Sacerdos

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Avisos: linguagem vulgar, sexo explicito, relação homossexual (entre homens), desrespeito ao sagrado.

— Perdoe-me, Padre. Por que eu pequei...
— Pode falar, filho.
— Eu... tive desejos impuros, Padre. - suspira - Por um homem.
— Que... tipo de desejos?
— Eu desejo... - riso baixo - Eu desejo possuir essa pessoa... na capela da igreja, sob o olhar do seu Cristo crucificado. Desejo, fazê-lo se ajoelhar perante aos meus pés e rezar para mim enquanto se engasga--
— Filho... - interrompe com a voz fraca.
— Padre..? - pergunta em um tom divertimento. - Você não quer ouvir minha confissão?
— ... - suspira - Prossiga...
— Resumindo... Eu quero foder ele até que ele seja incapaz de lembrar do próprio nome. - sorri confiante - O que você me diz , Padre?
— Isso é... bem problemático, meu filho! - sussurra com a voz falhada.
— Não, Padre. Eu me refiro a minha proposta... - corrige com um tom suave.
— Qual proposta..?
— A de te foder a noite inteira na capela dessa igreja. - responde em um tom sério.
     O outro lado do confessionário ficou em silêncio até que o Padre se levantou e o som da porta se abrindo soou.
— Padre? - perguntou tentando afastar a diversão do tom de voz.
     A cortina se levantou e o homem permaneceu sentado olhando para o padre cuja expressão estava oculta pelas sombras.
— Você tem noção da gravidade do seu pecado? - o homem de Deus perguntou lentamente.
— É óbvio que, sim. E não tenho nenhuma intenção de fugir da minha punição, Padre. - respondeu com um sorriso malicioso.
     O padre se virou e começou a caminhar lentamente.
— Vamos... - chamou enquanto se afastava.
— Tenho uma dúvida, Padre. - o homem perguntou enquanto se levantava e começava a seguir o mais velho. - Estamos indo para que eu seja punido ou agraciado? - provocou enquanto acelerava o passo para andar lado a lado com o outro.
— ...Ambos. - o padre sussurrou enquanto abria a porta da capela principal.
     A porta se abriu com um rangido suave seguido do som dos passos ecoando pela grande sala de teto abobado. Quando o padre se virou para fechar as portas uma mão segurou o interrompeu mantendo a mesma aberta.
— Por que você está fechando a porta? - a voz do homem veio por cima da seu ombro em um tom suave.
— Por que se alguém entrar vai ver a gente... - o padre gaguejou enquanto mantinha a mão na porta de madeira.
— Primeiro... não há tranca, se alguém quiser entrar, vai entrar. - sussurrou enquanto descansava a outra mão na cintura alheia. - Segundo... Deixe que vejam. Não me incomoda em nada. - concluiu beijando o pescoço do padre lentamente.
— Você é incorrigível. - o mais velho repreendeu enquanto começava a fechar a porta.
     O homem esperou até que a porta estivesse fechada e apoiou as mãos na porta mantendo o menor preso entre seus braços. Envergonhado, o padre abaixou a cabeça fazendo os cabelos negros cobrirem seus olhos. Calmamente, o outro se aproximou e beijou o rosto corado com carinho.
Padre, olha para mim. Por favor... - implorou enquanto movia uma das mãos para o colarinho branco e puxava levemente.
— ... - o clérigo ficou em silêncio enquanto o tom rosado se tornava mais intenso na pele pálida.
     O colarinho se soltou e caiu no chão enquanto a mão se mudava seu objetivo e começava a abrir os botões lentamente. Os beijos se interromperam por um curto instante antes que o homem desse uma longa lambida que ia da base do pescoço até a orelha causando um forte arrepio no padre que soltou um ruído surpreso.
— Padre... isso é tão injusto... - sussurrou enquanto mordia a orelha do mais velho e terminava de remover sua camisa.
— O que... você quer dizer? - gaguejou enquanto segurava, por reflexo, a mão que rastejava até seus cinto
— Você quer que eu seja um crente virtuoso e adequado... - murmurou enquanto dava lambidas curtas no rosto do outro. - Mas como eu posso ser assim quando... só de ouvir a sua voz eu já fico duro. - acrescenta enquanto preciosa o padre contra a porta.
— Mas... você vai em todas as missas e -- o padre murmura entre suspiros.
— Unhum... - murmurou enquanto segurava o rosto do padre e erguia para olha-lo nos olhos - um teste de auto controle. Eu mereço um prêmio. - sussurrou antes de selar seus lábios em um beijo delicado.
     Uma das mãos envolveu a cintura do sacerdote e colaram s corpos enquanto a outra agarrava os fios negros e aprofundava o beijo tornando o contato mais duro. O homem encerrou o beijo mas manteve a proximidade, os dentes roçando contra o lábio alheio como se estivessem famintos por marcar a carne.
     O padre soltou um gemido baixo quando o outro se afastou mas se calou quando ergueu os olhos e viu o homem se despindo lentamente enquanto olhava fixamente para ele. Quando o cinto se foi e as mãos estavam a meio caminho de abrir a calça ele parou, o mais velho mordeu o lábio ansioso e tentou disfaçar que estava olhando.
