Desvio de um obstáculo, porém quando me distraio sou arremessada contra a parede de metal.
Me contorço de dor.
- Você até que foi bem comparada há última vez que entrou aqui - Levanto o meu olhar para o velhote a minha frente.
Reviro os olhos.
- Acho que devo aumentar a dificuldade do teste, você é muito arrogante - Me olha com desprezo.
- Se eu não fosse arrogante, eu não seria dessa família - Falo a última frase com desdém.
Me levanto.
- Você não deveria reclamar, esse treinamento é pelo bem da família - Passo por ele.
- Tudo é para o bem da família, vovô - Digo entediada.
Entrei no elevador, já que a sala de treinamento se encontrava no subterrâneo.
- Au.. - Faço uma careta - Eu preciso prestar mais atenção nas lutas contra aqueles robôs de merda - Suspiro.
As portas do elevador se abrem, saio do mesmo, em um dos extensos corredores da mansão rumo ao meu quarto, encontrei com os meus progenitores, cujo os nomes são: Takeshi e Mei. Não lhes dirijo olhares, muito menos os cumprimento.
Pais normais jamais permitiriam que a sua filha, uma criança, treinasse diariamente em uma sala com um equipamento de luta que pode matá-la. Eles também são dois cachorros que obedecem tudo o que o meu avô diz, são dois fantoches, me dão nojo.
Passei reto.
- Senhorita Morioka - Faço uma careta, eu realmente não gostava do meu nome - A senhorita vai sair hoje?
- Vou - Falo entrando no banheiro - Prepare uma roupa que cubra os meus braços e pernas.
- A senhorita vive se machucando, deveria tomar cuidado consigo mesma - A Maria, você é a única que se importa comigo.
Saí do banho com um roupão.
- Vai se encontrar com o seu amigo? - Ela também é a única que sabe sobre o meu amigo.
- Sim, você já deixou a cesta pronta?
- Sim, senhorita.
Como eu era de uma família rica, eu era obrigada a usar esses vestidos coloridos e "bonitinhos", infelizmente alguns eram cheios de babados.
- Já terminei de arrumar o seu cabelo, a senhorita está tão bonita, parece uma boneca de porcelana - Olho o meu reflexo no espelho.
Um vestido azul com poucos babados, uma sapatilha da mesma cor, meus cabelos estavam bem arrumados, meus cabelos roxos sempre foram motivo de conversa, onde quer que eu passasse era fofoca, já, que possuía uma incompatibilidade de tom de cabelo com a do meu pai comigo.
Meu pai tem cabelos loiros, a minha mãe tem cabelos vermelhos, essa combinação chama a atenção dos fofoqueiros. Pois logicamente falando, branco mais vermelho é rosa, justamente a cor de cabelo da minha irmã mais velha, Rose. A favorita dos meus pais, ela é o centro deles, eu diria o centro da família, mas o meu avô não dá a mínima pra ela, já que Rose não tem aptidão mágica, ou seja, não tem magia. Meu avô só importa com isso, poder, aqueles que não tem aptidão mágica são considerados inúteis pra ele.
Bom, eu não me importo com o que eles pensam de qualquer forma.
- Vamos para a cozinha - Falo e Maria abre a porta pra mim e eu saio do quarto.
No caminho me encontrei com Rose.
- Urgh, por que essa coisa irritante está aqui?! - Questiona fazendo uma expressão de nojo.
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𝕻𝖘𝖞𝖈𝖍𝖔 ✰ Villain Deku ✰
Fanfiction[PAUSADO NOVAMENTE] Eu posso ser chamado de assassino, até mesmo ser chamado de monstro. Eu sou a lei absoluta, aquele que tem poder sobre os mais fracos, aqueles que me subestimam nunca vêem o amanhecer do dia seguinte. Eu amo o barulho dos ossos d...