CAPÍTULO UM

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• Fortaleza •

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• Fortaleza •

— Lyra! — Daphne gritou atrás dela. — Ele está respirando.

Após guerra

Severus abre os olhos lentamente extremamente atordoado sem conseguir distinguir a sua realidade ou se estava vivo. Ele estaria no inferno? Provavelmente! - ele pensou - Porém ao ver tudo que ele ansiava ver ao abrir os olhos, considerou que ele estaria no céu, já que estava olhando nos olhos de quem ele tanto amava. Lyra. E por fim vagando pela aquela imensidão de azul que parecia dançar em muitos tons que tinha apenas no olhar de Lyra, ele escutar a voz doce de sua esposa o chamar.

— Lyra... — Por fim ele suspira ao ver sua esposa, em leve sussurrar grave. E querendo realmente saber se era de verdade a figura que ele via a sua frente, com suas bochechas rosadas sujas com pouco de terra, ele estica a mão para encostar no rosto angelical da mesma, e então Lyra vendo o esforço que Severus estava fazendo para apenas toca-la, se inclina e pega sua mão e colocar em seu rosto, provando para ele que ela era real.

— Eu estou aqui! Eu estou aqui! — Lyra repete ainda não acreditando que estava viva e com seu amado. — Seu pescoço! Seu pes-co-ço... — Lyra gagueja vendo o sangue lívido de Severus começar a escorrer pela sua mão, nervosa, ela aperta mais, não sabendo o certo oque fazer, fazendo Severus resmungar algo inaudível ao sentir dor, e Lyra se afastar assustada caindo nos pés de Daphne que estava atrás dela também. Não sabendo muito oque fazer, imediatamente recorre ao seu pai que se aproximava junto a Remus.

— Algo que corta! — Lyra pedi desesperada ao pai.

— Algo que corta?! — Que repetiu franzindo a testa, depois da guerra um tanto meio lerdo. — Ah! Para o sangue. — Grindewald exclama tirando uma adaga de seu paletó um tanto cheia de terra, fazendo Remus ao lado dele se indagar em suas expressões a quanto tempo ele estava com aquilo. — Olha só pestinha eu matei uns doze homens com isso — Lyra leva o instrumento ao pulso fazendo um corte — então está sujo... — não dando tempo a Grindewald de sequer complementar a informação, levando seu pulso na boca de Severus assim que o sangue lívido mancha a sua pele. E com isso sangue que escorria pelo pescoço do bruxo das trevas parece cessar e Lyra respirar profundamente, mais calma até ver os olhos do mesmo se fecharem.
— Severus! — Onde seu desespero retorna. Guiada por esse sentimento ela começa a puxar o paletó do marido, não se dando sequer conta de que apesar de ele estar com os olhos fechados, ele estava respirando normalmente. — Amor... morceguinho... — Com silêncio que recebia do bruxo das trevas, ela cravava as suas unhas mais fundo no paletó tentando acordá-lo — CRETINO ! — Atacando o peito de Severus, o estapeando em completo desespero, não entendendo porque ele não abria os olhos.

— Alguém pega ela, vai matar o homem de novo! — Grita Daphne, e Grindewald e Remus puxam Lyra, que caiu chorando nos braços do pai.

— Ele não quer acordar pai! Ele deveria acordar, não deveria? A horcruxe deveria deixar ele vivo. Por que ele não quer acorda pai?

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⏰ Última atualização: Aug 08 ⏰

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