Entre o Céu e o Inferno | pjm + jjk

10 ~ Volúpia

um ano, dois meses e dezoito dias depois, estamos de volta pra fazer esse comeback, que, acreditem, tem sido esperado demais por nós mesmos! esperamos não demorar mais tanto pra postar att e desejamos muito que esse retorno seja saboroso pra vocês que leem também. agradecemos por não desistirem de nós e por nos esperarem aqui <3.

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— Ahh... Jimin-ssi...

— Hmm... Ahh... Fale, amor.

— S-só continue, por favor...

Aquela voz embriagada de excitação se unia à minha, ambas entrecortadas pelos solavancos de nossos corpos completamente desnudos. Nossas peles, igualmente amarelas, como quartzo lapidado com cuidado, continham marcas em tons de rosa e vermelho, indicando os caminhos percorridos por nossas bocas e mãos. Os olhos fechados e a boca aberta em formato de "a" finalizavam a obra-prima emoldurada pelas madeixas de breu dele. Seu braço direito envolto em meu pescoço me apertava cada vez que eu estocava, clamando por mais. Mais e mais forte. Com a dobra do meu cotovelo, eu segurava a perna direita dele erguida e dobrada, enquanto meu braço esquerdo me apoiava e dava impulso para continuar os movimentos.

— Ahhh... Vai, hyung, mais forte! — Eu gemi. Me ouvir chamá-lo daquilo lhe causou uma súbita irritação, que se misturou com o prazer. Senti que estava chegando ao auge.

— Aishh... Se me chamar de hyung de novo, vai apanhar!

— Vai, hyung, vai, vai! — Fiz de propósito.

Em seguida, ele acertou uma palmada bem cheia na minha bochecha direita, liberando outro gemido da minha garganta. Antes que o som preenchesse aquele quarto, o hyung começou a sentar mais forte e fundo. Era impressionante a cena. Possuir aquele corpo, dar prazer e sentir prazer nisso era inexplicável. Saciar meu desejo, como existisse desde o primeiro olhar e ver que reciprocidade era simplesmente surreal.

O momento se aproximava e as ondas sonoras produzidas pelo corpo do hyung indicavam o mesmo. Meus músculos se contraindo fora de controle se combinavam aos dele, enquanto suas maçãs se revestiam de rubor. O suor gotejava e o rapaz de cabelos loiros parecia extasiado. Assim, com a mão direita, agarrei sua cintura torneada, apertando-o contra meu colo; com a esquerda, abri espaço pra prolongar o prazer. Mordi seu mamilo. Estávamos no ápice... Então eu acordei e me dei conta de que aquilo tudo tinha sido apenas um sonho.

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Era quase meia-noite quando voltamos pros dormitórios naquela noite. Minha conversa com Yeonjun ajudara a esclarecer algumas dúvidas, principalmente em relação às suas reais intenções com Soobin. O que eu não sabia era se deveria contá-lo da morte em vida que o meu amigo passara nas mãos daquele demônio. Não sei por que não contava de uma vez. Algo dentro de mim alarma dizendo que Yeonjun poderia fazer algo pra proteger ou até mesmo vingar Soobin. Só que eu ainda não posso me intrometer nisso. Foi um pedido do próprio Soobin que eu não contasse por ele temer o que o rapaz pode fazer e, sinceramente, depois do que vi quando me aproximei dele naquela sala escura onde conversamos hoje... Aish... Não sei o que pensar.

Subi pela escadaria principal, que dava acesso à ala leste do pequeno castelo. Chegando ao meu quarto, fiquei de leve chocado com o que vi. Soobin não estava ali. Depois que conversamos com Yeonjun e Jimin, nos encontramos no pavilhão em frente ao jardim e vi quando meu amigo se afastou com Choi Yeonjun. Confesso que me alegrou vê-los com discrição de mãos dadas. Logo, o que me deixou surpreso foi a presença do loiro, que sempre me deixava intrigado de alguma forma. Dessa vez, foi pela forma que se aproximou de mim com a elegância de um bailarino que se prepara pra performar "O Lago dos Cisnes".