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REDIRECIONEI MEUS OLHOS à Richie, que "discretamente" mexia na mochila de Ben após uma cena de vergonha alheia, eu poderia dizer

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REDIRECIONEI MEUS OLHOS à Richie, que "discretamente" mexia na mochila de Ben após uma cena de vergonha alheia, eu poderia dizer.

–O que é isso? - o mesmo pergunta a Ben, tirando alguma coisa que não identifiquei da mochila.
–Quando eu cheguei em Derry eu ficava na biblioteca, bem.. - ele termina a frase meio sem sim, talvez ele deveria explicar o fato dele não ter muitos amigos (ou não ter algum.) ainda, aqui em Derry. Me levanto indo até lá, observando alguns papéis sobre esgoto, uma história e algo aleatório sobre Derry, sentado-me ao lado de Eddie, Eddis, não sei como eu deveria chamá-lo, talvez um apelido fosse legal.
–Deixa eu ver isso. - Bev, diz pegando ou melhor tomando o papel da mão de Richie. - Isso é incrível. - ela diz entregando-o papel de volta à Richie, fazendo eu tomar o papel outra vez, sentido as folhas finas de papel nos meus dedos, aquilo realmente era interessante e inteligente eu diria.
–Eu tenho mais coisas dessas em casa, v-vocês querem ver? - Ben pergunta fazendo um pouco de indagação na sua frase, eu franzo o meu cenho observando os cabelos negros de Eddie em minha frente. Isso sim é uma má ideia, péssima ideia, já não basta ver um palhaço (ou não, eu não tenho ideia disso.)
–Por mim tudo bem. - Beverly diz se levantando, me levanto rápido e vou até onde tinha colocado minhas roupas, sendo uma ideia ruim (ou não), sempre é bom arriscar coisas.

(Time after, or hours. Imagine how you want it.)

    E lá estava eu, entrando no quarto de Ben, batendo meu tênis batendo sem querer na ponta da porta. Fazendo uma dor totalmente estável, não que isso não tenha doído, ou não tenha na verdade.
–Meu Deus. - Beverly diz, dando um suspiro e um pequeno ênfase em Deus. Passo a mão na parede onde havia uma grande explicação sobre mortes de crianças em Derry, isso é muito inteligente. É perfeito eu diria, ou digo.
–É legal não? - Ben pergunta à todos nós, mas olhando para Beverly Marsh, provavelmente redirecionando a ela.
–Não isso não é legal. Ah isso é legal, espera não é legal não. - Richie diz cortando um pequeno clima ali, eu acho. Dou um pequeno sorriso à ver Eddie mexendo em algumas coisas aleatórias ali, e em seguida foco em uma certa caixa aleatória, indo até lá e à abrindo. Me deparo com um pequeno post de alguma banda que até –Agora– eu não a conhecia, fazendo me lembrar de Louis, Lou amava banda, achando legal algumas músicas da Nirvana e falando que um dia iria ter uma banda. Saio da minha talvez zona de conforto, talvez seja uma boa hora de ir para casa e descansar.
–Então, eu já vou indo. - Digo olhando para eles, ali estava o grupo conhecido com Loser's que talvez tenha acrescentado eu, mas, ainda não somos próximos à fazer eu ser parte de algum grupo. Ou algo do tipo.
–Ah, eu também já vou indo. - Beverly diz, e assim sorrio, pelo menos eu não iria ir sozinha, a casa dela e pelo caminho da minha.

(Minutes passing, on the way home loves.)

  Eu andava acompanhada de Beverly, pisando em algumas poças que haviam ali, sujando meu All star marrom.
–Beverly, você já viu algo sinistro? - pergunto quebrando o silêncio, (não constrangedor) que havia ali.
–Acho que até hoje não. - ela diz.
–Eu vi um palhaço hoje, e tipo.. Foi um palhaço, talvez seja da minha imaginação, mas, não sei. - Digo dando um breve suspiro, balanço minha cabeça em forma de indignação, ficar falando sobre problemas para alguém não é meu Hobby favorito.
–Um palhaço? Tem alguns aqui na cidade, tem um circo você deve ter visto algum deles. - Beverly diz, eu assinto com a cabeça. Talvez realmente seja isso, ou –NÃO.–

(Other minutes that will pass already, so s /n was in your house.)

  Eu assistia um programa insuportável de televisão, falando sobre como é preciso cuidar de crianças para elas não desaparecerem. Isso não é necessário, uma criança saí para a rua às vezes, não há como ficar grudado 100% do seu dia. Estico-me para trocar de canal a televisão, que estava fazendo alguns "chuviscos" já, mamãe ganhou ela quando se separou de papai. Ela diz que eles se conheceram na adolescência, uma bela ruiva, um gato preto, uma moça de olhos castanhos, e um moço de cabelos pretos ondulados, que usava óculos. O amor é lindo, mas realmente é terrível. Troco de canal, e vejo minha mãe falando no telefone com provavelmente minha tia, grito um "boa noite mãe", e subo para o meu quarto. Que dia, realmente.

                   "No momento de maior escuridão, os homens veem as estrelas."

Eu tossia após sentir o cheiro de uma margarida, ali eu poderia ter uma crise de –rinite alérgica.–Mas, infelizmente eu tinha aquela droga. Saí do jardim de casa, atravesando a rua para poder pegar meu gato, que mesmo sem ter motivos ele saía para o mato. Passo a mão levemente nos pelos finos e pretos do meu gato, acariciando suas costas, ele amava aquilo.
( It really took a few minutes.)
Eu passava minha mão pelas prateleiras da farmácia, tentando escolher qual remédio daria menos sono, ou qual daria mais efeito, remédio efetivo é um saco, mas também é bom, ou seja é sem sentido. Meus olhos (color of your eyes, s/n) reviraram ao ouvir a voz irritante de Henry, a pessoa mais insuportável da escola toda, ou como posso chamar aquele que se acha melhor que os outros mas morre de medo do seu pai policial. Olho pela porta da farmácia, vendo Henry Bowers gritando com alguém, qual o sentido dele gritar daquela altura? Idiota. Pego rapidamente um remédio que já comprei outras vezes para minha –terrível– rinite alérgica, e vou até o caixa me deparando com Eddie Kaskaprask, ou melhor Eddie, comprando um remédio talvez para sua asma, (ou sei lá, eu não perguntei qual remédio.) Redireciono meus olhos para ele, fazendo ele dar um pequeno sorriso, e eu –infelizmente– corar, não há sentido uma pessoa corar na minha opinião. Eddie passava seus remédios no caixa, fazendo eu em seguida passar à pequena caixa de remédio que havia pegado.
Eddie estava na porta da farmácia, provavelmente esperando Henry Bowers saí dali de perto, chego até ele.
–Ah, oi, Eddis. - digo, pensando qual o sentido de pessoas receberem Apelidos, por mas quê eu gostasse de ser chamada de _____.
–Oi, s/n. - ele dá uma pequena pausa. - como você está?
–Bem, na verdade - penso um pouco, tomar decisões são legais mas ao mesmo tempo não são, ah, deixa para lá. - quer que eu te acompanhe até em casa? Minha mãe conhece o pai do Henry, e bem, acho que ele não faria algo grave comigo e também, tanto faz se fazer. - digo, fazendo ele olhar para mim.
–Pode ser. - ele desce o pequeno degrau que havia ali. Fazendo eu descer logo em seguida, bem, lá vamos nós acompanhar meu talvez amigo, "friend."
(A few minutes of passing, walking to Eddie's house, cool.)
Ali entre nós não havia um silêncio constrangedor, e sim um silêncio confortável. Avisto a casa de Eddie no final da rua, uma casa bonita pelo visto. Olho para uma senhora ali na rua. Que tentava segurar todas as sacolas, mordo meus lábios, molhando os mesmos com a língua, e voltando ao normal.
–Ei Eddie, espera aqui, tá bom? Eu já, volto. - eu digo e ele assente com a cabeça, vou até a senhora ali.
–Oi, senhora, quer ajuda? - ofereço-me.
–Oh sim, obrigada. - ela diz, olho até o outro lado da rua onde Eddie olhava e me esperava. Sorrio com aquilo.
Coloco as coisas da moça em cima da mesa da sua cozinha.
–Ah, já vou indo então. - digo saindo de seu jardim.
–Oh, até mais bela moça! Obrigada. O amor é lindo não? - ela direciona seu olhar a Eddie que arrumava algo em sua ponche-te.
–Ah, de nada. - sorrio, e coro levemente. Acompanhando agora Eddie's até o caminho de sua casa.
–Tchau, Eddie. - faço um "aceno" como uma despedida, e volto até em casa. Uau, bela tarde s/n.
(A few hours, maybe a couple.)
Eu ria de uma história que minha mãe havia contado sobre meu pai, por mas que eu tenha morado com ele eu não lembro muita coisa, apenas de sua voz e que ele era bastante alto para mim naquele idade. Ouço o telefone tocar alto.
–Já volto mãe. - sorrio, e ando até o telefone para atendê-lo
chamada on 📞
(bev) Oi, s/n? ----------- (__) Oi, beverly? aconteceu algo? como você tá?.
(bev) Sim, aconteceu, eu preciso que você e os meninos venham aqui, é urgente ---------- (__) Bev, o que aconteceu??
(bev) Eu não posso falar por telefone, eu liguei para os meninos e eles vão vim, por favor. --------------- (__) Ok.
chamada off 📞
Balanço a cabeça negativamente com o que Beverly Marsh havia acabado de falar, mas de qualquer forma eu iria ela é minha amiga. Volto até onde minha mãe está e me sento.
–Quem era filha? - minha mãe pergunta, tomando seu café.
–Era uma amiga minha - dou uma pausa, e suspiro. - ela quer que eu vá em sua casa, eu posso? - pergunto.
–Eu não sei, você sabe como é - ela quase termina sua frase, mas eu a interrompo.
–Sim, eu sei. Eu não vou ficar desaparecida mas. - Dou ênfase em desaparecida, ela ainda acha que vou sumir?
–Ok, pode. - sorrio demonstrando alegria, me levando e doou um beijo em sua cabeça.
–Obrigada mãe. - Sorrio.

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Capítulo gigante, 1628 palavras, uau, provavelmente maior capítulo que já escrevi. 😭

astronomy, ━EDDIE KASKAPRAKS. Onde histórias criam vida. Descubra agora