7 ~ Joio

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oi, pessoal! tudo bem com vocês? esperamos que sim. viemos agradecer a quem tem lido nossa produção. muito obrigado por acreditarem no nosso potencial e não desistirem de nós. isso tem sido um impulso pra gente continuar escrevendo. fiquem sempre à vontade pra comentar e deixar suas opiniões. continuem se cuidando e fiquem com a att.

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Aquele fim de tarde era, no mínimo, incomum, pois os jovens seminaristas estavam no pátio principal do mosteiro em obediência ao chamado do bispo diretor, pra que recebessem um aviso. Lá, foi anunciada a chegada de um novo aluno. Para o espanto dos amigos, Soobin parecia já conhecer Choi Yeonjun, o que também deixou Jimin confuso. Sua aura maligna sentiu uma presença demoníaca ali, mas ele não conseguia identificar de onde exatamente ela vinha.

— Choi Yeonjun?! — Jeon repetiu em voz alta, como se tentasse se lembrar de algo — Peraí, esse é "o" Choi Yeonjun, Soobin? — indagou ao mais novo, que estava com uma expressão de confusão em seu rosto.

— Você conhece ele, Jungkook-ah? — foi a vez de o loiro esboçar sua dúvida.

— Bom, se o senhor Choi-onisciente Soobin me responder hoje, né? — disse se dirigindo novamente a Choi, que olhava pra o chão como se quisesse se lembrar de algo. Juntando rapidamente as peças daquele quebra-cabeça imaginário, então se vira pra Jungkook e responde sua pergunta:

— Sim, Goo, é ele mesmo.

— E quem é esse tal de Yeonjun, Soobin? É um familiar seu? Vocês tem o mesmo sobrenome. — o mais velho começava a ficar inquieto com suas dúvidas.

— Jimin-ssi, ele é um personagem... importante do passado do Soobin. Mas não são familiares. — foi Jungkook quem respondeu, recebendo um gesto de que fora compreendido por Park.

— Eu só não entendo o que ele faz aqui. — Choi falava com as sobrancelhas franzidas e em tom baixo, como se falasse pra si próprio.

— Verdade. Você disse que ele sumiu há alguns anos. É bem estranho ele tá justamente aqui. — o mais velho de cabelos escuros dizia enquanto percebia o olhar do jovem recém-apresentado vasculhando a multidão. Aquilo deixou Jeon curioso e, ao mirar os olhos de Yeonjun, sentiu uma leve pressão no peito, como se algo o repelisse.

— Ele não mudou praticamente nada desde a última vez que nos vimos. — dizia o mais alto — Aliás... — fez uma pequena pausa — ele tá é mais bonito, se é que isso é possível.

— Soo. — o jovem se virou ao ouvir o amigo pronunciar seu apelido e o encontrou com um sorriso pequeno, mas sincero.

— Goo... — lhe devolveu uma expressão tristonha.

— Tá tudo bem? — se preocupou Park.

— Ah, desculpa, hyung. — Soobin falava sem jeito.

— Não precisa se desculpar, Soobinnie. — ouvir o loiro pronunciar o apelido de Soobin em sua frente fez Jeon desmanchar o sorriso sem ao menos sentir. — Já percebi o que ele significa pra você. — finalizou.

— Não é nada disso, hyung. Ele é... — novamente Choi fez uma pausa, se virando pra encarar Yeonjun novamente — um personagem do meu passado, como o Jungkook falou.

Ao ser apresentado, Yeonjun sorriu fraco e se curvou em reverência e agradecimento aos ministros, que lhe faziam recomendações sobre os alunos. Em seguida, seu olhar cruzou com o de Soobin rapidamente e o mais alto mudou a vista e saiu como se fugisse dali. Jimin já ia atrás quando Jungkook o segurou pelo braço. Diferente das outras vezes em que tocou Park, em Jeon não havia qualquer sentimento de irritabilidade agora e apenas o deteve porque sabia que o amigo precisava de um tempo sozinho pra digerir aquilo tudo, já que rever alguém do seu passado trouxe à tona lembranças que Soobin definitivamente guardou em uma caixa e a escondeu em uma parte do seu coração que jamais deveria ser tocada. Ao sentir o toque, Jimin olhou de forma compreensiva pra o mais novo e, atendendo ao pedido dele, o mais velho o seguiu até o dormitório onde estavam antes.

Entre o Céu e o Inferno | pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora