NEW END

CASA

(pov Tom)

  Meu nome é Tom, sou um jovem adulto, acabei de me mudar para um prédio e sou vizinho dos meus melhores amigos, Edd e Matt, morávamos em uma grande casa local, mas nos mudamos porque a casa velha foi devastada por um certo alguém.
  Tord era um velho amigo nosso, mas eu particularmente NUNCA gostei dele, eu nunca quis ver a cara dele, ele é o culpado de toda a nossa discórdia, mas odeio pensar nele, isso só me dá vontade de encher a cara! eu não sei o motivo de ter sentimentos de tanto ódio, não lembro quando isso começou.
  A campainha tocou, parei de tocar minha guitarra e pensar naquilo e atendi a porta, era Edd, ele estava relativamente preocupado ao ver em sua face, estava meio pálido e um pouco angustiado

Tom- Edd?
Edd- Tom, eu preciso falar com você!
Tom- mas como você...precisa de água ou de outra co-

  Edd ignora tudo o que falei e entra na casa trancando a porta, apesar de ser mais baixo, ele era bem forte. Ele se senta no sofá e me olha, logo sento no sofá e espero ele me contar tudo, ele segura na minha coxa e isso me deixa vermelho, eu olho para ele e vejo sua preocupação

Edd- Eu tive um sonho terrível!
Tom- me conta o que sonhou...
Edd- O Tord! sonhei que ele iria voltar, agora estou com medo dele realmente voltar, ele pode voltar e tenho um mal pressentimento sobre isso...
Tom- HEY! ele não vai voltar, fica calmo!
Edd- não sei Tom...
Tom- shhh...vem cá, vou te dar coxa e vamos ver um filme idiota
Edd- ok...

  Edd mantinha a expressão de preocupação mesmo o dando uma lata de coca, eu pegava meu CD de um filme chamado "Legado Explosivo" e coloquei na TV nova que comprei na mudança da casa, mal passou o tempo e Edd dormiu no meu ombro, eu desliguei a TV e coloquei Edd deitado no sofá com um cobertor. Desliguei as luzes e decidi descansar um pouco, fui para o meu quarto e tranquei a porta, então comecei a fechar os olhos e descansar levemente naquela tarde de por do sol com um ar fresco da minha janela e logo adormeci.

(música clima)

  Acordei e eram 20:56, estava escuro e escutei um barulho na fechadura, peguei com calma meu canivete que estava no meu moletom azul e destranquei a porta silenciosamente. Abri a porta e a casa estava meio escura, fui até a sala e Edd tinha deixado um bilhete escrito:

"Fui para casa, obrigado pelo filme! sinto muito ter dormido, estava cansado, estarei com Matt no mercado, me ligue para caso queira que compre algo
- seu amigo Edd"

  Vi aquilo e fiquei tranquilo, achava que era só Edd fechando a porta, coloquei o canivete no bolso e abri as luzes e ao virar para frente, tomei um susto e pulei para trás me encostando na parede sem dar um escândalo.
  Alguém com estatura média de capuz vermelho com o rosto meio desfigurado estava sentado no sofá, ele se levanta com uma arma na mão apontada para minha face, não me movo e ele bota a arma na minha cabeça. Ele me encarava com seu olhar penetrante, estava nervoso e comecei a suar, até que ele jogou meu canivete para o corredor e sua arma também.

??- Você...
Tom- O-oi?!

  O homem misterioso me abraçou fortemente, ele começou a chorar e eu estava completamente confuso, ele tira seu capuz e olha para mim, mesmo com rosto desfigurado, era notório de quem era aquela face familiar, meus olhos se encheram de lágrimas e fiquei completamente paralisado e caí no chão.
  O homem de capuz não me soltava e chorava no meu ombro, eu não tinha forças para me levantar, eu segurei em seu rosto e olhei sua face de tristeza e arrependimento enquanto me encarava misericordiosamente.

Tom- o que aconteceu com você...?
??- d-desculpa, eu não sou mais o mesmo...
Tom- o que diabos aconteceu com você?!!
??- eu sobrevivi...
Tom- TORD?!
Tord- achei que estava morto!
Tom- EU QUEM ACHEI QUE ESTAVA MORTO! SAIA DA MINHA CASA AGORA!
Tord- Thomas! por favor me escuta!
Tom- o que eu teria para escutar de um monstro que nem você?!!
Tord- só se acalma e se senta! eu quero explicar tudo

  Estava assustado e não sabia o que fazer, seu olhar era sincero, mas não sabia se suas palavras tinham alguma validade, não sabia se aquele olhar era verdadeiro, mesmo com seu corpo me implorando de joelhos para o escutar...