Teeth - Kiribaku

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N/A:

Oi, desculpem por não estar conseguindo postar "Refúgio", aconteceu algumas coisas e desanimei um pouco, mas prometo que vou continuar a história. Enquanto isso, fiquem com Kiribaku.
Um beijo seus safades.

✷Bakugou✷

“Como chegamos a esse nível? Quando
viramos isso? O que aconteceu conosco?”. Perguntas. perguntas que invadem minha mente mais do que deveriam…

Novamente, sem eu ao menos perceber, estou de quatro numa cama gritando pelo seu nome:

— Ei-Eijirou! Aah!~ — Ele aperta bruscamente minha cintura e puxa meus cabelos.

— O que foi, Bakugo? — Ele sussurra com um tom de provocação — Acho que a vizinhança já sabe meu nome. Mas não sabem do nosso segredinho — Ele aperta minha cintura e a puxa ainda mais, no propósito de deixar marcado — Grite meu nome, cadela!

— Mas que porra-AA EIJIRO- — Minha mente está confusa, numa mistura de prazer e desapontamento… “Como chegamos a esse nível? Foda-se. Fodam-se todos esses desgraçados”. — aAh~

Ele está mais agressivo que o normal: ativando de leve sua quirk para causar mais impacto nas palmadas e nas socadas que ele mete em mim, além de estar me arranhando sem dó e me mordendo como se eu fosse um pedaço de carne.

— O que diriam, os fãs do grande Dynamight, se o vissem do mesmo jeito que eu te vejo agora: como uma puta — “MAS O QUE CARALHOS VOCÊ QUER DIZER COM ISSO? Porra, Eijirou, desde quando você e eu somos assim? É realmente assim que me vê? Como uma-

— PutaaAh~ PORR- — Ele bruscamente cobre a minha boca, numa tentativa falha de abafar meus gemidos.

Num impulso sexual, começo a envolver seus dedos em minha língua, em movimentos rápidos e deliciosos.

— Ah~ Você sabe o que faz — Ele limpa os dedos nos lençóis de cama (o que não adianta, eles estão sujos porque esse é o 4º round) — Mas, não quer tentar algo novo? — Ele me vira botando-me frente a frente com ele, roçando em mim com força e puxando minha pernas para fora de meu corpo.

— Seu cretino desgraçado, isso dói pra caralho — Lágrimas. São de prazer ou de raiva? Nem sei mais dizer… — Quer me rasgar no meio, é porra?

— Então você não gosta quando eu te puxo? — O filho da puta me puxa só pra me provocar — Não gosta quando eu te toco? — Ele fica por cima de mim e acaricia o bico dos meus mamilos de uma maneira brusca e satisfatória — Não gosta quando eu, te beijo? — com sua quirk ainda parcialmente ativada, ele me beija como se fosse a última vez que ele beijaria alguém.

Entre gemidos, apertos e chupões que espalhamos um no outro, aquelas malditas perguntas voltavam a minha mente perdida na insanidade do prazer que ele me proporcionava. “Porra! Porra! Porra! Por que agora? Sempre nesse momento!!!”. Mais lágrimas.

— Olhe pra mim, vadia — Viro meu rosto para ele e o vejo, dessa vez de verdade, o jeito que ele me olha, o jeito como ele é superior, sério, dominante, o jeito como seus olhos sexys fazem-me ansiar por mais, o jeito como ele chegou a esse nível, o jeito que ele é isso, o jeito que ele se tornou…

✷Flashback✷

Lembro da primeira vez que o vi, foi há 10 anos. Eu sabia que estava em primeiro lugar na prova física pra entrar na UA, estava confiante e muito animado por ter derrubado vários robôs. E então eu o vi, foi uma visão tão linda, seus cabelos negros estavam voando, ele parecia feliz por ter derrubado um robô grande, mas o que mais me chamou atenção foram os dentes dele, eles eram tão perfeitos, afiados, grandes, uma mordida daquilo poderia arrancar a pele de alguém, enfim, muito foda. Por coincidência ficamos na mesma sala, quase não o reconheci pelo cabelo vermelho espetado, fiquei puto porque ele tinha pintado, por isso o chamei de "shitty hair" naquela época.