Capítulo Seis

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CAPÍTULO SEIS

Drew

Quando abro os meus olhos, tenho consciência de tudo ao meu redor, e embora isso devesse ser algo bom, neste momento é horrível

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Quando abro os meus olhos, tenho consciência de tudo ao meu redor, e embora isso devesse ser algo bom, neste momento é horrível. A claridade incomoda os meus olhos e eu tenho que forçá-los para ficarem abertos até se acostumarem à luz. Minha cabeça parece tão pesada e dolorida que é como se alguém a houvesse batido contra uma parede de concreto pelo menos umas cem vezes. E o resto do meu corpo está mole, frouxo, não consigo sentir as minhas pernas. É uma sensação estranha, embora totalmente reconhecível para mim. Já estou acostumado com isso e sei exatamente o que houve. Bebi. Bebi muito.

O rosto de Abigail entra no meu campo de visão e eu tenho que esperar que meus olhos ganhem foco até ter certeza de que eu não estou sonhando. Quando os olhos dela encontram com os meus e ela percebe que estou acordado, sua expressão muda. Seu rosto que estava suave e descontraído passa a ser um misto de concentração, incredulidade e irritação. Ela se aproxima e se abaixa até estar bem próxima de mim. Sinto sua mão tocando a minha testa com suavidade e quase sorrio com a sua preocupação. Então ela vira a palma para cima e estala um tapa no meu rosto.

— Seu imbecil! — Abigail grita no meu rosto. — Acorde, seu monte de burrice! O que você pensou que estava fazendo?

Levanto a mão e toco a minha bochecha. Não foi um tapa muito forte, mas isso não quer dizer que eu não queira enfiar a almofada embaixo da minha cabeça na garganta dela. Com dificuldades consigo erguer-me e sentar. Imediatamente vejo Jackson jogado no outro sofá, ele está sem sapatos e seus membros estão jogados de qualquer maneira. O que me surpreende é que tem uma garota sentada em uma das poltronas. Uma garota que eu conheço, porque ela é minha funcionária. Qual é mesmo o nome dela? Jane... Não... Janie... Não... Jamie... É isso. Seu nome é Jamie. Que diabos ela está fazendo aqui? Afinal, que diabos Jackson, Abigail, eu e uma funcionária estamos fazendo no apartamento de Jackson?

— Como eu cheguei até aqui? — pergunto dirigindo-me a Abigail, que está de pé na minha frente.

— Obviamente não com ajuda das suas pernas — responde-me ríspida.

— Caramba, Abby, chega! — resmungo.

— Chega? — ela repete aumentando o tom de voz novamente. — Chega? É isso o que você tem a me dizer? Vá se ferrar, Andrew!

Quando Abigail me chama de Andrew é porque algo não está certo. Para ela eu sou apenas Drew, qualquer outra coisa quer dizer que ela está irritada, brava e furiosa.

— Abigail, contenha os xingamentos, você está me irritando. Eu não sou nenhuma criança, porra! — xingo uma maldição. — Se é pra ficar me insultando, vá embora, caso contrário, explique que merda está acontecendo aqui.

Outra vez casados / Duologia Amores Premeditados - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora