CAPÍTULO 1

62 17 3
                                    


Não se esqueça de votar e comentar ok?

Não pare de me amar (me amar)

Não desista de me amar (me amar)

Basta começar a amar isso, querido (me amar)

Love On The Brain - Rihanna.

Atualmente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Atualmente...

- Eu não aguento mais isso. - abaixo a cabeça e enxugo as lágrimas que insistem em deslizar pelo meu rosto. Essa situação dói tanto, eu não sei quando nosso casamento chegou a isso. - Felippo, por favor, vamos parar de brigar.

- Eu vou descer pra academia e treinar um pouco. - é o que ele diz e sai do nosso quarto.

Me sento em nossa cama e desabo. Eu não sei que fez meu casamento chegar a esse ponto, nós éramos felizes, quase nunca brigavamos até o dia que ele decidiu me contar que havia me traído, me traiu com a secretaria, pelo bem do meu casamento, eu perdoei. Fizemos algumas sessões de terapia e isso melhorou muito nossa relação, isso já tem uns 2 anos.

De uns meses pra cá nossas brigas recomeçaram, ele quer filhos e eu acho que ainda não é o momento pra mim, ainda não me sinto preparada.

O toque do alarme do meu celular interrompe meus devaneios, o desligo e sigo para o banheiro, meu plantão começa em pouco tempo e não gosto de me atrasar.

[...]

- Tudo bem, o que temos aqui? - me aproximo da enfermeira que me chamou agora pouco.

- Catarina Martins, 32 anos, apresenta dor intensa no quadrante inferior direito, febre e vômito. - relata. - Sinal de Blumberg positivo.

- Peça um hemograma completo e uma ultrassonografia, por favor. Com urgência. - peço e então me dirijo a paciente. - Catarina, você vai passar por alguns exames, mas logo logo sua dor vai passar.

- Você pode conversar com a minha amiga quando ela chegar e explica pra ela o que está acontecendo? - pede com dificuldade. - Ela fica muito nervosa com esse tipo de coisa.

- Fique tranquila, eu converso com ela. - aperto sua mão. - A enfermeira já vai te levar para fazer os exames tudo bem?

- Meu Deus, Catarina! O que aconteceu? - uma mulher surge ao lado da minha paciente completamente nervosa e a olho com atenção. Eu a conheço de algum lugar.

- Sua amiga chegou aqui na emergência com febre e forte dores abdominais, mas em breve ela ficará bem. ‐ respondo a ela e ela dirigi seu olhar a mim. - Sou a médica da sua amiga, Dra.: Maia Bitencourt.

- Maia? - ela me olha estranho. - Não acredito, sou eu, Alessa! Graças a Deus alguém conhecido!

Quando vou respondê-la a enfermeira chega para levar Catarina.

- A sala já está preparada. - me informa.

Depois que Catarina passa por todos os exames que solicitei, consigo fechar o diagnóstico que já imaginava que seria.

- Catarina, você está com apendicite. - a informo. - É uma inflamação no apêndice, um órgão que fica localizado na primeira porção do intestino grosso. No processo inflamatório, ele fica cheio de pus, e isso causa suas fortes dores abdominais.

- Meu Deus! Isso é grave? Como ela pode melhorar? - Alessa pergunta preocupada.

- Quando não é tratada pode levar a sérias complicações, mas ser facilmente resolvida com uma cirurgia de remoção total do apêndice, uma apendicectomia. Fique tranquila, sua amiga está em boas mãos e logo logo estará novinha em folha. - explico. - Seu apêndice está muito inflamado, Catarina. Temos que te levar pro centro cirúrgico agora.

- Tudo bem. - concorda respirando fundo. - Desde que essa dor passe logo.

[...]

Enquanto Catarina está sendo preparada para cirurgia vou conversar com Alessa para explicar tudo e tranquiliza-la.

- Alessa, fique tranquila. É uma cirurgia simples, eu mesma vou realizá-la. - explico. - E assim que eu finalizar, venho te dar mais informações e conversamos melhor.

- Ok. - ela concorda com a cabeça.

 - ela concorda com a cabeça

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Odeio hospitais!

Teve uma época da minha vida que praticamente morei em um hospital, meu pai ficou muito doente quase vindo a óbito, e tudo que minha mãe e eu passamos, a dor que sentimos em ver meu pai naquele estado sempre volta com força quando piso em qualquer hospital.

A cirurgia da minha melhor amiga durou algum tempo e eu estava completamente inquieta andando de um lado para o lado naquela sala de espera até Maia surgiu novamente para me dar notícias.

- A cirurgia foi um sucesso, pode respirar tranquila agora. - ela me diz assim que chega até mim.

- Obrigada! Obrigada! - a abraço com força. - Quando posso vê-la?

- Ela está sendo levada para o quarto nesse momento. - conta. - Em alguns minutos você poderá vê-la.

- Mas que modo de nos reencontramos. - rio e ela me acompanha.


DIAS DE POSTAGENS: TERÇAS E SEXTA ÀS 19H

MEUS PERFIS:

Wattpad: kingman_autora
Instagram: Kingman.autora

Segredos e MentirasOnde histórias criam vida. Descubra agora