BOA NOITE, VOU DEIXAR O PRIMEIRO CAPÍTULO AQUI PARA SABER O QUE ESTÃO ACHANDO, GOSTARIA DA OPNIÃO DE VOCÊS. Um abraço meus amores.
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Stefano com quase doze anos
― Aonde estamos indo? ― pergunto ao meu pai quando entramos no carro.
Estávamos andando algumas horas após saímos do avião assim que pousamos em Bangkok, o lugar parecia distante do aeroporto.
Não entendi por que viemos só nós dois, sempre que saia meus irmãos estavam juntos. Mas dessa vez estou sozinho em um lugar desconhecido.
Não tinha medo, na máfia descobrimos logo cedo que devemos ser forte e encarar as coisas com a cabeça erguida, nunca desistir. Esse é que Alessandro me ensinou.
Ele me treinava do jeito dele evitando que meu pai levasse o meu treino a um novo patamar. Embora nós dois sabemos que meus irmãos não poderiam me proteger para sempre. Logo teria que fazer o que eu tanto abominava.
Meu pai achava que nossa aversão a matar, tanto a minha como dos meus irmãos, era uma fraqueza que repudiava que herdamos da nossa mãe.
Minha mãe é meu tudo, eu adorava com cada fibra do meu ser, e não ligo de ter herdado isso dela. O que me incomodava era que o meu pai a usava frequentemente para que meus irmãos fizessem algo, espero que isso nunca aconteça comigo.
Marco não respondeu e não insisti, sabia que seria pior caso fizesse.
Andamos mais meia hora saindo de Bangkok e entramos em uma estrada de terra em um capo aberto, nele tinha um helicóptero com vários homens Tailandeses.
Não estava gostando disso, mas controlei o que estava sentindo por mais que quisesse desaparecer da vida de Marco. Poderia fugir, mas não faria, não sou nenhum covarde que esconde dos outros, fico e luto de cabeça erguida.
Claro que sinto medo como todos sentem, mas nunca deixo meu pai saber ou ele usaria isso contra mim. Embora essas semanas sinto que Marco está me testando, colocando para cobrar dividas das pessoas junto com Rafaelle.
Meu irmão faz o trabalho duro, e eu fico lá apenas olhando com o coração doendo, não gostava de ver aquela crueldade com nenhum ser humano. Não importa se são bandidos.
Por ter nascido na máfia devia ser como meu pai, mas agradeço aos céus que não sou, já vi coisas que faz que me enojaram. Principalmente a forma que ficam com garotas novas. Quando vejo isso me sinto com vontade de colocar uma bala em sua cabeça, nessa hora sinto que sou capaz de matar ou talvez seja só a vontade como é a natureza humana, e não segui o instinto de fazer isso.
Andamos de Helicóptero mais uma hora então olhei lá em baixo e vi um lugar parecendo um presidio com cercas elétricas e cercado de guardas.
Por que ele me trouxe aqui? O quer que seja não era bom, nada vindo dele era.
― Aqui é onde farei de você um homem de verdade ― disse Marco ― Bem vindo a Arena da morte.
Arena da morte? Ele pensa em me colocar para lutar com alguém?
Meu corpo inteiro tremeu com isso, e o medo começou a me apossar, mas controlei.
Não sabia nada desse lugar, mas só o nome diz tudo que preciso saber.
Passamos por celas onde havia vários garotos da minha idade, preso com os olhos mortos, essa palavra descrevia tudo. Só posso imaginar o que viram nesse lugar para ficarem assim sem um pingo de alma.
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Stefano, Máfia Destruttore 4
Roman d'amourStefano Morelli com doze anos foi forjado em um assassino frio da pior maneira possível. Sobre o jugo de um pai monstro cresceu sabendo que nunca seria feliz, pois isso foi tirado dele há anos. Marco queria quebrá-lo e domá-lo, porém Stefano não deu...