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Analu

No dia seguinte eu acordei 4:30, fui tomar banho é sai enrolada na toalha, tava um pouco frio.

Vesti uma calça legging,uma blusa preta, calcei meu tênis fixa branco com rosa, arrumei meu cabelo deixando ele solto mesmo.

Peguei uma bolsinha que eu usava de lado mesmo, peguei minha carteira e coloquei dentro da bolsa junto com meu dinheiro.

Abri a porta do quarto é vi a porta do quarto da minha mãe escorado, abri a porta de vagar e ela estava sentada na cama

Eu:mamãe?.- entrei no quarto.- a senhora tá passando mal?

Ericka: só com dor de cabeça é dor no corpo.- peguei os remédios dentro da gaveta do gavetete  ao lado da cama.

Dei o comprido pra ela é fui buscar água, aproveitei e olhei o horário dos outros remédios dela.

Ela tomou os remédios e logo pegou no sono, os remédios era forte e acabava dando sono nela.

Passei a mão no cabelo dela é deixei o celular dela ao lado dela.

Abri a porta do quarto e sai fechando, peguei minha bolsa que ficou encima do balcão e sai trancando a casa.

Guardei a chave é fui descendo o morro, ainda estava escuro, passei na barreira pelos meninos

Eu: Oi meninos.- comprimentei eles.

Eles acenaram e sorriram, corri para o ponto porque o ônibus deveria estar chegando.

Sentei no banco do ponto cansada, suspirei e vi o ônibus virando a esquina.

Ele parou é eu entrei.

.....

Sai do serviço as cinco da tarde, troquei de posto com a menina que começava a trabalhar a noite.

Me despedi delas é fui saindo do shopping,mas antes  parei pra comprar um hambúrguer para levar para minha mãe.

Fui para o ponto,o ônibus só passava as 17:20 é ainda eram 17:06.

Fiquei um bom tempo no ponto, o ônibus passou e eu entrei,  depois peguei outro ônibus que iria direto para o ponto perto do morro.

Desci do ônibus é fui andando o resto da caminho, fui pra entrada  da favela e não me deixaram entrar.

Eu: o que tá acontecendo parafuso? Eu preciso passar, minha mãe.- ele me segurou

Parafuso: aviso do chefe,ninguem sai,ninguem entra,os cara vão invadir.

Eu: mas parafuso,minha mãe, se tá ligado.- ele negou.

Parafuso: pô preta, não posso te ajudar nisso aí, é ordens, posso ser cobrado .- assenti.

Parafuso era neto da minha vizinha do lado, dona Maria, ela quem criou ele.

Ouço um tiro e longe é parafuso mandou eu correr,sai da entrada do morro.

Meu coração acelerou é eu comecei aí ficar desesperada, corri parar qualquer rua ali perto do morro e me escondi.

Meu telefono tocou é era minha mãe, meu coração deu uma batida errada na hora.

Ligação.

Mae: filha?.- falou sem voz.

Eu: mãe, tá tudo bem, fica calma.- falei apavorada.

Mae: eles estão invadido minha filha,cadê você?.-começou a chorar.

Eu: eles não me deixaram subir, vai ficar tudo bem, eu vou ligar para as meninas e uma delas vai aí.

Ligação of.

Minha mãe tinha muitas crises quando tinha invasão, ela tinha muito medo,nossa casa já foi invada duas vezes pelos inimigos, eles já atiraram nela.

É agora que ela tá cheia de problemas isso só piora mais, a pressão dela sobe, uma vez ela deu convulsão.

LIGAÇÃO

Eu: Julia?

Ju: amiga? Aconteceu algo?

Eu: eu preciso da sua ajuda amiga, não me deixaram subir, minha mãe tá passando mal.

Ju: Meu Deus amiga

Eu: por favor,tenta ir ficar com ela

Ju: eu não vou conseguir sair amiga, JP sempre coloca segurança  enfrente a casa

Eu: eu não sei o que fazer então amiga,ela vai passar mal.

ju: você tá aonde?

Eu: tô na primeira rua antes de chegar ao morro.

Ju: não sai da aí, eu vou dar um jeito de te ajudar

Eu: tá.
 
LIGAÇÃO OF

Meu coração começou a disparar é eu tava tremendo, eu sabia que minha mãe tava passando mal.

Algumas horas depois meu celular tocou,a Ju

LIGAÇÃO

Ju: amiga o Jota tá indo te buscar

Eu:que?

Ju: ele vai te deixar em casa, você não pode subir sozinha no meio do tiroteio.

Eu:tá.

LIGAÇÃO OF

Ouvi um barulho de moto é vi o Jota parando ao meu lado.

Jota: sobe, rápido.

Me aponhei em seus ombros é subi na moto, ele acelerou é subiu o morro.

Vi alguns corpos no chão é tratei de não olhar para nenhum lado.

Ele parou a moto enfrente minha casa é eu desci rápido quase caindo.

Eu: Obrigado pela ajuda.- corri pra dentro.

Olhei para minha mãe que estava deitada no sofa com a mão no peito, corri para pegar os remédios delas é  o aparelho de medir pressão.

A pressão dela tava alta, dei o remédio da pressão pra ela é os outros, logo a gente foi pro quarto é ela pegou no sono

Me desculpem por nao ter postado ontem, acabei esquecendo e postei hj

Amor bandidoOnde histórias criam vida. Descubra agora