Conde do norte

CAPÍTULO 32

Para Cuthbert Mockridge, pareceu apenas uma questão de minutos entre o momento em que ele chegou ao banco e o momento em que um acordo foi decidido com o goblin chefe. Enquanto ele revia mentalmente as negociações, ele percebeu que elas eram na verdade muito simples. Então, é claro, o motivo pelo qual o banco havia fechado foi um tanto pequeno e simples também.

"Em que data você pretende reabrir suas portas?" Mockridge perguntou a Lord Gold diplomaticamente enquanto Harry assistia.

"Você tinha um dia em particular em mente?" Gold respondeu preguiçosamente enquanto revisava uma cópia escrita de suas negociações e decisões.

Harry, que optou por permanecer afastado das negociações, decidiu intervir. "Posso sugerir que você espere para reabrir o banco até que o Ministério fique sob o controle de um novo Ministro da Magia?"

"Essa é uma sugestão excelente, Lord Polairix." o goblin disse, olhando para Mockridge para ver se ele concordava com a ideia de Harry.

"Seria o melhor, eu acho." Mockridge concordou.

Lorde Gold sorriu maldosamente ao devolver a cópia do acordo à mesa e começou a acrescentar uma última coisa a ele. "Alguém tem que decidir quando o Ministério está estável o suficiente para o banco reabrir. Eu acho que você é inteligente o suficiente para tomar essa decisão, Mockridge. Estou colocando que o banco vai reabrir quando você, Cuthbert Mockridge, assinar formalmente uma declaração de que o Ministério é estruturalmente estável. "

Uma risada alegre explodiu dos lábios de Harry. - Eu mesmo não poderia ter planejado isso melhor, Lorde Gold. Sua pequena provisão poderia tornar a ascensão de Cuthbert ao cargo dez vezes mais provável.

"Esperemos que sim." Mockridge murmurou. "Precisamos assinar formalmente o acordo e fazer cópias." Ele olhou para Harry. "Você assinaria como testemunha?"

"Não tenho certeza se a população bruxa apreciaria o que minha assinatura significaria em relação às minhas relações com você e Gringotes." Harry afirmou. "A reação deles pode fazer com que tudo saia pela culatra."

Mockridge sorriu para Harry. "Ninguém além de nós verá o acordo assinado. Se eu me tornar ministro, não posso declarar ou reconhecê-lo automaticamente como inocente, mas depois que a poeira assentar com esta guerra, e ou se houver uma oportunidade, sua assinatura neste acordo vai percorrer um caminho no sentido de torná-lo favorável. "

"Ele está correto." Lord Gold afirmou, dirigindo-se a Harry. "Eu chegaria ao ponto de fazer você assinar como mais do que uma testemunha - talvez como o 'mediador' ou 'juiz'."

"Tudo bem então." Harry concordou.

Lorde Gold acenou com a cabeça e com um gesto complicado e um pouco de magia, convocou outro goblin que estava carregando uma tinta e pena especiais colocadas no escritório. O outro goblin saiu e Lorde Gold preparou a pena e a tinta para serem usadas. "É isso que usamos para assinar tratados formais e vinculativos." ele explicou.

"Não tenho certeza se posso assinar legalmente o acordo. Não tenho autoridade para assinar tratados em nome do Ministério da Magia." Mockridge apontou com cautela. "Nosso acordo não seria vinculativo."

"Eu já levei isso em consideração." Lord Gold disse, tranquilizando Mockridge. "Com base nas leis bruxas, tanto antigas quanto contemporâneas, você pode assinar o tratado contanto que seja formalmente ratificado pelo Ministro da Magia dentro de um ano da assinatura ou antes de sua implementação."