Capítulo três: Um quase acidente.

373 25 0
                                    


Eu segui o conselho de Gael, eu arranjei uma casa na cidade e consegui arrumar meu carro, e o melhor de tudo que só demorou dois meses

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu segui o conselho de Gael, eu arranjei uma casa na cidade e consegui arrumar meu carro, e o melhor de tudo que só demorou dois meses. Meu trabalho a cada dia que se passa se torna melhor, é "cansativo", mas é bom. Minha chefe não pega no meu pé, assim como eu imaginei que seria em Ktsuana.

— Antonella, eu vou ter que dar uma saidinha agora, eu volto antes das cinco. Qualquer coisa me ligue. — A senhora Preston disse depois que bateu na porta do consultório.

— Tudo bem, eu tomo conta de tudo por aqui. Vai em paz. — Sorri para ela que sorriu de volta e saiu de minhas vistas. Respirei fundo estralando o pescoço.

— Desculpa incomodar, mas como a senhora Preston saiu você quem ficará por atender os clientes da clínica. Posso pedir para que ele entre? — O recepcionista falou na porta do escritório.

— Pode pedir para entrar. — Respondi descolando os olhos do papel e redirecionando para ele e dei um breve sorriso. Ele concordou e saiu do escritório. Esperei por meu paciente que não demorou chegar.

— Bom dia. Onde está a senhora Preston? — Uma voz máscula me chamou atenção. Olhei para o homem com as feições sérias.

— Bom dia, a senhora Preston teve que dá uma saída e me deixou no comando. Em que posso ajudá-lo? — Encarei Gael naturalmente enquanto o mesmo trincava os dentes.

— Era para alguém ir aplicar a vacina no gado da fazenda, porém ninguém apareceu— Ele cruzou os braços fazendo os bíceps flexionar.

— Como eu disse ao senhor, ela saiu. Ela poderia muito bem está indo até a sua fazenda, mas se o senhor quiser eu mesma posso ir aplicar as vacinas. — Ajeitei-me na cadeira.

— Tanto faz. — Molhou os lábios com a língua em sinal de nervosismo. — Pode ir agora? — Encarei seus lábios de longe e concordei com a cabeça. — Ótimo. Vamos. — Olhei em seus olhos e me perdi naquela imensidão castanha. Filho da mãe lindo. Mordi os lábios e esfreguei minhas pernas uma contra a outra. — Ou? — Olhei para ele e sorri amarelo. Peguei minhas coisas rapidamente e fomos para fora do consultório.

— Eu apenas irei pegar as vacinas e te encontro lá fora. — Andei para o lado de trás do consultório onde ficava todos os medicamentos, vacinas e tudo mais. — Meu Deus do céu e da terra, que homem é esse? Ai Deus, que vergonha. — Dei uma risadinha enquanto procurava as vacinas. — Eu sequei aquele cidadão descaradamente. — Parei no meio daquela sala e coloquei as mãos na cintura enquanto respirava fundo. — Olhar não arranca pedaço, não é mesmo? Se fosse assim ele já estaria morto. — Dei uma singela risada malvada. — Credo louca. — Me repreendi e voltei a procurar as vacinas. — Se bem que sexo com ele deve ser bom né... ou não, aliás..., — Parei de novo e mordi o lábio pensando em como deve ser o sexo com ele. — Não... não deve ser grandes coisas, ele é só uma pessoa normal. Não deve ser o rei do sexo. — Me apoiei em uma prateleira e olhei para os lados. — Ah vai cagar! Chega minha filha, chega. — Olhei para a prateleira que eu estava encostada e vi as vacinas lá. — Há sua vaca! Te achei bosta. — Saí daquela sala com cento e cinquenta vacinas. — Melhor faltar do que sobrar. Não, "péra", é melhor sobrar do que faltar. — Cheguei até o grande homem e o chamei. — Vamos? — Entrei no meu carro e dei partida seguindo-o.

(...)

— Essas vacas estão ótimas para o acasalamento. Quando marcará a inseminação? — Juntei minhas coisas e as coloquei na maleta.

— Não te interessa. Já acabou? — Me levantei e o encarei.

— Sim senhor, mande o pagamento até sexta feira. Amanhã eu volto com o resto das vacinas para terminar de aplicar no gado. — Saí do estábulo e entrei no meu carro. — Babaca idiota. O cara é baita de um gostoso, mas tudo desaparece quando ele abre a boca para falar, só sai grosserias. —Resmungo dando partida no carro.

Percorri alguns quilômetros antes de chegar na entrada para a cidade quando olhei para o retrovisor e vi que tinha uma caminhonete me seguindo, acelerei o carro e vi na hora que a caminhonete acelerou também.

— Meu Deus do céu, eu não quero morrer. — Suando frio fiz uma curva acentuada que fez meu carro derrapar entre uma pista e outra me fazendo pisar no freio, mas quando percebi bati a cabeça no volante tirando os pés dos pedais e acionando os ibergs. Quando o carro parou mais à frente vi que a caminhonete também parou atrás do meu carro

— Você é louca garota? — A porta foi aberta com bruteza e senti mãos me tirarem para fora do carro. — Você se machucou? Pelo amor. Esse carro poderia ter capotado. — Perguntou me analisando.

— Não sei... Era você que estava me seguindo? — Mesmo me sentindo zonza perguntei ao homem a minha frente.

— Eu só queria te entregar sua pasta que você deixou cair, mas você não me viu piscando farol então eu tive que te seguir. — Ele me colocou encostada no seu carro e tirou o meu do meio fio parando-o atrás do seu. — Venha, você não está em condições de dirigir. Eu te levo. — Ele me conduziu para o carro e me colocou no banco do carona e voltou para trás do carro.

Pelo retrovisor via aquele homem amarrar alguns cabos no reboque do seu carro ligando no para-choque do meu, via seus músculos tensionados naquela regata me fazendo respirar mais rápido naquela caminhonete quente por conta do calor do asfalto.

— Senhor Gael? — Coloquei minha cabeça para fora da janela. Gael chegou se moveu para o lado direito e me viu.

— O que quer senhorita Antonella? — Você homem. Meu consciente respondeu me fazendo ficar vermelha.

— Eu... eu quero saber para onde iremos? Digo, iremos para a cidade ou a fazenda? — Meio vacilante consegui concluir.

— A senhorita quer ir para onde? — Motel! Sua casa! Seu estábulo! Qualquer lugar onde você possa me comer em todas as posições.

— Para a clínica. Ainda estou de serviço. — Engoli em seco vendo-o tirar a camisa e caminhar até o carro e se sentar ao meu lado ligando o carro.

— A senhora Preston vai entender. Vou te levar para sua casa e cuidar do seu ferimento. — Falou arrancando com o carro

— Não precisa, pode me deixar no postinho da cidade. Já me sinto bem melhor. — Tentei argumentar, mas apenas uma olhada daquele homem me fez ficar calada o resto do percurso.

 — Tentei argumentar, mas apenas uma olhada daquele homem me fez ficar calada o resto do percurso

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Um amor maior que as montanhas (DISPONÍVEL ATÉ DIA 14/12)Onde histórias criam vida. Descubra agora