Avisos: linguagem vulgar, consentimento duvidoso (no início), sexo em lugar público, voyeurismo, insinuação de violência, relação homossexual.
Sam foi empurrado contra a parede. Uma mão envolvendo seu pescoço enquanto o ruivo usava seu peso para mantê-lo imóvel, o que era completamente inútil já que o moreno não tinha a menor intensão de se soltar.
— Não está se sentindo tão engraçado agora, né viadinho? – o ruivo perguntou com sarcasmo.
O moreno da uma risada curta antes de olhar o outro nos olhos com um sorriso malicioso.
— Estamos flertando ou brigando? – perguntou sorrindo.
— Eu vou quebrar a sua garganta com minhas próprias mãos. – o ruivo rosnou enquanto aumentava o aperto.
— Viu? É exatamente disso que eu tô falando. – murmurou com um sorriso – Mensagem confusas...
— Olha aqui, viadin--
— Eu sou o viado? Quem é foi que arrastou um cara para um beco escuro, empurrou ele para uma parede e tá se esfregando nele..? – o moreno perguntou em um tom sério.
O ruivo resmungou um pouco antes de soltar o outro e se afastar furioso.
— Êi! Alex, cadê você? – um voz chamou de um loca próximo.
Um rapaz de cabelos negros chegou e os três se encararam em silêncio por alguns segundos antes do Sam dar de ombros e começar a se afastar.
— Dessa vez, vai passar!as na próxima eu te arrebento, otário! – o ruivo exclamou recuperando a pose de valentão.
— Vamos ver se você ainda vai pensar assim quando eu te foder... – murmurou se afastando.
— O que você disse!?
— Eu disse: me desculpe pelo que eu disse, eu não quis ofender. – respondeu enquanto se virava com um sorriso antes de finalmente ir embora.———∆Ω∆———
Na manhã seguinte os alunos começaram a se reunir em frente ao colégio onde haviam dois ônibus aguardando.
Os professores confirmaram a presente de todos os alunos eles embarcaram e seguiram viagem rumo a cabana alugada pra festa de formatura. Ambos os ônibus estavam um caos completo com cantoria e animação.
Sam estava sentado em um canto observando enquanto Kyle conversava com seu futuro namorado - se tudo corresse conforme o plano - do outro lado do ônibus. No banco de trás deles Alex e sua gangue de idiotas conversava alto sobre pegar o máximo de garotas possível durante a festa fazendo o moreno sorrir por algum motivo desconhecido.
Algumas horas depois os jovens já haviam se espalhado por todo o terreno da propriedade evitando as áreas mais afastadas de floresta onde havia pouca iluminação e a música que soava na cabana de madeira era quase inaudível em meio as árvores e arbustos fechados. Alex caminhava lentamente pela trilha quase invisível na pouca iluminação, a água pingando pelos cabelos ruivos conforme ele mantinha sua marcha furiosa mata a dentro.
Sam, se escondeu atrás da árvore e tapou a boca abafando a risada. Quando o outro já estava próximo do local escolhido ele saiu do seu esconderijo e se esgueirou por trás dele.
— Quando eu encontrar esse nerd eu juro que eu mato ele... – o ruivo rosnou enquanto tirava o cabelo da frente do rosto e olhava em volta.
Sam se aproximou empurrou o outro contra uma árvore, uma mão prendendo um dos pulsos nas costas enquanto a outra empurrava a cabeça alheia contra o tronco largo da árvore.
— O que diabos!?
— Alexander... você estava me procurando? – perguntou com um tom de falsa inocência.
— O que você está fazendo!? – exclamou enquanto tentava se soltar.
— Evitando que você fique violento... – respondeu enquanto prensava o menor contra a árvore usando o próprio corpo. – Mas vamos direto ao que interessa...
— "O que interessa" porra nenhuma! – rosnou tentando se soltar.
— Alex... – o moreno começou ignorando o outro e aproximou o rosto do outro. – Porque você gosta tanto de chat os outros de viado?
— Porque você e seu amiguinho otário são dois viados!
— Sabe o que eu acho, Alex? – continuou ignorando a ofensa alheia – Eu acho que você chama os outros assim por que você pensa que isso é uma coisa ruim... – fala com um tom suave – Porque você sente que isso e ruim.
