PRÓLOGO

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Dois meses antes

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Dois meses antes...

— Ah, isso! - gemo fincando fortemente minhas unhas nos braços de Mariano sentindo o prazer de tê-lo dentro de mim.

— Que saudade dessa boceta apertada. - ele morde o lóbulo da minha orelha.

— Mariano, eu vou...Eu... - não consigo dizer mais nada e entro em êxtase sentindo todo o prazer tomar conta do meu corpo e em seguida sinto Mariano me preencher com o seu líquido.

    Ofegantes nos encaramos por alguns segundos e então ele quebra a nossa conexão descansando seu rosto em meu pescoço deixando um beijo no local.

— O melhor desse congresso foi, sem sombra de dúvidas, reencontrar você. - diz depois de algum tempo.

— Não posso discordar de você. - respondo então acaricio seus braços musculosos. — Tenho esse mesmo pensamento em relação a você.

    Nosso momento é interrompido quando o som de meu celular ecoa pelo quarto.

— Que droga! Eu tenho que atender. - suspiro.

      Mariano não diz nada, apenas se afasta me dando espaço para me levantar da cama.

      Assim que consigo encontrar meu celular jogado no chão do quarto, consigo atender a ligação antes que a pessoa do outro lado desista.

— Alessa Conradi.

— Amiga, onde você se meteu? Temos um vôo pegar.

— Catarina, nosso vôo é só às 10h. Relaxa!

— Você já olhou o seu relógio, princesinha? Já são 10h! Eu sei vamos de jatinho, mas temos outros compromissos, Alessa. Você sabe! O que está acontecendo com você hoje?

— Droga! Eu já estou indo! Assim que chegar aí te conto tudo.

      Finalizo a ligação sem esperar por sua resposta e começo a buscar por minhas roupas que estão espalhadas pelo quarto.

— Ei, o que houve? - Mariano se levanta da cama preocupado.

— Eu tenho um vôo pra pegar e já estou super atrasada. - respondo andando de um lado para o outro buscando o único item que falta, minha calça. — Que droga! Cadê?

— Cadê o que? - ele me pergunta olhando de lado para o outro.

— Minha calça. - respondo e ele aponta para o alto.

    Olho na direção que Mariano apontou e vejo minha calça pendurada no lustre.

— Que droga! Como ela foi parar lá?

— Quer mesmo que eu te lembre? - sorri malicioso.

— Não mesmo. - sorrio.

     Depois de ter conseguido tirar minha calça lá de cima, me visto rapidamente e vou até Mariano que estava encostado na parede me observando.

— Foi muito bom reencontrar você. - lhe dou um selinho. — Uma pena que não tivemos mais tempo.

— Queria que você pudesse ficar mais. - acaricia meu rosto.

— Infelizmente, o dever me chama.

— Eu quero te encontrar de novo assim que voltar ao país. - ele fala. — Enquanto vamos nos falando virtualmente.

— É claro. - lhe dou um beijo de despedida. — Agora preciso mesmo ir.





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