— Padre... – o homem chamou em um tom suave. – Venha comigo. – chamou estendendo a mão.
— Para onde..? – o padre questionou dando um passos a frente.
— Para um lugar mais claro. – o homem respondeu puxando o menor em direção ao altar. – Eu quero ver você... e quero que você me veja. – concluiu subindo os 3 degraus que levavam ao altar de mármore.
     O sacerdote corou e escolheu o silêncio como resposta, vendo essa reação o outro apenas riu e se adiantou em retirar a bíblia do lugar e cuidadosamente levá-la até um banco sob o olhar confuso do padre.
— Porque você retirou a bíblia? – questionou em um tom suave.
— Vamos precisar do espaço. – respondeu se aproximando e puxando o outro pela cintura – E você não vai querer suja-la. – terminou começando um novo beijo.
     As mãos ágeis abrem a calça alheia que é abaixada até a metade das coxas, em um movimento rápido o homem ergue o mais velho e o senta som o altar, o mármore gelado arrancando um longo gemido do padre que parece completamente sem fôlego.
— Não sei se esse é o melhor lugar... para essas coisas. – o sacerdote murmura cobrindo o rosto corado.
— Você se refere a estátua do seu Cristo? – o maior pergunta enquanto termina de remover a calça alheia – Padre, a sua bíblia não fala algo sobre não cultuar estatuetas de divindades ou algo assim? – pergunta enquanto se ajoelha para remover os sapatos e jogar a calça para algum canta aleatório.
— A bíblia também manda não se deitar com um homem... – o moreno murmura virando o rosto.
— Primeiro... – o homem inicia enquanto feijão beijos suaves nas pernas do padre. – Eu tenho certeza que ela diz "na cama". E não estamos em uma cama. – fala entre um beijo e outro. – Segundo... – os beijo começam a se alternar com mordidas delicadas. – Ela diz: [...] como  com uma mulher. E eu te assegura que nunca fodi uma mulher como vou te foder. – completou com uma mordida na coxa pálida seguida de uma lambida lenta na área marcada.
— Você pode não fale essas coisas em voz alta na frente do, Senhor? – pediu enquanto tentava conter os suspiros.
— O seu Deus onisciente já está vendo tudo. Não é hora de ser puritano, Padre. – refutou enquanto libertava o pênis alheio da cueca.
     O clérigo ia retrucar mas as palavras morreram em sua garganta quando o mais novo apenas começou a lamber seu pau sem cerimônia alguma. Uma de suas mãos inconsciente se moveu até agarrar os fios ondulados enquanto a outra se firmava no mármore em busca de apoio.
     Com uma lentidão grande demais para não ser intensional, o mais novo de empenhou em lamber todo o falo antes de calmamente começar a engolir todo o comprimento do padre enquanto mantinha uma masturbação lenta na base. Em contrapartida, o clérigo estava bem longe de estar calmo com os olhos fortemente fechados e o lábio fortemente preso entre os dentes na tentativa de abafar os ruídos.
     O homem ergueu os olhos para o desespero do sacerdote e aumentou a intensidade enquanto usava a mão para acariciar os testículos alheios. Um gemido mais alto avisou sobre o ápice do padre, o mais novo apenas deslizou o máximo que pôde na boca e continuou chupando.
— Oh meu Deus... – o padre sussurrou ofegante.
     Com um 'pop' alto o homem se afastou e lentamente levou a mão a nuca do outro antes de puxa-lo para um beijo. Surpreso, o sacerdote apenas retribuiu passivamente enquanto sentia o próprio gosto em meio ao beijo.
— Não diga o nome do Senhor em vão, Padre. – o menor sussurrou enquanto lambia os lábios.
— Você continua falando essas coisas enquanto se comporta de maneira tão... – o moreno reclamou enquanto pousava uma mão sobre o colo escondendo a ereção que já estava retornando. – Você pode parar... com isso? – ofegou corado.
— O que você quer dizer, Padre? – perguntou abraçando o corpo do menor e arranhando a pele suavemente.
— Você sabe... – respondeu escondendo o rosto no ombro alheio. O homem apenas murmurou uma negação e começou a esfregar seus corpos. – é só parar... com essa enrolação.... e...
— Perdoe-me por interromper, Padre. Mas... – o homem apertou a carne pálida gerando um arrepio – o que você acha da gente passar para a parte mais divertida? – questionou enquanto se livrava da calça com uma calma calculada.
     O clérigo assistiu em silêncio enquanto o outro vasculha o altar por alguns segundos antes de se virar pra ele e balançar o vidrinho com o o óleo sagrado com um sorriso.
— Você não pode usar isso. – o padre disse exaltado.
— Por que?
— Porque é sagrado.
— Você também é um homen sagrado. E isso não tá me impedindo de te foder. – respondeu abrindo o frasco e derramando um pouco do conteúdo nos dedos para testar a consistência. — Veja, padre. – continuou ignorando o embaraço do outro – parece até que ele é feito pra isso.
