falar com você durante o verão, por que o ignorou, hum?

O menino mais velho vez um pequeno movimento e todos os estudantes perto o suficiente de Snape se afastaram. Yaxle, família rica e puro sangue, tinha tudo pronto para ele se juntar aos Comensais da Morte quando acabasse Hogwarts.

- Eu não recebi nada. - Não era a completa verdade. Tinha recebido uma carta de Lucio mas, a decidiu ignora-la para manter o seu pai feliz, ou o mais feliz possível.

- Serio? Que estranho... Lucious jura que te mantou pelo menos uma carta - Snape passou as maõs suadas em sua capa, já cinza em comparação ao preto novo do menino ao seu lado. - Ele só que de ajudar Snape, quer que a historia, da sua mãe, seja rescrita. Agora se você quiser ser deixado sozinho ele vai entender... Eu não sei se os seus colegas de quarto, os Crow, vão, mas Lucio vai entender.

Snape sentiu o seu corpo inteiro congelar. Lucio o tinha visto praticar um dos seus feitiços na floresta, e desde então não o deixava sozinho.

- Eu... não recebi nenhuma carta. - Snape fez o melhor para manter o seu rosto serio. - Se ele me mantar outra, responderia com vontade.

Olhou nos olhos de Yaxle e se perguntou se ele podia ler mentes. O menino respirou fundo o suficiente para algumas mexas do cabelo de Snape saírem do seu lugar, ele levantou do banco e foi na sua direção da mesa. Onde puro sangue se sentavam.

Snape respirou fundo. Só mais alguns minutos e podia ir para o dormitório sem chamar nenhuma atenção, respirou fundo, algumas pessoas já estavam começando a se levantar.

....

Uma das piores aulas era transfiguração. Snape gostava da matéria em si, não era tão bom quando em poções e também achava Minerva uma ótima professora, só não tinha muito respeito pela a mulher.

Sabia que a professora não gostava dele, nunca lhe teu um ponto e por isso Snape respondia quase todas as suas perguntas, era a única aula que levantava a mão.

Na primeira aula que teve com a professora, ficou decepcionado e acabou brigando com a mulher no meio da aula. Apesar dos pontos que a professora tirou ela ainda chamava o assistente de discussão acalorada.

No final sabia que a mulher o queria ver sofrer. Mas apesar disso, o que fazia aquela aula terrível, e que era divida com a Grifionoria. O que significava que Snape tinha que escutar Potter e os amigos conversando a aula inteira.

Geralmente aquelas duas horas do seu dia acabavam com uma pegadinha que o levava para a enfermaria. Essa aula foi um pouco melhor tinha respondido todos as perguntas e ninguém nem tinha falado com ele.

Lily também estava sentada a algumas fileiras a frente. Encarou a menina a aula inteira, ela não se virou uma vez para olha-lo. Snape tentou pedir desculpas por dela chamado de sangue ruim nas férias, tinha ido até a casa da menina pedido para ela deixa-lo entrar e só foi embora quando começou a chover e a menina ainda se recusava a deixa-lo entrar.

Por que ele tinha que se desculpar? Enquanto Snape sofria aquele assedio do incrível Potter, ela sorriu, e depois tentou ajuda-lo.

A professora estava corrindo as tarefas, enquanto eles copiavam o quadro, quando ela levantou.

- Bom, senhor Pettigrew, eu vejo que mesmo com a ajuda dos seus amigos, você não tem se esforçado muito. - Snape se virou para olhar a cara do imbecil.

- Bem professora... Você vê...

Ele nem conseguia falar

- Você tem razão professora, eu vou ajudar Pedro o máximo que eu conseguir. - Minerva cerrou os seus olhos por trás dos óculos, pelo menos ela não era tão cega em relação ao Potter.

Snape sentiu um pequeno sorriso se formar nos seus lábios

- Eu não sei Potter, eu estava com a impressão que você me disse a mesma coisa ano passado. - Ela se voltou para o resto da turma - Esse ano todos vocês vão participar dos NOM's, e todos devem estar na melhor forma, e eu gosto de pensar que esse não e o seu melhor senhor Pettigrew. E eu não acho que os seus amigos vão ajudar muito com isso.

Snape soltou uma pequena risada. Minerva se virou para ele.

Como Potter podia deixar um de seus melhores amigos falhar nesse nível? Nem mesmo para deixa-lo copiar o dever. Uma das coisas que assombrava Snape e que mesmo se respondesse tudo Tiago ainda o passaria em transfiguração.

- Sim, isso e algo engraçado. - Snape ajeitou sua postura, Minerva estava falando com ele - E já que é tão engraçado, por que você não o ajuda? Já que você se acha bom o suficiente para responder todas as perguntas.

Snape olhou para a mulher, que em pé parecia tão mais alta e em preto pareci atão malvada. Olhou para trás na direção de Pedro, gordo, loiro e com o rosto quase que anomalístico, naquele momento suado e com medo.

- Ah isso e ótimo - Minerva tinha um sorriso malicio no rosto - Amanhã as seis essa mesma sala vai estar livre., esperando os dois.

Snape odiou um pouquinho mais a sua vida.