Devil side

34

Lia

Depois que ele bebeu o meu sangue ele teve que fazer realmente a transição. Trouxe uma garota para que ele pudesse beber o sangue, ele acabou recuando um pouco...mas logo fez pq a vontade era maior do que ele imaginava.

Klaus e eu deixamos ele descansar um pouco, isso deve ser muito confuso para sua mente..e eu não quero que ele perca o controle.

-Ele é um híbrido da sua linhagem, acredite ou não eu nunca consegui manter meus híbridos vivos.
-Damon me falou_sorri mas quando o olhei ele estava sério_ você foi bobo em tudo, eu tive alguém com quem contar, Katherine me ajudou a liberar a parte híbrida dentro de mim, ela é bem inteligente.
-ela é uma diaba
-diz o diabo em pessoa.

Ele sorriu e se aproximou de mim, sua mão tocou meu rosto e ele me deu um selinho calmo.

-Eu comprei uma casa, uma casa no campo... podemos passar os tempos lá, o ajudando.
-Eu acho uma boa ideia.
-Oi, Nikolas não quer deixar vocês preocupados, mas ele disse que ainda sente vontade de beber sangue.
-Eu disse que não seria uma boa ideia o deixar sozinho.

Subi rápido até o seu quarto mas ele não estava mais lá, a janela estava aberta e pelo que parece ele deve ter fugido.

-Ele saiu, que droga!! Cada um se separa, se ele perder o controle e atacar alguns vampiros...
-Será uma guerra.

Neguei com a cabeça e corri para o lado de fora da casa, não via rastro nenhum então fui indo sem parar, até que vi em um beco um casal jogado ao chão, eles ainda respiravam, mas não sei até quando.

-Droga! Mil vezes droga.

Mordi o pulso e coloquei meu sangue na boca deles dois, quando acordaram eu os hipnotizei para esquecer tudo que acabou de acontecer. Corri em busca de mais corpos e parei ao ver ele com uma cabeça em suas mãos, e mais corpos ao seu lado, todos sem cabeça.

-Nikolas...

Quando falei ele me olhou, seus olhos estavam sombrios e o sangue escorria por sei rosto, levei minha mão até a boca sem reação, já passei por coisas assim, mas nunca imaginei meu filho nessa situação.

-Mãe? O que está acontecendo? Eu...eu matei pessoas, matei vampiros.

Me aproximei rápido dele e o abracei jogando o corpo mais longe de nós dois, ele chorava com medo e eu o entendo, no início foi difícil para mim também, perdi o controle tantas vezes que já perdi a conta.

-Você precisa confiar em todos nós, estamos ao seu lado...não vamos deixar nada acontecer com você okay?
-Vai começar uma briga por minha causa, os vampiros do Marcel...eu os matei mãe.
-Não importa...se Marcel ousar tocar um dedo em você eu o mostro o quão ruim posso ser.

Klaus logo apareceu e parou olhando tudo, olhei cabisbaixa para ele e ele se aproximou de nós dois.

-Filho?

Nikolas o olhou ainda chorando e Klaus nós abraçou.

Lucca levou Nikolas para casa e eu e Klaus ficamos para limpar tudo isso. Escutei a voz de Marcel de longe e olhei para Klaus.

-Está de brincadeira com minha cara? Nos prometeu que seu filho não traria problemas nenhum, e agora quatro dos meus melhores vampiros estão mortos. Ele é um risco enorme para essa cidade...ele precisa ir ou terá que lidar com as consequências.

Klaus ia falar mas eu o empurrei para trás e fiquei em sua frente.

-Se acha que nos faz medo com essa sua ameaça de merda está muito enganado Marcel, meu filho não vai a lugar nenhum, e quero ver você ter coragem para jogar as consequências para cima de mim. Quatro dos seus vampiros foram mortos, quer mesmo ver todos sem cabeça por aí? Pq eu assumo que irei adorar acabar com esse circo que você começou.

Klaus segurou minha cintura e me colocou para trás.

-Eu presumo que você não vá fazer nada Marcel, a minha esposa sempre cumpre o que diz...e você sabe que se ela decidir queimar essa cidade eu também queimarei.

Ele deu o famoso sorriso de lado provocativo e Marcel tentou avançar mas seus capangas os levaram embora, sorri segurando o rosto de Klaus e o beijando.

-Eles não vão o deixar em paz_Ele falou e eu sorri concordando_
-Que bom, pq eu realmente irei cumprir o que disse.

Ele sorriu novamente e eu fiz o mesmo, peguei em sua mão e antes de sairmos dali eu queimei os corpos com magia.

(...)