— É óbvio que não. – o mais velho murmurou ainda de cabeça baixa.
     O homem apenas se aproximou e iniciou um beijo, dessa vez mais suave e lento. Enquanto isso uma de suas mãos puxou o menor para mais perto da borda e ele começou a brincar com a entrada alheia, apenas contornando e espalhando o óleo.
— Você está arrependido de aceitar a minha proposta, Padre? – perguntou enquanto começava a encinuar uma penetração.
— Por que está perguntando isso? – ofegou enquanto tentava manter os sons o mais baixo possível.
— Eu não sei se você está gostando... Você não me diz nada. – provoca enquanto desce pequenos beijos pelo pescoço e tronco alheio. – Como posso continuar sem saber?
— Eu... – o padre se engasgou com um gemido quando o outro começou a sugar um de seus mamilos. – Eu... gost--
     Sem nenhum aviso, o mais novo penetrou o primeiro dedo completamente enquanto mordia o mamilo rosado arrancando um gemido mais alto do clérigo que agarrou os cabelos do outro puxando os fios cacheados com força. Em resposta, o mais novo soltou um suspiro arrastado antes de começar a movimentar os dedo uma das mãos apertando a cintura do padre com força.
     No terceiro dedo, o padre já havia desistido de se silenciar e estava abraçado ao outro alternando entre gemer e retribuir o beijo intenso. Com uma mordida de leve o homem encerrou o beijo e se afastou um pouco fazendo o menor soltar o suspiro triste.
— O que foi, Padre? Está tão faminto assim, por mim? – perguntou enquanto fazia o outro se levantar e virar de costas para si. – Pu você se esqueceu que a proposta era "Te foder até que você se esquecesse do próprio nome"? – sussurrou enquanto pressionava o padre contra o altar de mármore.
— Por favor, me foda logo? – implorou com olhos marejados e rosto corado.
— Que assim seja. – respondeu enquanto agarrava o moreno pela cintura e sem mais enrolação o penetrava de uma só vez.
     A voz do sacerdote ecoou pela sala junto ao gemido arrastado do homem, com o pouco de controle que lhe restava o mais novo se dedicou a espalhar beijos e mordidas na pele clara enquanto uma de suas mãos apalpava o traseiro alheio e a outra envolvia o pênis do padre e iniciava uma punheta lenta.
— Porra... – sussurrou enquanto sentia seu interior ser alargado. A risada baixa ao seu pé do ouvido o deixou envergonhado de suas palavras, como se toda a situação não fosse ruim o bastante. Com um suspiro o padre desistiu de sua vergonha – Pare de rir e me foda de uma vez!
— Esse é o plano. – respondeu com um sorriso malicioso enquanto iniciava um vai e vem constante acompanhando o movimento da mão.
     Em poucos momentos o padre já não estava tão falante, ainda concentrado em marcar o pescoço alheio, o homem moveu a mão que estava na cintura que calmamente deslizou por todo o tronco corado antes de parar em frente aos lábios avermelhados. Instintivamente, o padre abriu a boca e começou a chupar os dedos que lhe foram oferecidos.
— Padre, desse jeito você parece uma vadia.. – gemeu enquanto aumentava a força das estocadas e acrescentava um terceiro dedos na boca do padre.
     As lágrimas já rolava pela pele clara junto a um fio de saliva que escorria por entre os lábios marcados,   os olhos azuis já estavam nublados de prazer a ponto do próprio padre não ser capaz de dizer quantas vezes havia gozado desde que as estocadas começaram, mas o líquido que escorria pelos dedos alheios indicava uma quantidade razoável de vezes.
    Os sons ecoavam pela sala sagrada enquanto as estocadas ficavam mais rápidas e intensas arrancando mais e mais gemidos da dupla até que, com um gemido que mais se assemelhava a um rosnado, o homem cessou os movimentos e derramou sua semente dentro do outro. Lentamente os dedos deslizaram para fora da boca do padre e viraram seu rosto para que o maior pudesse beija-lo com carinho, a outra mão manteve um movimento extremamente lento de sobe e desce no falo alheio.
— Certo... Isso foi muito bom... – o clérigo sussurrou sentindo o home se retirar de dentro de si.
— "Foi"? – perguntou enquanto assistia o líquido branco escorrendo pelas coxas marcadas. – Nós só estamos começando. – acrescentou enquanto deslizava o dedo pelas pernas pálidas.
— O que você quer dizer? – o sacerdote perguntou, atordoado demais para pensar direito.
— Eu ainda quero ver você cavalgar no meu pau, Padre. – falou introduzindo dois dedos na entrada do outro que gemeu em resposta. – Temos a noite toda.

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Eu: Toma, uma ilustração de presente para vocês

Eu: Toma, uma ilustração de presente para vocês

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