— Aonde você quer chegar com isso? – perguntou parecendo preocupado.
— Você tem medo que os outros descubram. – sussurrou enquanto se aproximava colando os corpos.
— Descobrir o quê, seu viadinho? E por que você tá tão perto!? – gritou enquanto tentava soltar o braço mas sem nenhum sucesso.
— Descobrir que você fica de pau duro para os caras. – sussurra enquanto morde a orelha do outro que fica imóvel por um momento tentando processar o que estava acontecendo.
— Qual a porr--
— Quieto. – ordena enquanto move a mão dos cabelos ruivos para a boca alheia o calando. – Alex... é o último dia da gente no colégio. Porque se prender a regras antiquadas que vários velhos tristes criaram muitos anos atrás? – perguntou enquanto friccionava os quadris juntos.
Sam encarou os olhos negros que devolveram o olhar com fúria e bochechas levemente coradas. Com um sorriso malicioso ele começou a beijar o pescoço pálido enquanto presionava um dedo contra os lábios alheios e a ereção se destacando em meio ao contato próximo dos corpos.
— Eu poderia te foder a noite toda... – murmurou enfiando um dedo na boca alheia. – Se você quiser. – completou lambendo o pescoço do ruivo lentamente. – Você quer, Alex? – perguntou tirando os dedos da boca alheia, deixando um rastro de saliva pra trás.
— Vai se foder! – exclamou ofegando.
— Eu vou TE foder. – corrigiu agarrando a garganta alheia delicadamente.
— Cala a boca. Você não sabe do que está falando! – reclamou em um tom rígido.
— Então, Alex. Porque você... – sussurrou enquanto se afastava levemente só para que o ruivo se aproximasse novamente – continua se esfregando contra meu pau?
— ... – Alex ficou em silêncio e evitou o olhar arrogante do moreno.
— Se quiser que eu pare é só falar. Caso contrário vou considerar como um sim. – Sam explicou enquanto soltava o braço alheio deslizava a mão pela cintura do outro.
Quando o ruivo permaneceu em silêncio ele riu e deslizou a mão para as calças e começou a desabotoou as mesmas lentamente. Os dedos deslizando pela garganta do outro enquanto presionava de leve arrancando um suspiro.
— Você é bem gostoso para um babaca. – elogiou com um tom amável.
Uma mão deslizou para dentro das calças alheia enquanto a outro apertava a garganta com mais força mas tomando cuidado para não cortar o ar. Em contrapartida, a mão que início a masturbação era mais firme e intensa arrancando um gemido alto.
Sam apoiou a cabeça no ombro do ruivo escondendo o olhar faminto da visão do outro. Quando Alex ficou com a respiração mais acelerada indicando a aproximação do orgasmo, o moreno apenas parou os movimentos e afastou as mãos do corpo alheio.
— O quê..? O que você está fazendo? – Alex gaguejou enquanto virava o rosto para encarar o outro.
— Eu tive a impressão de que você não estava gostando. – respondeu enquanto levava a mão ao lábio e lambia a ponta dos dedos. – Eu estava errado?
— !!! – Alex estava prestes a falar algo quando pereceu entender algo e fechou a boca ficando em silêncio.
— Eu acho que não... – o outro provocou enquanto tirava os dedos da boca e dava um passo para trás – Acho que já vou indo. – completou se virando na direção em que vinheram.
— Espera! – o ruivo chamou por impulso mas logo cobriu a boca enquanto as bochechas ficavam avermelhadas.
— Acho que é o bastante pra hoje... – Sam murmurou.
O ruivo tirou mão da boca para questionar o significado disso quando teve as costas empurradas contra a árvore e beijado com intensidade, uma mão agarrou os cabelos da nuca e separou o beijo com um puxão permitindo que ambos pudessem recuperar o fôlego. Enquanto Alex tentava processar tudo ele foi virado novamente e teve as calças abaixadas até os joelhos permitindo que o ar frio da noite o atingisse em cheio causando arrepios.
