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Continuando...

O empurro, ele me solta, resultando em mais um encontro meu com o chão, ignoro toda a dor e me levanto. Como isso aconteceu? Mesmo que eu tente processar as informações que recebi, eu não entendo! Respiro fundo, é mil vezes melhor aceitar que é tudo uma brincadeira! Sim, em breve alguma das minhas amigas sairá de algum lugar rindo e eu acabarei com ela, será algo bem simples.

PJH: —May~ me desculpa tá? – tento ir para a porta, isso é ridículo, eu não consigo andar direito! Estou mancando como uma pessoa aleijada. — Eu só achei que era um bom momento para fazer uma brincadeira, não precisa ficar tão irritada, e não é como eu tivesse planejado fazer algo tão íntimo com você, na verdade, isso nem me passou pela cabeça, achei que se fizesse uma brincadeira logo de início iríamos ser mais próximos, não imaginei que ficaria tão irritada e- – paro em frente a porta.

— Cala a boca! – o interrompo, minhas pernas estão formigando e eu estou odiando essa sensação. — O que você acabou de dizer? – olho para ele. — Não tinha intenções de ter relações íntimas comigo? Por que não?  – "Por acaso essa menina é louca?" era o que estava estampado no rosto dele agora, você me arrastou até aqui e não queria nada comigo? Você é o louco! E como minhas pernas estão desse jeito se nada fizemos...

— May… – o silêncio dele está me matando, por que não me responde logo? É tão difícil assim? — Você quer saber o que realmente aconteceu?

— Vai se foder! – abro a porta e saio batendo a mesma com força, o que deu em mim? Por que estou assim? Por que eu não consigo andar direito?

Onde é a saída? Escuto a porta abrindo atrás de mim.

— Espera! — Por que a voz dele soa como se estivesse sorrindo? —  Por que você ficou chateada com isso também? Ficou chateada quando disse que te toquei e agora que disse que não, você tá bem?

— Tô bem, ok? Me leva para casa, não consigo andar direito  – Falo sem a mínima intenção de me virar para vê-lo.

— Tudo bem, mas coma algo primeiro, enquanto isso, posso dizer o que você fez ontem, eu não bebi uma gota de álcool só para te contar hoje, foi divertido. – Sinto seus braços ao meu redor me impedindo de cair mais uma vez. — Ou não está curiosa de como ficou assim?

— Como você pode agir assim com alguém que nem ao menos conhece? Eu não entendo! – ele me pega no colo e volta pro quarto.

— Sabe, você é minha namorada, e mesmo que não acredite, tenho áudios e vídeos de ontem, mesmo que não tenhamos ido além de beijos, você estava se aproveitando de mim. – ele me entrega meu celular. — Todas as provas que precisa estão aqui, e eu não aceito que me deixe com a desculpa de que só por que você fez isso bêbada não significa que tem que cumprir com o que disse! Você me tirou minha inocência!

— Entendo. – ele sorri.

— A primeira prova é a sua tela de bloqueio! – ele faz o celular ligar e envés de ser a foto que tinha antes, tem uma foto minha com ele, como posso parecer que gosto tanto dele aqui? A tela apaga me mostrando meu reflexo, eu estou descabelada, sorrio.

— Pode me dizer uma coisa?

— Que coisa?

— É sobre minha aparência, como eu estou?

— O que tenho que dizer? Uma mentira ou a verdade?

— A verdade! – Falo um pouco alterada.

— Que pena, eu queria dizer uma mentira, mas a verdade é que é incrível! Quando dormiu, seu cabelo estava normal, mas agora você parece que tem uma juba de leão na cabeça! Não faz sentido nenhum, mas é fofo…

The Night We Met (Park Jihoon ff) (Completa ✓)Onde histórias criam vida. Descubra agora