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Analu

2 semanas depois

Passei esses dias todos com minha mãe no hospital, voltamos pra casa já

Eu tava bem acabada, minha mãe estava com câncer,e ele já tinha de espalhado pelo corpo todo.

O médico disse que ela teria pouco tempo de vida daqui pra frente, tava tentando ao máximo aproveitar essas duas semanas com ela.

Eu tava com tanta medo, o aluguel da casa estava super atrasado e eu precisava ir dar uma explicação pro jota.

Eu: mãe, vou ir resolver uma coisas e trazer a mãe da ju pra te ver, ela falou que queria vir te ver.- ela assenti.- já,já tô de volta

Eu iria passar na boca e ir na casa da tia Joana pra ela vir aqui em casa, já tinha avisado ela sobre minha mãe ter pouco tempo de vida.

Subi direto pra boca e tava lotada de macho com os fuzil,eles me olharam e sorriram.

Parafuso: de qual foi aninha?.- chegou perto de mim.

Eu: o seu chefe tá aí? .- ele assenti.- preciso conversar com ele, ele tá ocupado?

Parafuso: calma ae.- ele bateu na porta e abriu entrando, logo voltou.- entra aí aninha.

Eu: licença.- entrei na sala e estava jota e o Charles.

Jota: eai, de qual foi?.- Charles me olhando balançando a cabeça.

Eu: preciso conversar sobre o aluguel da casa.- esfreguei minha mãos uma na outra.

Jota: manda.- pegou um dos papéis que estavam encima da mesa.

Eu: é que esse primeiro aluguel desse mês eu ainda não paguei.- passei a mãos na minha calça que estavam soando.

Jota: 250, tô vendo aqui na folha.- me olhou colocando a folha encima da mesa.

Eu: você se importaria de eu pagasse mês que vem?.- charles o olhou.- é que eu tô meia apertada esse mês.- cocei meu braço.

Eles ficaram calado por um tempo,  jota olhou para o charles que deu de ombros.

Meu Deus  o que eu vim fazer aqui.

Jota: tá suave, sem pressa.- assenti.

Eu: Obrigada, de verdade.- me virei pra sair.

Charles: tá precisando de algo Ana?.- me virei olhando pra ele.

Eu: não,  tá tudo certo.- sorri amigável.

Jota: tua mãe tá melhor?soube que ela já tá em casa.- arqueei a sobrancelha.

Eu: tá sim, graças a Deus, Deus tá cuidando dela.- sorri

Charles: amém então,qualquer coisa nos tá aqui.

Me virei e sai da sala descendo o morro rumo a casa da Julia, bati na porta e esperei ser atendida.

Ju: Oi Ana.- me abraçou.

Eu: Oi amiga.- a abracei forte.- sua mãe está?.-ela assenti.

Ju: tá na conzinha, vamos lá. - segui ela até a conzinha.- mãe a Ana.

Ela virou me olhando e veio me abraçar.

Eu: Oi tia.- sorri.

Joana: Oi filha, ju eu vou ir ver a erika.- ju assenti.

Ju: vamos marcar algo depois Ana,  tem tempo que não saímos juntas.

Eu: a gente marca, deixa eu ir lá- abracei ela.

Joana: fiz um bolo pra levar pra ela.

Saímos da casa dela indo pra minha, o caminho todo ela foi conversando comigo.

Abri a porta de casa e minha mãe estava sentada no sofá, assim que ela é Joana se olharam começaram a chorar.

Eu sorri com o ato de ver um a outra de abraçando.

Eu: vou sair e deixar vocês a sós, daqui a pouco volto.

Sai de casa e me sentei na calçada olhando o movimento do morro, peguei uma pedrinha que estava no chão e comecei a riscar o asfalto ali

Dinho: cole Ana.-olhei pro lado vendo ele.- tu sumiu guria.- sorri de lado.

Eu: tô cuidando da minha mãe por esses dias amigo.- ele se sentou do meu lado.

Dinho: entendi, agora vamo bater papo sério aqui.- olhei pra ele confusa.

Eu: pode dizer.- mexi as mãos.

Dinho: se tá precisando do que?.-neguei com a cabeça

Eu: de nada amigo, eu tô bem, tá tudo certo.- ele negou com a cabeça.

Dinho: se quer mentir pra malandro Ana Luiza, não vem com essa, eu sei da situação da sua mãe, sei que tu tá toda apertada por estar sem serviço.- eu o olhei.

Eu: aperriada eu sempre estive amigo, é só um momento ruim, vai passar.- pensei positivo.

Dinho: presta atenção, qualquer bagulho que você precisa é pra me comunicar, não quero você necessitando de nada, tá ligada?.- assenti.

Eu: anda me vigiando?.- ele riu

Dinho: tu acha o que? Se some e deixa todo mundo preocupado, quer o que?.- se levantou.

Eu: palhaço, não é pra ficar me vigiando.-me levantei limpando minha calça.

Dinho: então não some de novo.- me abraçou beijando minha cabeça.- vou marcar pra nós sair um dia desses.

Eu: eu tenho que ver se dá. - ele negou.

Dinho: comigo não tem essa, ou é sim ou é sim,e você não tem escolha.

Revirei os olhos e ele saiu se despedindo de mim, dinho foi o um anjo, nunca imaginei estar de amizade com os meninos do morro.

Mas o dinho foi o melhor, ele é um bom amigo, eu gosto demais dele em tão pouco tempo.

Querem maratona?

Amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora