Capítulo 5: Capitão Alvarez

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Cap. Victor Alvarez
Camagüey, Cuba
2014

Chego em casa e na televisão anuncia outro ataque no centro de Havana.

Alvarez: Esses malditos anormais... Sempre dando problema...

Gael: Pai... Sério? Sem palavrões dentro de casa...

Vejo Gael sorrindo com sua sopa ainda quente, vindo para a mesa.

Alvarez: Ah filho... Desculpa esqueci do jantar, eu estava...

Gael: Já sei pai, absolvido nisso. Desde que você entrou nessa força tarefa a 3 anos, eu quase não o vejo e eu estou no segundo ano de psicologia...

Alvarez: Sobre isso filho, eu fui transferido para os Estados Unidos e consegui uma bolsa pra você lá, fará psicologia em um das melhores!

Gael: É claro pai...

Fico feliz pela aceitação do meu filho e o novo rumo na minha carreira, vou até a foto da minha falecida esposa e coloco a mão no porta retratos, como alguma coisa e saio.

Duas semanas se passam, com todas as coisas arrumadas e empacotadas, Gael pede para ir na universidade reencontrar e se despedir dos amigos. Vou no cemitério para me despedir no túmulo da minha esposa.

Alvarez: Querida...

Um flashback vem a minha mente.

2010
Camagüey, Cuba.

Victor: Querida...

Lupe: Querido...

Victor: Quero passar todos os dias com você...

Gael: Eca...

Lupe: Um dia quando você casar, vai entender como é amar...

Uma avalanche vem sobre nós e nosso carro capota, perco a consciência e quando acordo sinto o sangue quente no meu olho esquerdo.

Victor: Gael, meu filho... Você está...

Gael: Sim pai, mas você não...

Gael está atônito e pelo que parece chorou, mas tenta não transparecer.

Gael: Mas a mamãe... Ela não responde...

Eu saio do carro, em torno de mim um caos acontece, um homem encima do prédio grita e agita as mãos e cada balanço de mãos é um tremor, rapidamente tiro Gael de traz e tento tirar Lupe do passageiro e ela acorda.

Victor: Graças a Deus mi amor... Eu tava tão preocupado com...

Puxo e sem perder tempo nós começamos a correr, eu não entendo o que está acontecendo e pedras começam a cair do céu... Então uma pequena acerta um homem que estava em meu lado e sua cabeça... Sangue voa no Gael e ele continua a correndo.

Uma força tarefa da polícia chega e se localiza nas extremidades, onde não está sendo atacado. Então acontece, eu olho para cima e vejo uma grande pedra caindo, empurro Gael para que não o acerte e então sinto um empurrão e estou no chão e a pedra está acertando minha esposa, o sangue dela voa em mim.

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