— Essa noite vai ser inesquecível. – o moreno prometeu enquanto retomava o beijo
———∆Ω∆———
Alex se agarrou ao tronco da árvore com força, as pernas já estavam bandas e parecia incapazes de sustentar o próprio peso enquanto o moreno continuava com as investidas rápidas, se não fosse pelos dedos em sua boca abafando os sons o ruivo já teria chamado a atenção de alguém. Sam sorriu malicioso enquanto deixava marcas no pescoço alheio, e aumentava a velocidade das estocadas já se aproximando do seu clímax.
— Porra... – murmurou enquanto trocava os dedos pela própria boca e acelerava a masturbação que fazia no outro.
Ambos gozaram quase ao mesmo tempo, o ruivo sentiu o corpo ceder e foi amparado por Sam que o abraçou pela cintura evitando a queda. Com cuidado o rapaz virou e ergueu o ruivo o acomodando em seu colo enquanto dava pequenos selinhos nos lábios avermelhados do outro.
— Pensei que o capitão do time de futebol aguentaria mais que isso... – provocou com um sorriso.
— Cala a boca. – resmungou sob a respiração ofegante.
— Então tá. – começou ajeitando o ruivo em seus braços. – Sem mais palavras daqui pra frente. – completou penetrando o outro sem aviso.
Na manhã seguinte, Alexander iria amaldiçoar o moreno em silêncio enquanto passava o resto do dia dolorido e com sono , enquanto o causador de tudo parecia ter tido uma boa e relaxante noite de sono.———∆Ω∆———
Alex atendeu a ligação com um suspiro.
A: O que foi?
L: "Bom dia" pra você também.
A: Fala logo idiota.
L: Só liguei para saber como tá aí nesse acampamento da tortura.
A: Nada de mais--
L: Tudo bem, cara?— Tudo. Não foi nada... – o ruivo respondeu enquanto tentava se acalmar.
Já Sam, não tinha a menor intensão de facilitar a tarefa do outro e apenas chupou o pênis alheio com mais vontade, um segundo dedo se acomodando no interior do ruivo que quase se engasgou com o que dizia.
— Daqui a pouco aqueles idiotas vem chamar a gente para as atividades diárias. Vou desligar. – mentiu enquanto respirava fundo para segurar os gemidos.
— "Agente"? – pergunta com uma risada travessa. – Tá com mais alguém no quarto, Alex?
— Tchau! – exclamou desligando o celular bem hora que um gemido mais alto escapou de seus lábios mordido conforme gozava na boca do ruivo que pareceu não ter problemas para engolir tudo.
— Você adora quando tem alguém te ouvindo... – Sam murmurou enquanto se acomodava entre as pernas do outro – Me pergunto se você gostaria de plateia.
Alex ignorou o falatório do moreno e o puxou para um beijo lento.———∆Ω∆———
—
Mãe, eu voltei de uma viajem a menos de 4 horas... – Sam murmurou enquanto seguia sua mãe para fora do carro. – Por que eu tenho que vim aqui?
— Por que é portante que a família inteira venha – a mulher explicou com um sorriso – as coisas estão melhorando pra gente. E eu quero que Deus abençoe a nossa nova família. – completou enquanto subia as escadas de pedra.
Sam ia comentar alguma heresia quando ergueu os olhos para as portas da igreja e simplesmente de calou.
— Bom dia, padre. – a mulher saudou amigavelmente. – Eu ainda não te conheço... – comentou para o homem parado a porta.
— Ah... Eu sou o padre Dominic. Fui transferido para cá a poucos dias.
— É um prazer conhecê-lo, Padre. – Sam disse com um sorriso enquanto observava o outro homem.
O rapaz passou a frequentar a igreja obedientemente desse dia em diante. Afinal, ainda faltavam muitos meses para o início das aulas na faculdade e não havia mal algum em fazer esse pequeno esforço por sua amada mãe.———∆Ω∆———
Fanart comemorando
o fim do 1º arco
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Seleta
Fanfiction4 histórias de pontos diferentes acompanhando momentos marcantes na vida de alguns jovens. Será dívida em arcos focados em cada um desses jovens. A intenção é que cada capítulo possa funcionar de forma independente e foque em um gênero diferent...